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O lado escuro da Tecnologia da Informação (TI)

O lado escuro da Tecnologia da Informação (TI). Victor Rosenberg The University of Michigan Brasilia, November, 2003. As premissas científicas da Ciência da Informação (CI). Artigo ganhador do Prêmio de 1972. Logo após a convenção democrática de 1968, realizada em Chicago.

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O lado escuro da Tecnologia da Informação (TI)

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Presentation Transcript


  1. O lado escuro da Tecnologia da Informação (TI) Victor Rosenberg The University of Michigan Brasilia, November, 2003

  2. As premissas científicas da Ciência da Informação (CI) • Artigo ganhador do Prêmio de 1972. • Logo após a convenção democrática de 1968, realizada em Chicago. • A era do “Parque do Povo” em Berkeley. • Novas idéias radicais na Educação.

  3. Principais questões do artigo de 1972 • O foco em computadores levou a uma visão determinística da informação e do estudo da informação. • Idéias vindas da filosofia da ciência. • A visão de humanidade implícita na tecnologia, i.e., inteligência artificial.

  4. O artigo de 1972 • “O problema não é o dano direto ou tangível que o sistema de informação acarreta num indivíduo específico. Até certo ponto é a imagem do homem nele inerente. A inclusão de um indivíduo num sistema de dados é inconsistente com a dignidade de cada indivíduo”.

  5. Inteligência Artificial?? • “Ao dar nascimento a máquinas inteligentes o homem está criando-as à sua própria imagem. Algumas delas terão voz como humanos e a habilidade de entender a fala”. • “Alguns de nós não vêem nenhum princípio ou razão que possa impedir que as máquinas sejam mais inteligentes que o homem”. • Herbert Simon, 1973

  6. Em busca de medidas do relacionamento • “As falhas dessas tentativas, eu diria que elas não são causadas pela insuficente estatura daqueles que a fizeram, mas pelo fato de que eles tentaram algo quase impossível. Não hesitaria em afirmar que (...) o estabelecimento do conceito de “relacionamento ou conectividade de documentos” numa coleção, com uma métrica apropriada para definir o grau de relacionamento, é tanto inatingível como um todo ou, pelo menos, uma tarefa com dificuldade diabólica, nenhuma aproximação é feita tendo em vista que não tem nenhuma chance de levar-nos à função que nos dará uma medida útil da distancia entre os tópicos, e, portanto, menor entre os documentos”. • Bar Hillel, 1964

  7. A visão do mundo pela TI • É a tecnologia inerente, boa ou má, ou isto depende da aplicação da tecnologia? • Em 1972 eu acreditava que as tecnologias continham certas ideologias ou visões do mundo. A visão do mundo empregada pela tecnologia me incomodava.

  8. O que acontecerá nos anos que virão? • Cliff Lynch alertou que a Internet irá promover o modelo da biblioteca como um sistema de recuperação da informação. • Bill Joy afirmou que os cientistas não devem desenvolver certas tecnologias porque elas são perigosas. Ele citou as máquinas auto-replicantes.

  9. Mudanças na tecnologia • Em 1972 as pessoas interagiam com máquinas isoladas (“stand-alone”). • Hoje as pessoas interagem com outras pessoas por meio de computadores. Essas interações são mais complexas. • Temos muitas máquinas engenhosas, porém não ocorreram mudanças dramáticas na inteligência artificial.

  10. Movendo às avessas • Crie uma imagem do mundo em que queremos viver. • Criacionismo ou evolução? • Confira para ver quais tecnologias ou ideologias dentro delas que, provavelmente, criarão esse mundo. • A tecnologia da informação aumenta ou retarda nossos sonhos?

  11. O lado positivo • “Imagine conectando pessoas ao redor do mundo num espírito de internacionalismo positivo, onde objetivos sociais tais como a alfabetização universal, a educação básica e as condições de saúde são atingidos. Imagine usando a TI para desenvolver a família e a comunidade de maneira que elas possam alcançar seus desejos e necessidades” • Borg, Anita, “Technology, Democracy and the Future”, Institute for Women in Technology Newsletter, http://www.iwt.org/newsletter/nlarticles/techanddemocracy.html

  12. O lado negativo • “Agora imagine envolver-se num mundo muito diferente, onde a TI amplie o monopolismo e a economia estratificada, apoie a propaganda de massa, promova o isolamento ideológico e torne possível a vigilância pessoal”. • Ibid.

  13. As premissas patogênicas • O imperativo tecnológico de que qualquer tecnologia que possa ser desenvolvida e de que qualquer conhecimento possa ser aplicado. • A premissa de que o conhecimento agregado dos especialistas constitui sabedoria. • A visão reducionista de indivíduos que levam a sancionar as maneiras de desumanizar o pensamento sobre e como tratar as pessoas. • A premissa de que as pessoas são essencialmente separadas, portanto, baixo interesse e responsabilidade são sentidos para efeito das ações presentes sobre indivíduos remotos ou em futuras gerações. • Harmon, Alternative Futures and Educational Policy, 1970

  14. Mais premissas patogênicas • A premissa de que somos separados da natureza e portanto que ela deva ser explorada e controlada, em vez de colaborarmos com ela. • A descrença de que “o que precisa ser feito” é um conceito significativo e que pode ser atingido.

  15. Implicações do determinismo • A pesquisa quantitativa é valorizada e financiada. • Programas sociais são ignorados. • Dramáticas iniquidades salariais para com os humanistas, bibliotecários, etc. • A replicação da inteligência humana é encorajada. • Mais pesquisa é sempre recomendado.

  16. Consequências adicionais • O incremento na eficiência da TI corroi a liberdade que resultou das ineficiências dos sistemas anteriores. • A mais rápida e perfeita coleta de dados afeta a privacidade. • Imagine se os Republicanos resolvessem perseguir os Democratas, ou vice versa, usando o FBI e a CIA.

  17. “A imagem quebrada” • A dependência histórica das ciências sociais das metáforas e métodos de rotinas apropriadas da mecânica clássica eclipsou a ancestral visão liberal do “homem total, homem em pessoa” (para usar a frase de Mumford), e nos deu em seu lugar uma autoimagem radicalmente quebrada.

  18. Paralelo com a Sociologia • O descrédito de David Riesman e da tradição da sociologia para a qual ele se posicionava, não é uma reflexão de sua insignificância. É meramente um sinal do crescimento na sociologia profissional de um estilo de erudição que imita a metodologia e a linguagem das ciências naturais – apesar da sua inapropriedade para o entendimento da maioria das áreas do mundo social. Patterson, Orlando. The Last Sociologist, New York Times May 19, 2002

  19. Sociologia (cont.) • Desejando atingir o status da Economia e de outras “soft sciences”, as pessoas-chave da Sociologia têm insistido num estilo de pesquisa e pensamento que focalizam os testes de hipóteses baseados em dados gerados por medições presumidamente válidas. • Este enfoque funciona razoavelmente bem no estudo de alguns assuntos tais como a Demografia nos quais existe estabilidade nas variáveis estudadas. Ibid.

  20. Mais conseqüências • Desrespeito daqueles que tentam solucionar os problemas humanos. • Aplicando soluções da “engenharia” a problemas errados. • Desigualdades econômicas. • Escolas informativas e escolas de informação.

  21. Conseqüências para a área de Biblioteconomia • Nome das escolas • Programas que são financiados • Materiais que são coletados • Verbas para equipamentos versus pessoas ou conteúdo • Financiamento da pesquisa • Erosão do respeito para com os bibliotecários

  22. É esse o mundo em que queremos viver? .

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