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Interação Homem-Máquina. Cap. I - Introdução. Definição de Interação Homem-Máquina (IHM) Desafio e Objetivos da IHM As Motivações para IHM A IHM como Área Inter-disciplinar Da IHM ao Desenho da Interação.
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Cap. I - Introdução • Definição de Interação Homem-Máquina (IHM) • Desafio e Objetivos da IHM • As Motivações para IHM • A IHM como Área Inter-disciplinar • Da IHM ao Desenho da Interação • O Objetivo deste Capítulo é introduzir aos alunos a disciplina de Interação Homem-Máquina.
Definição de IHM • “Interação Homem-Máquina é uma disciplina relacionada ao design, avaliação e implementação de sistemas computacionais interativos usados por humanos e ao estudo dos fenômenos provocados por esta interação” [ACM SIGCHI] • A Interface com o usuário compreende apenas os aspectos do sistema com os quais o utilizador está em contacto
Objetivos da IHM • Produzir sistemas utilizáveis e seguros para além de funcionais: • Desenvolver e melhorar a segurança, utilidade, eficiência, eficácia e usabilidade dos sistemas (incluindo os computacionais). • Usabilidade - tem como objetivo tornar os sistemas fáceis de utilizar e aprender. • Os objetivos são: • Perceber os fatores (psicológicos, ergonômicos, organizacionais e sociais) que determinam como as pessoas operam e utilizam a tecnologia computacional de uma forma efetiva • Utilizar esse conhecimento para desenvolver ferramentas e técnicas para ajudar à criação de sistemas adequados às atividades para as quais as pessoas utilizam a tecnologia computacional • De forma a permitir que a interação seja eficiente, eficaz e segura, quer em termos pessoais ou coletivamente.
Motivação para IHM • Software custa caro • Software desenvolvido deve ser realmente utilizado • Para ser aceito, o software deve ser “agradável”
Disciplinas que contribuem para a IHM • Informática • O estudo sistemático dos processos algorítmicos que descrevem e transformam a informação: a teoria, análise, desenho, eficiência, implementação e aplicação. • Psicologia cognitiva • O conhecimento do comportamento humano e os processos mentais subjacentes • Psicologia Social e Organizacional • A influência de um indivíduo ou de um grupo nas atitudes e comportamento de outros indivíduos e grupos • Ergonomia e Fatores Humanos • Definir e desenhar ferramentas e artefatos para diferentes ambientes que se enquadrem nas suas capacidades e competências • Lingüística • O estudo científico da língua • Inteligência Artificial • Desenvolvimento de software que simula diferentes aspectos do comportamento humano inteligente • Filosofia, Sociologia e Antropologia…
Da IHM ao Design da Interação • Nos últimos anos um número crescente de áreas de aplicação, tecnologias e temas são necessários considerar para desenhar “interfaces”… • O Design da Interação (DI) é: • “Concepção de produtos interativos para auxiliar pessoas no quotidiano ou na vida profissional” • Sharp, Rogers and Preece (2002) • “O desenvolvimento de espaços para comunicação e interação” • Winograd (1997) • Objetivos do DI • Desenvolver produtos fáceis de utilizar, i.e., fáceis de aprender, de utilização eficiente e que favoreçam uma experiência agradável.
Exemplos de Bom e Mau Design (1) • Os controles dos elevadores na fila de baixo são susceptíveis de provocar lapsos… • Carregar na etiqueta em vez do botão • O mesmo não acontece com a fila de cima. Porquê? • Fonte: www.baddesigns.com
O que é que implica no Design da Interação • Ter em conta • Quem são os usuários? • Perceber as capacidades dos usuários • Considerar o que pode ajudar as pessoas a realizar o seu trabalho • Envolver as pessoas, perceber as suas necessidades • Utilizar métodos de tentativa-teste • Quais são as atividades executadas? • Onde é que a interação se desenvolve? • Considerar o tipo de usuário, o tipo de atividade e o contexto de utilização • Exemplo: fazer uma chamada telefônica num telefone público e num telefone móvel… • Necessidade de otimizar a interação entre os usuários e o produto • De forma a que as atividades dos usuários sejam suportadas • …e que as suas necessidades sejam satisfeitas
A evolução das “Interfaces” computacionais • 50s • Interface ao nível do hardware para usuários técnicos • 60-70s • Interface ao nível da programação - COBOL, FORTRAN • 80s • Interface ao nível do diálogo da interação - GUIs, multimedia • 90s • Interface ao nível do ambiente de trabalho - sistemas baseados em redes, groupware, CSCW • 00s • Interface difusa (“pervasive”) - tecnologia sem fios, eletrônica de consumo, telas interativas, tecnologia embarcada
A relação entre o DI, a IHM e outros domínios Práticas de Design (e.g. design gráfico, design artístico, design industrial, etc.) Disciplinas Académicas (e.g. informática, Psicologia, ciências sociais, engenharia, ergonomia, etc.) Design da Interação Domínios multi-disciplinares (e.g HCI, CSCW, eng. Cognitiva, sistemas de informação)
Qual é o problema com as equipes multi-disciplinares • Mais pessoas com interesses diferentes… • Geração de mais idéias, soluções inovadoras… • Mais dificuldade em comunicar e em desenvolver os produtos • Quem são os profissionais • designers de interação - pessoas envolvidas em todos os aspectos relacionados com a interatividade dos produtos • usability engineers - pessoas focadas na avaliação dos produtos, utilizando métodos e princípios da usabilidade • Web designers - pessoas que desenvolvem e criam o desenho visual dos sites na internet • information architects - pessoas que desenvolvem as idéias e planos da estrutura dos produtos interativos • user experience designers - pessoas que fazem tudo o que foi descrito mas também desenvolvem estudos de campo para “informar” o design dos produtos
Sumário • No final deste capítulo os alunos devem saber: • Descrever e definir IHM • Discutir e argumentar sobre a importância da IHM • Descrever os objetivos da IHM relacionados com a produtividade e segurança dos sistemas interativos • Descrever a evolução histórica da IHM • Quantificar os benefícios da IHM • Enumerar as disciplinas que contribuem para a IHM • Reconhecer que para a IHM são necessários um conjunto de valências e conhecimentos Material de Estudo:Cap. I de Preece et al 1994 (pp. vii-xii, 3-27), Cap. II de Preece et al 1994 (pp. 29-51). Cap. I de Preece et al 2001.