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A QUESTÃO DA LIBERDADE. Colégio Adventista da Cohab Prof.ª Andréa Cristina/ Filosofia São Luís - MA. DETERMINISMO. Aponta o homem como vítima da imutável vontade divina , outros apontam para o próprio homem como sujeito do seu destino.
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A QUESTÃO DA LIBERDADE Colégio Adventista da Cohab Prof.ª Andréa Cristina/ Filosofia São Luís - MA
DETERMINISMO • Aponta o homem como vítima da imutável vontade divina, outros apontam para o próprio homem como sujeito do seu destino. • Na visão determinista, tudo é condicionado por antecedentes conhecidos ou não, e é efeito de uma ou de várias causas. • Até alguns filósofos cristãos, como João Calvino (1509-1564) chegaram a dizer que é Deus quem determina o destino dos homens, predestinação.
De Fernando Pessoa: "A liberdade é a possibilidade do isolamento. És livre se podes afastar-te dos homens, sem que te obrigue a procurá-los a necessidade do dinheiro, ou a necessidade gregária, ou o amor, ou a glória, ou a curiosidade, que no silêncio e na solidão não podem ter alimento. Se te é impossível viver só, nasceste escravo."
LIVRE-ARBÍTRIO • A ação livre do ser humano é sempre iniciada no próprio agente. • O homem é capaz de agir como ele quer, sem determinação causal. • Agostinho defendeu o livre-arbítrio, considerando o homem como um ser individual.
NOÇÃO DE LIBERDADE Aristóteles; Sartre; Kiekegaard Pascal Maritain Jaspers
ARISTÓTELES • Ato involuntário de causas externas. O sujeito é a causa. É homem quem decide o que irá fazer. • O homem é sempre livre para atuar a favor do bem. • É livre aquele que tem em si mesmo o princípio para agir ou não agir, isto é, aquele que é causa interna de sua ação ou da decisão de não agir. • A liberdade é o princípio para escolher entre alternativas possíveis, realizando-se como decisão e ato voluntário.
CONFORMAR-SE OU RESIGNAR-SE É UMA DECISÃO LIVRE. • Ex.: quando dizemos que não podemos fazer alguma coisa porque estamos fatigados, a fadiga é uma decisão nossa.
SARTRE (1905-1980) • Filósofo da corrente existencialista. O homem é livre para ser, para ter e também para perder. • Estamos condenados à liberdade. A liberdade é como a necessidade e a fatalidade, ou seja, não podemos escapar dela. Somos agentes livres tanto para ter como para perder a felicidade. • Cada ato seu não é isolado é uma referência a outros.
Sartre • A existência humana antecede o próprio ser. • A única coisa que não podemos renunciar é à escolha; • O homem é criador de sua própria essência. • Descarta a possibilidade de um Ser Criador.
Kierkegaard (1813-1855) • O homem é singular e têm consciência de sua singularidade; • O pensar é angustiante, pois sempre depara o homem consigo mesmo, com outro e com suas escolhas. • TRANSCENDÊNCIA CRISTÃ: angústia – desespero – fé – redenção -salvação (graça divina); • Toda opção é carregada de angústia e desespero, e esses elementos são necessários para levar o homem ao poder que o criou.
Pascal (1623-1662) • Se configura a ideia de uma liberdade originária perfeita, interrompida pelo pecado e corrupção humana, produzindo um homem separado de si mesmo e dotado de uma liberdade restrita, impregnada de limitações. • Lembrar-se daquela grandeza perdida. • Consciência da miséria que livremente o ser humano adotou, pois nenhum ação humana ocorre fora dessa terrível condição.
Maritain (1882-1973) • Todos são iguais em essência, mas uns terão que mandar e outros obedecer. • É impossível regenerar o mundo somente com elementos da razão sem considerar os aspectos espirituais. • Apresenta uma liberdade entre razão e instinto, a razão guia as ações do intelecto e a sabedoria cristã guia os instintos.
Jaspers (1883-1969) • O Homem só existe porque sua existência é uma dádiva da transcendência. • Essa liberdade deve ser vivenciada em função daquela origem transcendente. • Dependência do absoluto; • Sem vínculo com a transcendência não é possível haver liberdade.
A Constituição da vontade humana • Humanidade, modernidade, volubilidade, alienação, conformismo, transcendência e liberdade.