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Origens do potencial de membrana Excitabilidade celular

Origens do potencial de membrana Excitabilidade celular. Origens do potencial de repouso. Todas as células apresentam uma diferença de potencial elétrico (voltagem) através da membrana. Alterações na permeabilidade iônica da membrana levam a alterações do potencial da membrana.

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Presentation Transcript


  1. Origens do potencial de membranaExcitabilidade celular

  2. Origens do potencial de repouso • Todas as células apresentam uma diferença de potencial elétrico (voltagem) através da membrana. • Alterações na permeabilidade iônica da membrana levam a alterações do potencial da membrana

  3. Lei de Ohm, I = V/R = g.V I V Algumas medidas elétricas • Potencial (E,V) – V (volt) • Carga – C (coulomb) • Corrente (I)– A (ampere = C/s) • Resistência (R)– W (ohm = V/A) • Condutância (G) – S (siemens = A/V)

  4. -80 mV 0 mV - - + + + - - + - + + - - + + - + - - + + - + - Registro do potencial de repouso

  5. As concentrações iônicas são diferentes dentro e fora da célula

  6. Os íons são segregados por transportadores presentes na membrana que realizam transporte ativo 3 Na+ 1 2 K+ ATP ADP + Pi 3 Na+ 2 Ca++ 3 1 - Na/K ATPase 2 – Trocador Na/Ca 3 – Ca-ATPase reticular

  7. A Na/K ATPase é eletrogênica, porém sua contribuição direta para o potencial de repouso é pequena • A inibição da Na/K ATPase por digitálicos cardiácos (ouabaína) despolariza a célula por poucos milivolts (2-16), em média. • Músculo esquelético: 6-8 mV. • Músculo cardíaco: 12-16 mV.

  8. Potencial de equilíbrio eletroquímico (m) de um íon (J/mol) • Diferença de energia potencial do íon+ entre dois compartimentos (Dm): K+ K+ Cl- Cl- 0,01 M KCl 0,1 M KCl Lado 1 Lado 2

  9. Cálculo do potencial de equilíbrio eletroquímico (m) de um íon (J/mol) • Diferença de energia potencial do K+ entre dois compartimentos (Dm): • O fluxo Iônico se dá do lado com MAIOR potencial para o lado com MENOR potencial. Dm (K+) = mA(K+) - mB(K+) = RTln [K+ ]A/[K+ ]B + zF (EA - EB) Potencial químico + Potencial elétrico R = constante dos gases T = temperatura em K z = valência do íon F = constante de Faraday EA - EB = diferença de potencial através da membrana

  10. - + K+ Cl- Cl- K+ K+ K+ K+ K+ Cl- K+ K+ Cl- K+ Cl- K+ Cl- Cl- Cl- Cl- K+ K+ Cl- Cl- K+ K+ Cl- Cl- Cl- 0,01 M KCl K+ 0,1 M KCl K+ Cl- Cl- Potencial de equilíbrio iônico (Ei)Potencial elétrico que contrabalança o potencial químico gerado pela diferença de concentração iônica.Fluxo líquido nulo! Membrana permeável apenas ao cátion 59 mV Lado 1 Lado 2

  11. Se a membrana é permeável apenas ao ânion o potencial inverte de sinal - 59 mV K+ K+ Cl- Cl- 0,01 M KCl 0,1 M KCl Lado 1 Lado 2

  12. Se ambos os íons se difundem igualmente não é gerado o potencial de equilíbrio Membrana permeável a cátions e ânions (ambos potenciais de equilíbrio se anulam) + - 0 mV K+ K+ Cl- Cl- 0,01 M KCl 0,1 M KCl Lado 1 Lado 2

  13. A partir da equação anterior chegamos a equação de Nernst Ei = potencial de equilíbrio R = constante dos gases T = temperatura em K z = valência do íon F = constante de Faraday Ci= concentração interna do íon Co= concentração externa do íon

  14. Equação de Nernst Substitundo as constantes RT/F e multiplicando pelo fator de conversao do logaritimo natural (ln) para logaritimo de base 10 (log), 2.303 temos entao, para a temperatura de 37oC,

  15. Potenciais de Nernst para os principais íons de importância fisiológica

  16. Força eletromotriz (FEM) FEM = Em - Eeq Para uma célula com Em = -80 mV FEMNa = Em - ENa = -80 mV - (+60 mV) = -140 mV FEMK = Em - EK = -80 mV - (-94 mV) = +14 mV FEMCa = Em - ECa = -80 mV - (+129 mV) = -209 mV FEMCl = Em - ECl = -80 mV - (-80 mV) = 0 mV

  17. A membrana celular possui proteínas que formam canais que passam íons Canais podem ser seletivos para potássio, sódio, cálcio ou cloreto, ou para cátions ou ânions Os canais podem estar sempre abertos ou abrirem em resposta a algum estímulo Canal iônico (g) Os canais Iônicos podem ser vistos como condutores (g) porque passam corrente elétrica na forma de íons! Membrana (C)

  18. Corrente iônica (I) Lei de Ohm, I = V/R = g.V I IK= gK.(FEMK) INa = gNa.(FEMNa) V Erepouso No repouso ICa e ICl podem ser ignorados Então, no repouso IK = INa gK.(FEMK) = gNa.(FEMNa) Em -80 mV, gK.(14 mV) = gNa.(140 mV) gK/gNa = 10

  19. Equação da condutância de corda simplificada No repouso IK + INa = 0 Quanto maior a condutânciade um íon (gi) mais próximo o potencial da membrana ficará do potencial de equilíbrio desse íon (Ei)

  20. Células excitáveis • Células excitáveis são capazes de alterar ativamente o potencial da membrana • Os principais tipos de células excitáveis são neurônios e fibras musculares.

  21. Como alterar o potencial da membrana? gK gNa

  22. A membrana das células excitáveis responde ativamente a estimulos.A resposta mais típica é o potencial de ação. • Súbita e rápida despolarização “tudo-ou-nada” da membrana, que viaja ao longo da célula pico 0 mV repolarização 5 ms limiar Vrepouso pós-hiperpolarização

  23. Para que serve o potencial de ação??????? • Estimular a contração muscular • Estimular a liberação de neurotransmissores • Estimular a secreção de outras substâncias por células neurais e neuroendócrinas

  24. Dependência do potencial de ação ao sódio

  25. O potencial de ação e composto de duas condutânciassódio e potássio Potencial de ação gNa gK A condutância ao potássio ajuda na repolarizacão do potencial de ação

  26. out IC INa IK Ileak gNa gK gleak Cm ENa EK Eleak in O Potencial de ação se origina com a abertura dos canais de sódio dependentes de voltagem Medidas de CORRENTE em um potencial fixo IK tempo (ms)

  27. O Potencial de ação se origina com a abertura dos canais de sódio dependentes de voltagem -10 mV 5 ms -70 mV Corrente de sódio

  28. tempo (ms) As correntes de sódio e potásso que geram o potencial de ação são dependentes de voltagem Relação corrente (I) X Voltagem (V)

  29. As correntes de sódio e potássio podem ser isoladas farmacologicamente Tetrodotoxina (TTX)

  30. O potencial de ação possui um limiar de disparo

  31. O período refratário impede que o nervo entre em curto circuito após o potencial da ação. Após o disparo de um potencial de ação, a célula necessita de um tempo antes de disparar um próximo PA. Esse tempo chama-se período refratário • O Período refratário ABSOLUTO não depende da intensidade do estímulo • O período refratário RELATIVO depende da intensidade do estímulo

  32. Gerador de corrente distância A transmissão passiva das diferenças de voltagem ao longo da membrana é chamada de condução eletrotônica l = constante de espaço da membrana (1-3 mm)

  33. A bainha de mielina aumenta a velocidade de propagação do potencial de ação

  34. Canais de Na Célula de Shwann axônio Canais de K caspr caspr Canais de K internodo nodo de Ranvier A bainha de mielina aumenta a velocidade de propagação do potencial de ação Os nodos de Ranvier concentram os canais de sódio do nervo

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