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POLÍTICA EM SAÚDE DO TRABALHADOR PARA O SUS

POLÍTICA EM SAÚDE DO TRABALHADOR PARA O SUS. Secretaria de Atenção à Saúde - SAS Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas - DAPE Área Técnica de Saúde do Trabalhador Marco Antonio Gomes Pérez - Coordenador End.Eletrônico: cosat@saude.gov.br- Tel: (61) 315.2610.

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POLÍTICA EM SAÚDE DO TRABALHADOR PARA O SUS

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  1. POLÍTICA EM SAÚDE DO TRABALHADOR PARA O SUS Secretaria de Atenção à Saúde - SAS Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas - DAPE Área Técnica de Saúde do Trabalhador Marco Antonio Gomes Pérez - Coordenador End.Eletrônico: cosat@saude.gov.br- Tel: (61) 315.2610

  2. Um direito conquistado Constituição da República Federativa do Brasil Da Seguridade Social Art.196 – “A Saúde é um direito de todos e um dever do Estado,garantido mediante políticas sociais e econômicas ....” Art. 200- “Ao Sistema Único de Saúde compete ... executar as ações de saúde do trabalhador...”

  3. D e f i n i ç ã o L e g a l Lei 8080/90 Artigo 6º -“... um conjunto de atividades que se destina, através das ações de vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim como visa à recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho, abrangendo: I - assistência ao trabalhador vítima de acidentes de trabalho ou portador de doença profissional e do trabalho; II - participação, no âmbito de competência do Sistema Único de Saúde (SUS), em estudos, pesquisas, avaliação e controle dos riscos e agravos potenciais à saúde existentes no processo de trabalho; III - participação, no âmbito de competência do Sistema Único de Saúde (SUS), da normatização, fiscalização e controle das condições de produção, extração, armazenamento, transporte, distribuição e manuseio de substâncias, de produtos, de máquinas e de equipamentos que apresentam riscos à saúde do trabalhador;

  4. D e f i n i ç ã o L e g a l(continuação) IV - avaliação do impacto que as tecnologias provocam à saúde; V - informação ao trabalhador e à sua respectiva entidade sindical e às empresas sobre os riscos de acidentes de trabalho, doença profissional e do trabalho, bem como os resultados de fiscalizações, avaliações ambientais e exames de saúde, de admissão, periódicos e de demissão, respeitados os preceitos da ética profissional; VI - participação na normatização, fiscalização e controle dos serviços de saúde do trabalhador nas instituições e empresas públicas e privadas; VII - revisão periódica da listagem oficial de doenças originadas no processo de trabalho, tendo na sua elaboração a colaboração das entidades sindicais; e VIII - a garantia ao sindicato dos trabalhadores de requerer ao órgão competente a interdição de máquina, de setor de serviço ou de todo ambiente de trabalho, quando houver exposição a risco iminente para a vida ou saúde dos trabalhadores.”

  5. Saúde do Trabalhador • Abrangência • Medicina do Trabalho: a doença • Saúde Ocupacional: o posto de trabalho • Saúde do Trabalhador: as relações sociais de produção (intersetorial, multiprofissional, postura pró-ativa do trabalhador)

  6. QUAIS SÃO AS POLÍTICAS SETORIAIS QUE PODEM GERAR AGRAVOS À SAÚDE DO TRABALHADOR? Políticas setoriais que enfocam a produção e distribuição de bens (oriundos da transformação da natureza) e prestação de serviços, exemplos: • Agricultura e desenvolvimento agrário • Comércio e indústria • Desenvolvimento • Ciência e tecnologia • (Relações de) Trabalho

  7. E AS POLÍTICAS SETORIAIS QUE ATENDEM AOS AGRAVOS GERADOS À SAÚDE DO TRABALHADOR? • SAÚDE • PREVIDÊNCIA SOCIAL • MEIO AMBIENTE • JUSTIÇA

  8. POLÍTICAS SETORIAIS QUE GERAM AGRAVOS À SAÚDE DO TRABALHADOR POLÍTICAS SETORIAIS QUE ATENDEM AOS AGRAVOS À SAÚDE DO TRABALHADOR COMO SÃO AS POLÍTICAS QUE ENVOLVEM A SAÚDE DO TRABALHADOR NO BRASIL? FRAGMENTAÇÃO COMPLETA ENTRE:

  9. QUAIS SÃO AS CONSEQÜÊNCIAS DESTA FRAGMENTAÇÃO? Benefícios INSS 1999-2003 • 1.875.190 acidentes de trabalho: • 15.293 óbitos; • 72.020 com incapacidade permanente;[1]. • Coeficiente de Mortalidade médio de 14,84 por 100.000 trabalhadores (MPS, 2003). • Coeficiente de Mortalidade: • Finlândia 2,1 (2001); • França de 4,4 (2000); • Canadá 7,2 (2002); • Espanha 8,3 (2003) (Takala, 1999). [1] http://www.mte.gov.br/Temas/SegSau/estatisticas.

  10. Observação da OMS1 "  ...A OMS estima que na América Latina apenas entre 1 e 4 %  de todas as doenças ocupacionais são notificadas ...” 1 FACT SHEET nº 84 (revisado em junho de 1999), sobre Saúde Ocupacional, (www.who.int/inf-fs/en/fact084.html)

  11. Temos portanto, em defesa da vida, a necessidade de desenvolvermos uma POLÍTICA DE ESTADO INTEGRADA entre os setores que lidam com a GERAÇÃO e os que lidam com os IMPACTOS à Saúde do Trabalhador

  12. ... uma Política Integrada de Saúde, Produção e Desenvolvimento Sustentável ...

  13. Política Nacional de Segurança e Saúde do Trabalhador – Diretrizes(Portaria Interministerial nº 800 de 03/05/05) I - Ampliação das ações de SST, visando a inclusão de todas os trabalhadores brasileiros no sistema de promoção e proteção da saúde II - Harmonização das normas e articulação das ações de promoção, proteção e reparação da saúde do trabalhador III – Precedência das ações de prevenção sobre as de reparação IV - Estruturação de Rede Integrada de Informações em Saúde do Trabalhador V - Reestruturação da Formação em Saúde do Trabalhador e em Segurança no Trabalho e incentivo a capacitação e educação continuada dos trabalhadores responsáveis pela operacionalização da PNSST VI - Promoção de Agenda Integrada de Estudos e Pesquisas em Segurança e saúde do Trabalhador

  14. P O L Í T I C A N A C I O N A L DIRETRIZES DO MIN.SAÚDE • Atenção Integral Saúde dos Trabalhadores: promoção de ambientes e processos de trabalho saudáveis; fortalecimento da vigilância de ambientes, processos e agravos relacionados ao trabalho; assistência integral à saúde dos trabalhadores; adequação e ampliação da capacidade institucional. • Articulação Intra e Intersetoriais. • Estruturação de Rede de Informações em Saúde do Trabalhador. • Apoio ao desenvolvimento de estudos e pesquisas. • Desenvolvimento e capacitação de recursos humanos. • Participação da Comunidade na Gestão das Ações em Saúde do Trabalhador.

  15. www.ilo.org/public/english/safework/accidis/index.htm

  16. Year 2004 Hazardous Child Labour: 22 000 deaths 17 million work accidents

  17. MUITO OBRIGADO !

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