160 likes | 404 Views
Mensagem. De Fernando Pessoa. Na obra Mensagem, a única em língua portuguesa publicada em vida, Fernando Pessoa :. Fernando Pessoa evoca :. Trata-se de um tipo de poesia épica / lírica. ... pois enaltece um ideal, em grande escala, uma nação e os seus heróis.
E N D
Mensagem De Fernando Pessoa
Na obra Mensagem, a única em língua portuguesa publicada em vida, Fernando Pessoa :
Trata-se de um tipo de poesia épica / lírica... • ... pois enaltece um ideal, em grande escala, uma nação e os seus heróis. • A faceta lírica da obra encontra-se no “eu” poético, podendo representar tanto o poeta como uma das suas personagens. • D.Sebastião, uma das grandes figuras da história portuguesa, traduz o símbolo da loucura pela grandeza.
O Livro... • Glorifica o estilo Camoniano • Enaltece os Descobrimentos • Enfatiza mitos
O Objectivo • Pessoa enaltece a heroicidade do ser humano, através da espiritualização progressiva derivada do sebastianismo, em prol da criação de um império perfeito e espiritual que teria como finalidade construir a paz universal
Estrutura • Nascimento • Realização • Morte • Ressureição
A Tripartição • Ressurreição • Império Espiritual e Cultural • Esta tripartição é simbólica e corresponde à evolução do Império Português que como o ciclo da vida passa pelo: • Mas esta Morte não é definitiva, e conduz a um recomeço, a uma: • Essa ressurreição culmina no aparecimento de um novo :
1ª parte - Brasão • 19 poemas • Origem da nossa nacionalidade destacando-se figuras míticas e históricas: • “Ulisses” • “D. Dinis” • “D. Sebastião, Rei de Portugal” • Nascimento • “O Mito é o nada que é tudo”
1ª Parte - BRASÃO • Os Campos • “O Dos Castelos” • “O Das Quinas” • Os Castelos • “Ulisses” • “Viriato” • “O Conde D. Henrique” • “D. Tareja” • “D. Afonso Henriques” • “D. Dinis” • “D. João O Primeiro” • “D. Filipa de Lencastre” • As Quinas • “D. Duarte – Rei de Portugal” • “D. Fernando – Infante de Portugal” • “D. Pedro – Regente de Portugal” • “D. João – Infante de Portugal” • “D. Sebastião – Rei de Portugal” • A Coroa • “Nuno Álvares” • O Timbre • “A Cabeça Do Grifo – O Infante D. Henrique” • “A Asa Do Grifo – D. João O Segundo” • “A Outra Asa do Grifo – Afonso de Albuquerque”
2ª Parte – Mar Português • 12 poemas • Apogeu dos Portugueses, conseguido pelas descobertas: • “O Infante” • “O Mostrengo” • “Mar Português” • Realização “Deus quer, o homem sonha, a obra nasce”
“MAR PORTUGUÊS Ó mar salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal! Por te cruzarmos, quantas mães choraram, Quantos filhos em vão rezaram! Quantas noivas ficaram por casar Para que fosses nosso, ó mar! Valeu a pena? Tudo vale a pena Se a alma não é pequena. Quem quer passar além do Bojador Tem que passar além da dor. Deus ao mar o perigo e o abismo deu, Mas nele é que espelhou o céu. “ 2ª Parte – Mar Português • “O Infante” • “Horizonte” • “Padrão” • “O Mostrengo” • “Epitáfio de Bartolomeu Dias” • “Os Colombos” • “Ocidente” • “Fernão de Magalhães” • “Ascensão de Vasco da Gama” • “Mar Português” • “A Última Nau” • “Prece”
3ª Parte – O Encoberto • 13 poemas • Fim das energias, simbolizado pelo nevoeiro envolve Portugal • Vinca-se o mito Sebastianista com a figura do Encoberto • Esperança e impaciência do poeta na vinda do Messias, para construção do Quinto Império • Morte /Ressurreição “Ó Portugal, hoje és nevoeiro…É a Hora”
3ª Parte – O Encoberto “Os Tempos NEVOEIRO • Nem rei nem lei, nem paz nem guerra, • Define fulgor baço da terra Que é Portugal a entristecer – Brilho sem luz e sem arder, Como o que o fogo-fátuo encerra. Ninguém sabe que coisa quer. Ninguém conhece que alma tem, Nem o que é mal nem o que é bem. (Que ânsia distante perto chora?) Tudo é incerto e derradeiro. Tudo é disperso, nada é inteiro. Ó Portugal, hoje és nevoeiro... É a Hora!” • Os Simbolos • D. Sebastião • O Quinto Império • O Desejado • As Ilhas Afortunadas • O Encoberto • Os Avisos • O Bandarra • António Vieira • (Terceiro) • Os Tempos • Noite • Tormenta • Calma • Antemanhã • Nevoeiro
“Valete Fratres”(Felicidades, irmãos) A Mensagem termina com a expressão latina Valete Fratres, um grito de felicidade e um apelo para que todos lutem por um novo Portugal