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OS RECURSOS HÍDRICOS BRASILEIROS. UD: II - ASSUNTO: 2.4. Os recursos hídricos BIBLIOGRAFIA DE REFERÊNCIA: ADAS, Melhen e ADAS, Sérgio. Panorama Geográfico do Brasil: contradições, impasses e desafios socioespaciais . 4ª edição reformulada. São Paulo: Moderna, 2004.
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OS RECURSOS HÍDRICOS BRASILEIROS UD: II - ASSUNTO: 2.4. Os recursos hídricos BIBLIOGRAFIA DE REFERÊNCIA: ADAS, Melhen e ADAS, Sérgio. Panorama Geográfico do Brasil: contradições, impasses e desafios socioespaciais. 4ª edição reformulada. São Paulo: Moderna, 2004. OBJETIVO(S) ESPECÍFICO(S) A SER(EM) ATINGIDO(S): a. Analisar as principais características das bacias hidrográficas brasileiras; b. Destacar a importância das hidrovias na integração territorial e no escoamento da produção; c. Discutir a degradação dos recursos hídricos brasileiros.
Considerações iniciais - Hidrografia brasileira influenciada por regimes de chuva abundantes (climas equatorial e tropical); - intensa atividade erosiva e de sedimentação.
Bacias principais a) Bacia Amazônica – a maior do mundo – 6,4 milhões km2 (60% - 3,9 milhões km2 em território brasileiro). - importante via de circulação, alem de possuir o maior potencial hidrelétrico do país; - rio principal: Rio Amazonas – 6.600 para 7.100 km de extensão - (Apurimac, Ucayali, Solimões – o Marañon deságua no Ucayali) – ultrapassou o Nilo (6.670 km) e o Mississipi (6.800 km);
- pouca declividade em território brasileiro – rio de planície – imposição de grandes alagamentos, além da distância dos grandes centros industriais e urbanos do país; - o item anterior deve ser revisto, pois já há tecnologias a serem implementadas nas novas usinas hidrelétricas que serão construídas na Amazônia, diminuindo os alagamentos – usinas bulbo – e a perda de energia decorrente das grandes distâncias;
- O Rio Amazonas em números: até Iquitos, no Peru, percorrendo 1.900 km, queda de 5.440 m pelos Andes. - Nos outros 5.200 km, queda de,apenas,60 metros; o rio possui 7 mil afluentes; o ponto mais estreito fica em Óbidos, no Pará, com 1.800 metros, descarregando 200.000 m3 de água por segundo, o suficiente para encher a Baía da Guanabara em 1,5 minuto; variação volumétrica média de 10 metros, sendo que, em Manaus, pode alcançar até 16 metros; despeja 800 milhões de toneladas de terra anual em sua foz (1,6 Pão de Açúcar por mês). - Aqüífero do Amazonas – Alter do Chão / 86 mil km3 (Guarani - 45 mil km3)
b) Bacia do Tocantins-Araguaia – a maior bacia totalmente brasileira – 813.674 km2; - Ilha do Bananal, no Rio Araguaia; - enorme potencial hidrelétrico, além de extenso trecho navegável (3.000 km). - Tucuruí
c) Bacia do São Francisco – a 2ª maior bacia totalmente brasileira – 645.067 km2; - quarta colocada em área e em potencial hidrelétrico; - o Rio São Francisco, o maior rio totalmente brasileiro, é o único rio perene que atravessa o sertão, pois nasce na Serra da Canastra/MG; - liga as duas regiões de povoamento mais antigo do país; - aproveitamento diversificado (energia, transporte, abastecimento, etc); - quase todo planáltico, apresentando trecho navegável de Pirapora/MG a Juazeiro/BA.
d) Bacia do Paraná – 875.000 km2 - a 2ª maior em área e em potencial hidrelétrico; - localiza-se na principal região geoeconômica do país, sendo a de maior aproveitamento hidrelétrico; - além de trechos planálticos, possui condições de navegabilidade a partir da construção de eclusas; - Hidrovia Tietê-Paraná (eclusas de Três Irmãos e Jupiá), liga cinco estados: PR, SP, MG, GO e MS – espinha dorsal do Mercosul; - Aqüífero Guarani – MS, GO, MG, SP, PR, SC e RS, além de Argentina, Paraguai e Uruguai – o maior manancial de água potável subterrânea do planeta (1.400.000 km2 – 1.000.000 km2 no Brasil) - 45 mil km3
e) Bacia do Paraguai – 345.000 km2 - tipicamente de planície; - importante no preenchimento do Pantanal; - integra, juntamente com os rios Paraná e Uruguai, a Bacia Platina.
f) Bacia do Uruguai – 178.000 km2; - aproveitamento pouco expressivo, tanto em navegabilidade quanto em geração de energia;
Bacias secundárias a) do Norte-Nordeste – rios Oiapoque, Pindaré, Jaguaribe e Parnaíba; - Aqüífero do Maranhão; b) do Leste – rios Doce, Paraíba do Sul, Jequitinhonha; c) do Sul-Sudeste – rios Jacuí, Itajaí.
Observações importantes - água doce no mundo – aproximadamente 12% no Brasil; - 1997 – instituição da Política Nacional de Recursos Hídricos e Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos; - 2000 – Agência Nacional de Águas (ANA); - décadas de 1970/80 – pesados investimentos em hidrelétricas, levados pelo crescente consumo e pelas crises do petróleo; - entretanto, de todo o potencial estimado, aproveitamos, apenas, 28%; - energia elétrica produzida no Brasil: 95% de fontes hidráulicas e 5% de outras fontes; - consumo: 44% indústrias; 25% residências; 14,3% comércio; 9% iluminação pública; 5% agropecuária. - maior consumo no Centro-Sul;
- crise de 2001 (apagão) – decorrente do programa de desestatização e à conseqüente diminuição dos investimentos, além do aumento no consumo – maior urbanização; - Programa Prioritário de Termeletricidade, criação de novas usinas e ressurgimento do Programa Nuclear Brasileiro.