190 likes | 319 Views
Quinta-feira da Ascensão. Em 2009 - 21de Maio. Dia da Espiga. Costumes , Tradição E SIMBOLOGIA. TRADIÇÃO JÁ EM DESUSO EM MUITAS LOCALIDADES. COSTUMES E TRADIÇÕES. A tradição na minha localidade é o padre fazer a benção dos campos e uma procissão da igreja até ao calvário.
E N D
Quinta-feira da Ascensão Em 2009 - 21de Maio Dia da Espiga
Costumes , Tradição E SIMBOLOGIA TRADIÇÃO JÁ EM DESUSO EM MUITAS LOCALIDADES
COSTUMES E TRADIÇÕES A tradição na minha localidade é o padre fazer a benção dos campos e uma procissão da igreja até ao calvário. No calvário as pessoas apanham e trazem rosmaninhos, bela- luz, espigas, malmequeres selvagens... Segue-se a procissão para a igreja
Noutras localidades é também tradição: • Passeio matinal, em que se colhem espigas de vários cereais, flores campestres e raminhos de oliveira para formar um ramo, chamado RAMO DA ESPIGA • O ramo deve ser colocado por trás da porta de entrada, e só deve ser substituído por um novo, no Dia da Espiga do ano seguinte.
Pão A espiga é para que haja pão (que nunca falte comida, que haja abundância em cada lar)
Oliveira Azeite e paz Para que nunca falte a luz Dantes as pessoas alumiavam-se com lamparinas de azeite, e o azeite faz-se com as azeitonas, que são o fruto da oliveira
FLORES A cor dos malmequeres e das papoilas, simboliza alegria
Videira vinho Para que não falta alegria
Alecrim Saúde e força
Malmequer Ouro e prata Para que não falte o dinheiro
PAPOILA Para que não falte AMOR E VIDA
HISTÓRIA As Três Espigas António Torrado
Era uma vez três espigas que se encontram à beira da mesma mó: uma de centeio, outra de trigo a terceira, uma grande espiga de milho. Eram muito antipáticas umas para as outras.
Dizia o trigo para o centeio: - Chega-te para lá, centeio centeiaço que tu não fazes as funções que eu faço. Ao que o centeio lhe respondia: - Cala-te lá, trigo espadanudo que tu não acodes ao que eu acudo. Mas o espigão de milho era o mais ralhão: - Caluda! Tudo caluda! Vocês não são como eu graúdas, vocês não são como eu barbudas, vocês não são como eu folhudas, vocês não são como eu rabudas.
- Calem-se lá, espigas miúdas suas choninhas, suas lingrinhas, suas fuinhas, caras bicudas, comigo não fazem vocês farinha! As outras iam para responder, mas a mó pôs-se a trabalhar... E não é que a farinha delas todas e de outras mais de centeio, de trigo e milho, foi parar a uma padaria - veja-se a coincidência! - especializada, precisamente, em belos pães de mistura... Provei um, ainda quente, barrado com manteiga. Estava óptimo!
FIM TRABALHO ELABORADO PELOS ALUNOS DO 3º E 4º ANOS, COM AJUDA DA PROF. MADALENA