E N D
1. FRATURAS TRANSTROCANTERIANAS DO FÊMUR
2. Introdução Traço de fratura intertrocantérico
Região metafisária do fêmur proximal(osso esponjoso e boa irrigação)
Extra-capsular
3. Epidemiologia Acomete, principalmente, o sexo feminino após a menopausa
Ocorre numa freqüência quatro vezes maior que as fraturas do colo femoral
Acomete pacientes numa faixa etária de dez anos a mais que as fraturas do colo de fêmur
- Koval KJ, Zucherman JD – 1994
- Lindskog DM, Baumgaertner – 2004
4. ETIOLOGIA Queda da própria altura em ambiente doméstico ou institucional
Relacionadas a doenças metabólicas como a osteoporose, por exemplo
Trauma de alta energia em pacientes jovens
5. DIAGNÓSTICO Clinicamente o paciente apresenta dor intensa, impotência funcional do membro afetado com rotação externa e encurtamento
Exames radiológicos: AP da bacia, AP do quadril afetado com o MI tracionado e com leve rotação interna e perfil
6. CLASSIFICAÇÃO Evans
Boyd e Griffin
Tronzo
AO
As principais funções da classificação são avaliar a possibilidade de obtenção de estabilidade e redução da fratura, permitindo ao cirurgião um prognóstico cirúrgico
7. TRATAMENTO O tratamento das fraturas transtrocanterianas do fêmur é cirúrgico, visando devolver o paciente as suas condições prévias à fratura o mais rápido possível
O tratamento não cirúrgico para essas fraturas não está mais indicado devido ao grande número de complicações e maior morbidade e mortalidade
8. TRATAMENTO Vários sistemas de fixação para essas fraturas foram criados no passado, porém hoje foram abandonados devido a muitas complicações no pós-operatório que geravam (Thornton, Mc Laughlin, Jewett, etc)
Atualmente, dispomos de dois sistemas de fixação importantes e mais usado: sínteses extra-medulares (DHS-Dynamic Hip Screw) e sínteses intra-medulares (PFN-Proximal Femoral Nail)
9. TRATAMENTO O PFN está indicado para fraturas transtrocanterianas instáveis, com traço de fratura se estendendo para a região subtrocanteriana ou quando tiver associada a fratura da diáfise femoral
Na literatura temos trabalhos que mostram não haver diferenças quando comparamos o DHS e o PFN com relação aos tempos: cirúrgico, de sangramento e de hospitalização ou início da mobilidade do paciente no PO
Radford et al – 1993 / Haberneck et al – 2000 /
Orthopaedic Trauma Direction-AO - 2004
10. Complicações relacionadas ao DHS As complicações intra-operatórias mais freqüentes são a falta de redução da fratura e a colocação errada do fio-guia
As complicações pós-operatórias mais comum é o chamado “cut-out”, normalmente provocado pelo desvio em varo do fragmento proximal do fêmur. A correta colocação do pino deslizante é essencial para prevenir essa complicação
11. Complicações relacionadas ao DHS Visando evitar essa complicação Baumgaertner criou o índice conhecido como TAD (tip-apex-distance) obtido através da somatória da distância da ponta do pino deslizante ao ápice da cabeça femoral nos RX em AP e P do fêmur e essa soma não deve ser maior que 2,5cm.