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Criação de personagens

Criação de personagens. Ou “mascote”, gimmick. Muitas pessoas torcem o nariz quando ouvem falar, acham brega ou popular demais, mas é inegável o papel essencial que as mascotes têm como ferramenta para a construção de marcas.

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Criação de personagens

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Presentation Transcript


  1. Criação de personagens Ou “mascote”, gimmick.

  2. Muitas pessoas torcem o nariz quando ouvem falar, acham brega ou popular demais, mas é inegável o papel essencial que as mascotes têm como ferramenta para a construção de marcas.

  3. Em um momento em que as médias e grandes corporações parecem criar em torno de si (mesmo sem a intenção) um ar cada vez mais frio e impessoal, distante da realidade de seu público, o objetivo das mascotes é justamente quebrar esse ar de impessoalidade, dar à empresa uma “cara” que cative seu público.

  4. Não é preciso muito esforço para lembrar-se de casos de sucesso na utilização desse recurso. Como imaginar a Sadia sem o peru que se tornou parte integrante de sua identidade? Ou a marca de salgadinhos Cheetos, sem a chita (cheetah em inglês) que é sua marca registrada, está sempre presente em suas embalagens e é tão famosa quanto a própria logo?

  5. São inúmeros os exemplos de ações semelhantes que funcionaram, mas é preciso ter cuidado ao utilizar esse tipo de artifício, pois em alguns casos é desaconselhável.

  6. Empresas elitizadas, com perfil de produtos sofisticados, não combinam com esse tipo de ação. Entretanto, para lojas de perfil popular a ideia ainda se mostra bastante válida.

  7. Além disso, é necessário seguir alguns critérios no momento de sua criação:

  8. A criação de uma mascote deve ser tão bem planejada quanto qualquer outra estratégia de comunicação, afinal poderá se tornar um desastre se mal executada.

  9. Deve-se pensar, antes de sua criação, qual imagem deseja transmitir ao público, afinal tudo comunica o sorriso, a postura do boneco, as cores e o tipo de traço com o qual será representado.

  10. A mascote deve sempre possuir algo que lembre a empresa, sejam as cores de sua logomarca ou até mesmo algo relacionado à sua personalidade.

  11. Nunca se deve fazer uma mascote inspirada no dono da empresa. Busque, em vez disso, alguma característica que represente sua marca, seja um referencial ao nome ou a alguma característica da personagem propriamente dita.

  12. A postura da mascote é muito importante, visto que esta representa a personificação da empresa. Nesse sentido, personagens sorridentes, simpáticas, com ar de confiança são bastante aconselhados.

  13. GIMMICK • “Recurso, artifício, macete, bossa destinados a atrair a atenção do público. Qualquer truque ou efeito que faz com que determinado anúncio, programa ou texto se destaque dos demais por sua originalidade e desperte interesse do ouvinte, do espectador ou do leitor” (Rabaça, Carlos Alberto; Barbosa, Gustavo Guimarães. Dicionário de comunicação – nova edição revista e atualizada. Rio de Janeiro: Campus, 2002 (1a. edição 1987).

  14. A estratégia não é novidade, mas os personagens continuam com muita força no mundo da propaganda, conquistam crianças, adultos e traçam laços de fidelidade entre uma marca e seus consumidores. Muitas empresas mostram certa resistência na hora criar um mascote, mas não percebem que eles podem mudar sua relação com clientes e alavancar suas vendas.

  15. O mascote da Cheetos é um guepardo que usa óculos de sol e tênis. ChesterCheetah apareceu pela primeira em 1988 a título provisório, mas o sucesso foi tão grande que tornou-se símbolo oficial da marca.

  16. O franguinho de óculos de motoqueiro surgiu em 1971, logo quando a Sadia fez suas primeiras aparições na mídia.  A ideia de usar uma ave como mascote da marca surgiu com a necessidade de vender o frango defumado, um produto da marca de destaque na época.

  17.  Eles funcionam como interlocutores entre o cliente e a marca, quase substituindo seus logos, em alguns momentos.

  18.  A marca que deveria se chamar StagParty (farra) teria como símbolo um veado fumando à espera de uma companhia feminina, porém na véspera de seu lançamento, Hugh Hefner, criador da revista, descobriu que já existia uma publicação com esse nome. Foi então que um amigo sugeriu “Playboy” nome de uma fábrica de carros falida. Após a escolha do novo nome, Hugh delegou ao desenhista e diretor de arte da revista, Arthur Paul, que criasse um novo mascote. Daí surgiu o famoso coelhinho da Playboy.

  19. Associação da marca com o mascote • Quem nunca passou por um lugar e se lembrou de um produto? Viu uma pessoa e automaticamente a associou a uma propaganda? Contratou um serviço e se lembrou do mascote?

  20. Essa é a principal importância de ter um mascote em sua empresa. Ser lembrado, sem necessidade de investimento em propaganda. Ter um mascote vivo na imaginação popular é ter uma propaganda automática presente na vida dos consumidores.

  21. Animais são boas fontes para se criar gimmick • Macaco: agilidade, diversão; • Canguru: transporte; • Castor: Engenharia; • Elefante: força; • Coelho: Agilidade; • Rinoceronte: cobertura, durabilidade; • Borboleta: sutileza, leveza; • Abelha: produtividade, • Raposa: esperteza. • Camelo: economia.

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