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A Pintura e a Matemática. Di Cavalcanti (1897 - 1976) & Portinari (1903 - 1962). Apresentador: Rafael Freitas Rocha. Di Cavalcanti. Di Cavalcanti. Di Cavalcanti. Nome: Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Melo. Mais conhecido como Di Cavalcanti.
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A Pintura e a Matemática Di Cavalcanti (1897 - 1976) & Portinari (1903 - 1962) Apresentador: Rafael Freitas Rocha
Di Cavalcanti Di Cavalcanti
Di Cavalcanti Nome: Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Melo. Mais conhecido como Di Cavalcanti. Nascimento: 06 de setembro de 1897. Local: No Rio de Janeiro, mais precisamente, na casa de José do Patrocínio. Morte: 26 de outubro de 1976 no Rio de Janeiro. Movimento estético: Modernismo
Di Cavalcanti • Modernismo • Busca do moderno, original e polêmico. • Nacionalismo crítico, consciente, de denúncia da realidade. • Volta às origens e valorização do índio verdadeiramente brasileiro.
Di Cavalcanti • Principais características: • Ousado, inquietante e brasileiríssimo...pintava a alma brasileira. • Fazia da sua arte, a expressão máxima do seu amor pelo país do samba, da mulata, do homem simples, do povo alegre, das injustiças sociais e da esperança de um futuro melhor. • Alegria e esperança maravilhosamente representadas nas linhas e cores das suas telas.
Di Cavalcanti Samba óleo sobre tela – 177 x 154 cm. 1925.
Di Cavalcanti • Em 1914 seu pai morre. • Di Cavalcanti obriga-se a trabalhar. • Faz ilustrações para a revistaFon-Fon. • O público começa a ter contato com o talento do artista. ( Este com 17 anos )
Di Cavalcanti • Em 1917 muda-se para São Paulo. • Ingressa na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. • Segue fazendo ilustrações e começa a pintar. • Frequenta o atelier do impressionista George Elpons e torna-se amigo de Mário e Oswald de Andrade.
Di Cavalcanti • Em 1921 casa-se com Maria, filha de um primo-irmão de seu pai. • Larga a faculdade de direito um ano depois. • Idealiza e organizaa Semana de Arte Moderna de 1922. • Criou o catálogo e o programa do evento.
Di Cavalcanti • Faz sua primeira viagem à Europa em 1923, permanecendo em Paris até 1925. • Fixa-se em Paris como correspondente do jornal Correio da Manhã. • Retorna ao Rio de Janeiro, com o fechamento do jornal na Revolução de 1924 e ingressa no partido Comunista.
Di Cavalcanti • Os anos 30 encontram um Di Cavalcanti imerso em dúvidas quanto a sua liberdade como homem, artista e dogmas partidários. • Casa-se com a pintora Noêmia Mourão. • Publica o álbum A Realidade Brasileira, satirizando o militarismo da época. • Depois de várias prisões esconde-se na Ilha de Paquetá e é preso com Noêmia.
Di Cavalcanti • Libertado por amigos, segue para Paris. • Com a iminência da Segunda Guerra deixa Paris e fixa-se em São Paulo. • Um lote de mais de quarenta obras despachadas da Europa não chegam ao destino. • Segue fazendo viagens e exposições e conhece Zuília, que se torna uma de suas modelos preferidas.
Di Cavalcanti A Mulher e o Caminhão óleo sobre madeira - 46 x 56,5 cm. - 1932
Di Cavalcanti • Em 1946 retorna à Paris em busca dos quadros desaparecidos. • Em 1947 entra em crise com Noêmia Mourão. • Critica abertamente o abstracionismo. • Participou da primeira e segunda Bienal de São Paulo. • Publica Viagem de minha vida.
Di Cavalcanti Editora: Civilização Brasileira. Ano: 1955.
Di Cavalcanti • Recebe proposta de Oscar Niemeyer para a criação de imagens para tapeçaria a ser instalada no Palácio da Alvorada. • Pinta as estações para a Via-sacra da catedral de Brasília. • Participa da Exposição de Maio, em Paris(1960), com a tela Tempestade . • Recebe indicação do presidente João Goulart para ser adido cultural na França.
Di Cavalcanti Obra: Tempestade Ano: 1962
Di Cavalcanti • Vive em Paris com Ivete Bahia Rocha, apelidada de Divina. • Lança novo livro, Reminiscências líricas de um perfeito carioca. • Desenha jóias... • Em 1966 seus trabalhos desaparecidos no início da década de 40 são localizados nos porões da Embaixada brasileira.
Di Cavalcanti Jóia: Sísifo Descrição: Uma das jóias de Di Cavalcanti para o joalheiro Lucien Joaillier.
Di Cavalcanti • Em 1971 o MAM de São Paulo organiza retrospectiva de sua obra e recebe prêmio da Associação Brasileira dos críticos da arte. • A Universidade Federal da Bahia outorga-lhe o título de Doutor Honoris Causa. • Falece no Rio de Janeiro em 26 de Outubro de 1976.
Di Cavalcanti Obra: Cinco moças de Guaratinguetá. Ano: 1930.
Di Cavalcanti "No carnaval eu sempre senti em mim a presença de um demônio incubo que se desvendava como um monstro, feliz por suas travessuras inenarráveis. É uma das formas de meu carioquismo irremediável e eu me sinto demasiadamente povo nesses dias de desafogo dos sentimentos mais terrivelmente terrenos de meu ser..." Di Cavalcanti.
Cândido Portinari Cândido Portinari
Cândido Portinari • Nome: Cândido Torquato Portinari. • Mais conhecido como Candinho. • Nascimento: 29 de dezembro de 1903. • Local: Em Brodowski-SP na fazenda de café Santa Rosa • Morte: 6 de fevereiro de 1962 no Rio de Janeiro. • Movimento estético: Modernismo
Cândido Portinari • Filho de imigrantes italianos, de origem humilde, recebeu apenas a instrução primária e desde criança manifestou sua vocação artística. • Aos 18 anos de idade foi para o Rio de Janeiro em busca de um aprendizado mais sistemático em pintura, matriculando-se na Escola Nacional de Belas Artes. • Em 1928 conquista o Prêmio de Viagem ao Estrangeiro da Exposição Geral de Belas-Artes e vai para Paris, onde permanece no ano de 1930. • Em 1931 volta para o Brasil e decide retratar nas suas telas o povo brasileiro.
Cândido Portinari Obra: O Baile na Roça Ano: 1924
Cândido Portinari • Em 1935 recebe uma menção honrosa na exposição internacional de Pittsburgh com sua tela intitulada Café. • Em 1936, pinta painéis no Monumento Rodoviário situado no eixo Rio – São Paulo (atualmente “Via Dutra”). • Entre 1936 e 1944 pinta afrescos no novo edifício do Ministério da Educação e Saúde. • Nos anos de 1939 e 1940 expõe em vários salões nos EUA.
Cândido Portinari Obra: Café Descrição: Foi pintada em 1935 com tinta a óleo sobre tela de tecido.
Cândido Portinari • Em dezembro de 1940, a Universidade de Chicago publica um livro sobre o pintor: Portinari, His Life And Art . • Em 1943 pinta oito painéis conhecidos como Série Bíblica, fortemente influenciado pela visão picassiana de Guernica e sob o impacto da 2ª Guerra Mundial. • Em 1944, a convite do arquiteto Oscaar Niemeyer, inicia as obras de decoração do conjunto arquitetônico da Pampulha, destacando-se o mural SÃO FRANCISCO e a VIA SACRA.
Cândido Portinari Obra: Criança Morta. Ano: 1944
Cândido Portinari • A escalada do nazi-fascismo e os horrores da guerra reforçam o caráter social e trágico de sua obra. • Filia-se ao Partido Comunista Brasileiro e candidata-se a deputado em 1945 e depois a senador em 1947. • Em 1948, Portinari exila-se no Uruguai, por motivos políticos, onde pinta o painel A Primeira Missa No Brasil.
Cândido Portinari Obra: A Primeira Missa No Brasil Ano: 1948
Cândido Portinari • Em 1949 executa o grande painel Tiradentes. • Recebe, em 1950, a medalha de ouro concedida pelo júri do Prêmio Internacional da Paz, reunido em Varsóvia. • Em 1952, atendendo a encomenda do Banco da Bahia, realiza outro painel com temática histórica, A Chegada Da Família Real Portuguesa À Bahia. • Inicia os estudos para os painéis Guerra e Paz, oferecidos pelo governo brasileiro à nova sede da Organização das Nações Unidas.
Cândido Portinari Obra: Tiradentes. Ano: 1949.
Cândido Portinari Obra: A Chegada Da Família Real Portuguesa À Bahia. Ano: 1952.
Cândido Portinari Obra: Guerra Ano: 1952
Cândido Portinari Obra: Paz Ano: 1956
Cândido Portinari • Em 1955, recebe a medalha de ouro concedida pelo Internacional Fine-Arts Council de Nova Iorque como o melhor pintor do ano. • É o único artista brasileiro a participar da exposição 50 Anos De Arte Moderna em Bruxelas. • Participa de Galerias em Diversos Países.
Cândido Portinari • No começo de 1962 a prefeitura de Milão convida Portinari para uma grande exposição com 200 telas. Trabalhando freneticamente, o envenenamento de Portinari começa a tomar proporções fatais. No dia seis de fevereiro do mesmo ano, Cândido Portinari morre envenenado pelas tintas que o consagraram.
Cândido Portinari Obra: Mestiço. Ano: 1934
Bibliografia • www.dicavalcanti.com.br/dec20.htm • educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u322.jhtm • pt.wikipedia.org/wiki/Di_Cavalcanti • www.portinari.org.br • pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A2ndido_Portinari • www.culturabrasil.pro.br/portinari.htm • Gênios da Pintura, Vol.IV, Editora Abril.
Obrigado!! =D Fim...