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Membrana celular vegetal. CONCEITO. Nos vegetais clorofilados, a membrana vegetal é dupla, isto é, ocorre uma membrana vegetal semipermeável denominada membrana plasmática e outra de natureza celulósica. A membrana plasmática é comum tanto aos vegetais como aos animais.
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CONCEITO • Nos vegetais clorofilados, a membrana vegetal é dupla, isto é, ocorre uma membrana vegetal semipermeável denominada membrana plasmática e outra de natureza celulósica. • A membrana plasmática é comum tanto aos vegetais como aos animais. • A celulósica é característica das células dos vegetais clorofilados, sendo, por isso, preferível denominá-la parede celulósica. • Além da celulose, encontramos ainda matérias pépticas, tais como a pectose, ácidos pépticos, metapépticos e calose.
LAMELA MÉDIA • Denominam-se lamela média, ou cimento intercalar, as substancias que ficam entre as paredes de células vizinhas. • O cimento intercalar é constituído por substâncias pépticas. • Ela é que mantém as células ligadas entre si. • A primeira membrana que se forma nas células vegetais é denominada membrana primária, sendo de natureza celulósica.
Crescimento da membrana celular • Estando a membrana primária presente durante o crescimento celular, crescerá forçosamente. O crescimento da membrana celular se dá de duas formas: • Crescimento por intuscepção (crescimento em superfície) • Crescimento por aposição (crescimento em espessura)
Crescimento por intuscepção • Se faz a custa da intercalação de novas moléculas de celulose, elaboradas pelo protoplasma, entre as moléculas já existentes. • O crescimento em superfície pode ser por duas formas: • Geral ou regular: Quando se dá de maneira uniforme, nesse caso, a célula mantém sua forma original.
Localizado ou irregular: quando o crescimento se processa somente em alguns pontos da célula. • No caso, a célula não mantém sua forma original. • Ex: células pétreas.
Crescimento por Aposição • É o crescimento em espessura, podem ocorrer de dois modos: • Crescimento regular ou total. • Crescimento irregular ou parcial. • Exemplos: diversos tipos de colênquimas( tecido de sustentação ).
TIPOS DE PAREDE CELULAR • A primeira membrana que se forma nas células vegetais é de origem celulósica. • Forma-se no fim da divisão celular e permanece relacionada com o protoplasma vivo durante todo o crescimento celular, por isso o nome de membrana primária.
A membrana secundária surge após a célula atingir o crescimento máximo. • Ao contrario da anterior, não se relaciona mais com o protoplasma vivo, apesar de mortas, as células desempenham função mecânica, ou seja de sustentação.
MEMBRANA CELULÓSICA • membranas ditas celulósicas não são constituídas exclusivamente de celulose, a hemicelulose e certas pentosanas e inúmeros carboidratos entram em sua composição. • A celulose é insolúvel no álcool, no éter, na água e no clorofórmio. Sua propriedade mecânica é de grande importância, pois é muito resistente a tração e a tensão.
A celulose é um polissacarídeo de fórmula geral • C6H10O5 • Hidrolisada pelo ácido clorídrico(HCl) concentrado • É insolúvel na água, álcool éter e clorofórmio. • Algodão hidrófilo (Gossipumherbaceum L.) desprovidos de matérias graxas, é constituído quase que por celulose pura.
Membrana Lignificada • A palavra lignina provém do Latim lignum que significa lenho, madeira. • Corresponde a substância incrustante que se une a celulose nas paredes celulares especialmente nos tecidos esclerenquimáticos e xilemáticos(sustentação). • A lignina é um composto de natureza polimérica, não é uma substância simples. Uma série de compostos aromáticos possuindo estruturas químicas semelhantes àdavanilina e coniferina participa quase sempre da sua composição química (basicamente formado por unidades de C6C3 (Fenil propano). • A lignificação realiza-se paulatinamente na face interna da parede celular.
Membrana suberificada • A suberina é considerada por uns como oriunda de transformação da parede celulósica e por outros como resultante da atividade protoplasmática, é um complexo de substâncias relacionadas com os lipídeos. • Na sua composição entram ácidos graxos saturados e insaturados, os quais podem aparecer polimerizados ou esterificados por álcooissuperiores
Membrana Cutinizada • A cutina é constituída por um complexo de substâncias relacionadas com os lipídeos • Sob o ponto de vista químico, não é fácil o limite entre cutina e suberina. • Para alguns autores a principal diferença está no grau de polimerização de seus ácidos graxos sendo maior na cutina que na suberina.
A localização topográfica, todavia, constitui bom caráter pratico na diferenciação entre a cutina e a suberina, porque a cutina na maior parte dos casos está relacionada com células epidérmicas. • A cutina é menos permeável aos líquidos e aos gases que a celulose e se solidifica em contato com o ar. • Cora-se pelo sudão III e IV.
Membrana cerificada • As ceras encontradas no reino vegetal exercem função protetora. • Na composição química das ceras entram hidrocarbonetos parafínicos, álcoois alifáticos de número elevado de átomos de carbono, combinados ou não. • Aparece sobre a cutina e sobre a membrana celulósica, depositando-se em forma de bastonetes, granulações e revestimentos contínuos. Serve de proteção contra transpiração excessiva.
Membrana Hemicelulósica • O nome hemicelulose foi proposto por Shulze em 1891, para designar polissacarídeos extraídos das plantas por soluções alcalinas. • Estes polissacarídeos, por hidrólise, originam xilose, arabinose, galactose, manose, glicose e os ácidos glicurônico e galacturônico. • é considerada como substância de reserva, sendo desdobradas por enzimas especiais, elaboradas pelas plantas na ocasião de sua mobilização
Paredes silicificadas • são próprias de certas epidermes de plantas pertencentes à família Gramineae e à família Cyperaceae • A silicificação, processo de impregnação da membrana opera-se sob a forma de granulações microscópicas que ficam intactas quando se efetua a calcinação da planta • A forma desses corpos silicosos é constante para cada espécie vegetal, possibilitando a utilização deste caráter morfológico na sua diagnose.
Paredes silicificadas • São próprias de certas epidermes de plantas pertencentes à família Gramineae e à família Cyperaceae • A silicificação, processo de impregnação da membrana opera-se sob a forma de granulações microscópicas que ficam intactas quando se efetua a calcinação da planta • A forma desses corpos silicosos é constante para cada espécie vegetal, possibilitando a utilização deste caráter morfológico na sua diagnose.
Paredes mucilaginosas • A transformação de membrana celular em mucilagens ou em gomas recebe o nome de gelificação. • Quimicamente as mucilagens são polissacarídeos acídicos. • As sementes de linho possuem a região do tegumento rica em mucilagem.
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