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VII SIMPÓSIO NACIONAL DE ELETROMIOGRAFIA Instituto Internacional de Ciências Sociais - IICS. MONONEUROPATIA DO NERVO ULNAR E O DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL COM SÍNDROME DO DESFILADEIRO TORÁCICO. Garbino, JA & Cury Filho, M. SÃO PAULO –2010. HU : Hospital Universitário
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VII SIMPÓSIO NACIONAL DE ELETROMIOGRAFIA Instituto Internacional de Ciências Sociais - IICS MONONEUROPATIA DO NERVO ULNAR E O DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL COM SÍNDROME DO DESFILADEIRO TORÁCICO Garbino, JA & Cury Filho, M SÃO PAULO –2010
HU: Hospital Universitário ILSL: Instituto Lauro de Souza Lima VC: velocidade de condução DP: desvio padrão mse: membro superior esquerdo LLAF: latência do laço axilar F LD: latência distal L Ax: latência obtida com estímulos na axila SDT: sindrome do desfiladeiro torácico F20: mínima onda F de 20 estímulos Lista das abreviaturas
Dados clínicos • 21 anos, feminina (18/11/2008) encaminhada de HU com diagnóstico de mononeuropatia ulnar a esclarecer • Queixa: parestesias há > de 3 anos (17-18 anos de idade) na mão esquerda e perda de força e atrofia leve do 1º. espaço interósseo há 1 ano, sem queixas sensitivas e levemente progressiva. • Exame físico: Atrofia do 1º. espaço interósseo E. • Reflexos tendinosos mmss e ii; palpação de nervos: sem alterações
Pesquisa anterior Eletroneuromiografia realizada em HU com o diagnóstico (22/04/2008): Mononeuropatia do nervo ulnar esquerdo, de grau moderado, sem atividade desnervatória atual, comdesmielinizações segmentares por todo o trajeto do nervo Raio X coluna cervical: ndn Raio X colunadorsal: ndn Raio X coluna lombossacra: espinhas bífidas L5 e S1 Ressonância Nuclear Magnética da coluna cervical (22/07/2008): Dentro dos limites de normalidade
Exame 18/11/2008 - no ILSL: não foram encontrados sinais de desmielinização Condução motora: alterada na Onda F e redução leve da Onda M do ulnar E (axonal) Condução sensitiva: alterada no ramo dorsal do ulnar E
Achados de exame 18/11/2008 • Condução sensitivanormal no V dedo e sem resposta no ramo dorsal • Condução motora com redução leve da onda M ulnar esquerdo = alteração axonal • VC normais e simétrica, mesmo através do cotovelo • Inching normal através do cotovelo no ulnar esquerdo • Condução no cutâneo antebraquial medial (T1 e tronco inferior) normal e simétrica • Onda F no ulnar esquerdo aumentada 4,9 DP e normal no lado direito -0,3 DP.
Investigação Exame dermatológico: • Pele: ndn • Palpação de nervos sem espessamentos • Mitsuda: 5,0 mm - positivo: marginal • Índice baciloscópico: negativo • Biópsia da pele: não realizada - sem áreas suspeitas
Investigação • Biópsia de nervodo ramo cutâneo dorsal do ulnar esquerdo: nervo sem alterações histológicas • Imunoistoquímica (anticorpo anti-BCG): negativa 1 Garbino JA, Ura S, Belone AFF, Marciano LHSC, Fleury RN. As6 pectos clínicos e diágnosticos da hanseníase primariamente neural. Hansen Int 2004; (124): 9.
Acompanhamento De nov 2008 a fev 2009 sensibilidade e motricidade inalteradas e sem tratamento específico para hanseníase
Nova avaliação neurofisiológica em12/02/2009 axila punho L Ax ←→ LD Escolhemos um único teste: Latência do Laço Axilar F do ulnar (LLAF) 1 ↑ F LLAF= (F20 + LD) – 2X L Ax 1. Hong C-Z et al. Axilary F-Loop Latency of Ulnar Nerve in Normal Young Adults.Arch Phys Med Rehabil Vol 62, November l98l
Latência do Laço Axilar F do ulnar (LLAF) Diferença onda F 6,2 ms LLAF E: 9,3 D: 6,7 Diferença 2,6 ms LLAF= (F20 + LD) – 2X L Ax
Diagnóstico:síndrome do desfiladeiro torácico neurológica atípica • Sem distúrbios focais distais e ao longo do braço →o comprometimento proximal - plexual: síndrome do desfiladeiro torácico neurogênico (SDT) ≠ com hanseniase1 • SDT atípica 2 • Sem distúrbio sensitivo clínico - neste caso teve ? • variação anatômica radial sensitivo ← →ulnar sensitivo 3 até60% 4 • Progressiva (não neste caso até o momento) • A eletromiografia no mse poderia dar pistas para a SDT ? • Dependente do tipo de variação anatômica na região do desfiladeiro torácico (4 tipos) tem-se a distribuição da lesão • Julião OF. Contribuição para o estudo do diagnóstico clínico da lepra nervosa. Tese para docência-livre em Neurologia apresentada à Faculdade de Medicina da USP, São Paulo, 1945 • Colli BO. Síndrome do desfiladeiro torácico. In: Melo-Souza SE. Tratamento das doenças neurológicas. G-Koogan SA. Rio de Janeiro, 2000, p:366-8. • Hoffman MD, Mitz M, Luisi M, Melville BR. Paired study of the dorsal cutaneous ulnar and superficial radial sensory nerves. Arch Phys Med Rehabil 1988;69:591-594 • Loukas, M et al. The clinical anatomy of the communications between the radial and ulnar nerves on the dorsal surface of the hand. Surgical and Radiologic Anatomy, 2008; 30 (2):85-90
Variações anatômicas no desfiladeiro torácico e a Bseria mais provável neste caso • Bordas tendíneas escalenos anterior e médio: plexo • Trave fibrosa unindo processo transverso da C7 com a 1ª costela torácica: tronco inferior • Costela cervical completa: raizes C8, T1 e tronco inferior • Ramo arterial para a tireóide da subclávia: tronco médio e inferior Colli BO, 2000 A) B) D) C)
ENMG de seguimento em 22 abr 2010:comprovando o envolvimento do tronco inferior Extn Indicis: C8, C7tronco inferior I Inter Dorsalis:C8, T1 tronco inferior
Instituto “Lauro de Souza Lima” Coordenadoria de Controle de Doenças Secretaria Estadual da Saúde BAURU – SP http://www.ilsl.br jgarbino@ilsl.br