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FISIOLOGIA DE PLANTAS FORRAGEIRAS INTRODUÇÃO. Prof. Dr. Paulo Alexande Monteiro de Figueiredo. Unesp – Campus Dracena Março de 2010. INTRODUÇÃO. - FISIOLOGIA: definição : Estudo dos mecanismos de controle e regulação dos processos vitais
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FISIOLOGIA DE PLANTAS FORRAGEIRASINTRODUÇÃO Prof. Dr. Paulo Alexande Monteiro de Figueiredo Unesp – Campus Dracena Março de 2010
INTRODUÇÃO - FISIOLOGIA: definição: Estudo dos mecanismos de controle e regulação dos processosvitais - IMPORTÂNCIA - Estabelecer o manejomaisapropriadoparagarantir a germinação, brota, rebrota e crescimento. - MANEJO DILEMA - Plantasdevempossuirárea foliar parafotossíntese ? • Animaisdevemconsumirárea foliar paraobtenção de nutrientes? • Atéquandodeve se dar o pastejo ?
INTRODUÇÃO • CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO • Conhecimentos dos processosinternos • Transformaçõesbioquímicas e metabólicas • Níveis • Celular • Indivíduo • Conhecimentosbásicos • Citologia • Anatomia • Bioquímica • Crescimento • Desenvolvimento
INTRODUÇÃO • Utilização • Adubação • Espaçamento • Manipulação genética • Outros • Fenômenos • Absorção de água • Fotossíntese • Respiração • Nutrição mineral
CRESCIMENTO POPULACIONAL X PRODUÇÃO DE ALIMENTOS • PRODUÇÃO AGRÍCOLA • NOVOS CONHECIMENTOS • TÉCNICAS DE CULTIVO • FENÓTIPO: • GENÓTIPO + MEIO AMBIENTE • AMBIENTE = CONJUNTO DAS CONDIÇÕES QUE CERCAM O SER VIVO, COMPOSTO POR COMPONENTES INTERNOS E EXTERNOS
CINÉTICA DO CRESCIMENTO VEGETAL: 1. RESERVAS DA SEMENTE 2. CRESCIMENTO LENTO 3. ESTABELECIMENTO 4. RÁPIDO CRESCIMENTO = UTILIZAÇÃO DO SUBSTRATO 5. INTENSA ATIVIDADE FOTOSSINTÉTICA 6. REPRODUÇÃO 7. SENESCÊNCIA
PLANTAS ANUAIS: • GERMINAÇÃO – 10% • EMERGÊNCIA – 6% • CRESCIMENTO – 51% • REPRODUÇÃO – 15% • MATURAÇÃO – 8% • SENESCÊNCIA – 10%
CONTROLE DO CRESCIMENTO: • INTRACELULAR = TOTIPOTÊNCIA • INTERCELULAR = REAÇÕES DO INDIVÍDUO • EXTRACELULAR = AMBIENTAL • PRAGAS • DOENÇAS • DANINHAS • VENTO • TEMPERATURA; LUZ; UMIDADE
CONSTITUIÇÃO DOS SERES VIVOS 80 a 90% da MS : C, H, O, N 65 % de água
- Fonteprimária de energia: radiação solar RadiaçãoPlantasEnergiaquímicaConsumidores SeresAutotróficos - energia solar + atmosfera + solo SeresHeterotróficos : consumo dos autotróficos animais e microorganismos VIDA E FLUXO DE ENERGIA
ENERGIA SOLAR ENERGIA QUÍMICA CONSUMIDORES DECOMPOSITORES CARNÍVOROS CADEIA ALIMENTAR DOS DETRITOS CADEIA ALIMENTAR DE PASTEJOCO2 + CO2 Atmosférico FLUXO DE ENERGIA
TIPOS: CATABOLISMO ANABOLISMO FENÔMENOS VITAIS FOTOSSÍNTESE RESPIRAÇÃO FOTORRESPIRAÇÃO METABOLISMO
CRESCIMENTO DAS PLANTAS FORRAGEIRAS Acúmulo de massa Curva característica GERMINAÇÃO -raízes + parte aérea - Raízes - absorção de nutrientes - Parte aérea - fotossíntese - Fase Vegetativa - folhas jovens/senescentes - Fase Reprodutiva - florescimento REBROTA - corte ou pastejo - Intensidade da desfolha - Área foliar remanescente
FATORES QUE INTERFEREM NO CRESCIMENTO - Podemafetar a fixação de CO2 - ÍNDICE DE ÁREA FOLIAR - m2 de folha / m2 de solo Quanto > IAF > a interceptaçãodaluz solar. - IAF ótimo = taxa de crescimento é máxima ? - Qual o pontoótimoparapastejo? - Difícilaplicaçãonapráticaaltura de pastejo - importante é a preocupação com a área foliar remanescente (AFR)
* FATORES AMBIENTAIS Crescimento = divisão celular + expansão Temperatura - afeta atividade enzimática - 20ºC a 30ºC em média Qualidade da luz - dias claros x dias encobertos Água - afeta expansão celular - deficit hídrico - encharcamento do solo Nutrientes
RESERVAS ORGÂNICAS E ÁREA FOLIAR REMANESCENTE (AFR) DEPENDEM: - Época de corte/estádio - estação do ano, estádio vegetativo ou reprodutivo - Intensidade de Corte - Freqüência de corte - Temperatura - Taxa de respiração - Água - Aplicação de Nitrogênio – importância ?
ÁREA FOLIAR REMANESCENTE (AFR) Determina a capacidade fotossintética e a mobilização de nutrientes (reservas) - Boa AFR < uso de reservas - < AFR determina > intervalo entre cortes, em função da demora na recuperação MANEJO : IMPORTANTE CONCILIAR AFR COM RESERVAS
INTERAÇÕES ENTRE OS FATORES - Aplicação de N pode mudar relação de crescimento - Plantas anuais x perenes Anuais- reservas - AFR mais importante Perenes- reservas - AFR menos importante - AFR e meristema apical
CARACTERÍSTICAS DA DESFOLHAÇÃO Remoção de qualquer parte daplanta = Distúrbios a) Freqüência de corte: intervalo de tempo entre sucessivasdesfoliações b) Intensidade de corte: proporção e estadofisiológico do material a ser removido c) Época de corte: fase de desenvolvimento e estação do anoemque a planta é cortada - determina o impactonapastagem “Com a remoção de tecidosmeristemáticos, a rebrota é maislenta, emfunção do desenvolvimento das gemasaxilares e basais = estado de severidade”
“A redução na absorção de nutrientes e água é proporcional à intensidade de desfolhação”
EFEITOS NA ALOCAÇÃO DE FOTOSSINTATOS Imediatamente após o corte, é reduzido o fornecimento de fotossintatos para as raízes desviando-os para as regiões de maior demanda, que são meristemas e gemas, até que haja o restabelecimento do aparato fotossintético
PROCESSOS QUE ATUAM NA REBROTA - Fasemaislentaapósdesfolha - reajustenaatividadefisiológica - podelevarsemanas. A plantabuscarestabelecer o balançopositivo de carbono; - RECUPERAÇÃO DO APARATO FOTOSSINTÉTICO - Fundamental a manutenção dos meristemasapicais - garantemaparecimento de folhas novas, maiseficientes.
ALGUMAS CAUSAS DA BAIXA PRODUTIVIDADE NOS PASTOS • DESCONHECIMENTO DO PASTOREIRO RACIONAL; • AGRESSÃO À MESO E MICROVIDA DO SOLO COM ARAÇÕES, GRADEAÇÕES E OUTRAS; • USO INDEVIDO DE ADUBOS MINERAIS E AGROTÓXICOS; • DESCONHECIMENTO DA ECOLOGIA DINÂMICA DOS PASTOS; • FALTA DE RESPEITO ÀS RESERVAS DAS PLANTAS, BEM COMO DE SUAS PARTICULARIDADES HORMONAIS; • POUCA CONSIDERAÇÃO EM RELAÇÃO À IRREGULARIDADE DO CLIMA; • DESCONHECIMENTO DA PREFERÊNCIA DOS ANIMAIS; • FALTA DO USO OPORTUNO DE ROÇADEIRAS; • FALTA DE INSTALAÇÕES COM DISPONIBILIDADE DE ÁGUA; • FALTA DE PASTOREIO RACIONAL; • DESRESPEITO À CARGA EFETIVA DE ANIMAIS POR ÁREA.