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EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA E SEU PROCESSO DE TRABALHO

EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA E SEU PROCESSO DE TRABALHO FÓRUM MACRORREGIONAL DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE. Fortaleza, CE 27/05/2013. Como as equipes de saúde da família caracterizam o seu processo de trabalho em saúde? Em relação: modelo hegemônico; papel da APS; Intersetorialidade;

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EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA E SEU PROCESSO DE TRABALHO

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  1. EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA E SEU PROCESSO DE TRABALHO FÓRUM MACRORREGIONAL DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE Fortaleza, CE 27/05/2013

  2. Como as equipes de saúde da família caracterizam o seu processo de trabalho em saúde? Em relação: modelo hegemônico; papel da APS; Intersetorialidade; cobertura x qualidade; ciclos de vida. REFLEXÕES

  3. Como organizam seu processo de trabalho em saúde e como entendem as suas principais características? Processo de Humanização em saúde (acolhimento e classificação de risco); Gestão da clínica, diretrizes clínicas e protocolos; Elementos de planejamento da organização à demanda programada e espontânea; Pactuações de metas e indicadores. REFLEXÕES

  4. MS : Política Nacional de Humanização (2004) PNAB - Ampliação do acesso, com Implantação do Acolhimento na UBS Política transversal, perpassando todas as ações e as instâncias do sistema de saúde A humanização como eixo norteador das práticas nos serviços de saúde. HUMANIZAÇÃO E O ACOLHIMENTO

  5. Valores que norteiam: Atenção em saúde de acordo com necessidades dos usuários; Atenção resolutiva em articulação com outros serviços de saúde para a continuidade da assistência; Autonomia e o protagonismo dos sujeitos; Corresponsabilidade entre eles; Estabelecimento de vínculos solidários; Participação coletiva no processo de gestão. HUMANIZAÇÃO E O ACOLHIMENTO

  6. O Acolhimento é um importante dispositivo a ser utilizado no processo de organização da APS. Desafios dos profissionais de saúde: prevenir; cuidar; proteger; tratar; recuperar; promover; capacitar e produzir saúde HUMANIZAÇÃO E O ACOLHIMENTO

  7. Inicia-se com: O reconhecimento das pessoas/famílias adscritas à UBS, em um processo de territorialização, identificando os problemas de saúde. A partir das diretrizes estabelecidas nas linhas-guia, propõe-se o dimensionamento dos serviços e a organização dos processos de trabalho na UBS. FORMAS DE ACESSO E FLUXO DO USUÁRIO

  8. Atenção à demanda espontânea (urgências e emergências) Classificação de risco - atendimento imediato; - agendamento de consulta; - encaminhamento para outro ponto de atenção Atenção à demanda programada. ORGANIZAÇÃO DAS FORMAS DE ACESSO AOS SISTEMAS DE SAÚDE

  9. Condições agudas e os eventos agudos das condições crônicas; Pontos de atenção à saúde de uma rede de atenção às urgências e emergências; Fragilidade da atenção às condições crônicas. A atenção não programada centra-se na queixa principal e termina, em geral, com uma prescrição médica. Esse tipo de atenção é absolutamente necessário e os sistemas de atenção à saúde devem estar desenhados para dar conta disso. ATENÇÃO NÃO PROGRAMADA NAS UNIDADES BÁSICAS DE SAUDE

  10. Na atenção programada, procurar-se-á respeitar o critério de adscrição da clientela em relação à equipe do PSF, ou seja, o usuário deverá, preferencialmente, ser identificado pelo ACS e atendido por um profissional da equipe de sua área de moradia. Procura-se organizar o serviço, pautando-se não mais pelos eventos agudos, mas pela abordagem das condições crônicas. A atenção programada abrange todos os ciclos de vida dos indivíduos/famílias. Para essa atenção serão destinados atendimento e consultas agendadas. ATENÇÃO PROGRAMADA NAS UNIDADES BÁSICAS DE SAUDE

  11. FLUXOGRAMA PARA ATENÇÃO PROGRAMADA DO USUÁRIO NA ESF ATENÇÃO PROGRAMADA ACS identifica e cadastra o usuário/família ACS identifica o usuário alvo para atenção programada e agenda atendimento na UBS Profissionais da UBS avaliam se o usuário faz parte da população-alvo para Atenção Programada NÃO SIM Profissional de Saúde orienta o usuário quanto às medidas de promoção à saúde e prevenção de doenças Profissional inscreve o usuário e agenda o atendimento segundo as linha-guia Profissional realiza o atendimento e procede ao registro das ações Usuário falta ao atendimento? NÃO: Equipe realiza o monitoramento. SIM: ACS realiza nova busca ativa e agenda atendimento ao usuário.

  12. É agendado, previamente, em intervalos regulares e previsíveis; É um atendimento com base em um plano de cuidado; Deve estar prevista nas diretrizes baseadas em evidencias, e nos diferentes estratos de riscos dos portadores de uma condição crônica; Essas diretrizes devem definir o tipo de atendimento, quem faz, em que condições e com que freqüência. ATENÇÃO PROGRAMADA NAS UNIDADES BÁSICAS DE SAUDE

  13. Os quantitativos de consultas e atendimentos programados deverão ser calculados por parâmetros estabelecidos pelas linhas-guia e com base nos dados do prontuário de Saúde da Família – diagnóstico e cadastramento das famílias residentes no território. ATENÇÃO PROGRAMADA NAS UNIDADES BÁSICAS DE SAUDE

  14. Para que a equipe de saúde possa organizar a sua prática assistencial e estabelecer novo processo de trabalho, faz-se necessário o desenvolvimento de novas tecnologias em saúde. Tecnologias da Gestão da Clínica DIRETRIZES PARA A ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO PROGRAMADA • diretrizes clínicas (linhas guia e protocolos clínicos); • gestão da condição de saúde e gestão de caso;

  15. Maternidade Alto Risco Maternidade risco habitual Centro Viva Vida Casa da Gestante UAPS Laboratório Especialidades A LINHA GUIA E O DESENHO DA REDE VIVA VIDA FONTE:

  16. DETERMINANTES SOCIAIS DA SAÚDE CONDIÇÃO DE SAÚDE ESTABELECIDA POPULAÇÃO TOTAL SUBPOPULAÇÃO COM FATOR DE RISCO SUBPOPULAÇÃO COM CONDIÇÃO CRÔNICA SIMPLES (BAIXO OU MÉDIO RISCOS) SUBPOPULAÇÃO COM CONDIÇÃO CRÔNICA COMPLEXA (ALTO RISCO) SUBPOPULAÇÃO COM CONDIÇÃO CRÔNICA MUITO COMPLEXA MODELO DE ATENÇÃO À SAÚDE DE MENDES NÍVEL 5 Gestão de Caso NÍVEL 4 Gestão da Condição Saúde NÍVEL 3 Gestão da Condição de Saúde NÍVEL 2 Intervenções de Prevenção das Condições de Saúde COMPORTAMENTOS E ESTILOS DE VIDA NÍVEL 1 Intervenções de Promoção da Saúde FONTE: MENDES (2007)

  17. É possível reduzir a atenção não programada, seja ambulatorial, seja hospitalar, implantando-se Redes de Atenção à Saúde com os modelos de atenção às condições crônicas. Integração dos pontos de atenção à saúde (atenção primária à saúde com a atenção especializada e a atenção hospitalar REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE COM OS MODELOS DE ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES CRÔNICAS

  18. COMO PLANEJAR O MODELOS DE ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES CRÔNICAS NAS RAS? • Levantamento de informações que ajudem a dimensionar o “problema” - Conhecer a realidade atual em que você atua; • Registrar, organizar e guardar essas informações - Definir claramente o que se deseja fazer e prever o que deve ser feito para alcançar os objetivos propostos; • Envolver todos os membros da sua equipe – médico, enfermeiro, auxiliares de enfermagem e agentes comunitários de saúde; • Elaboração e implementação das propostas (planejamento das ações) - Utilizar os recursos existentes da melhor forma para concretização dos objetivos; • Avaliar os resultados obtidos.

  19. Busca de equilíbrio na agenda das equipes. Reorganização das ações para o atendimento das condições agudas e crônicas. Complexidade da discussão do processo de trabalho em saúde – objeto muito dinâmico. DESAFIOS PARA A ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO DE TRABALHO

  20. OBRIGADA! Zelia.lins@conass.org.br Fone (61) 3222 3000 (85) 9998 9181

  21. A ESTRUTURA OPERACIONAL DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE RT 1 RT 3 RT 2 RT 4 SISTEMAS LOGÍSTICOS Sistema de Acesso Regulado Cartão de Identificação, Prontuários Clínicos Sistema de Transporte em Saúde SISTEMAS DE APOIO PONTOS DE ATENÇÃO SECUNDÁRIOS E TERCIÁRIOS PONTOS DE ATENÇÃO SECUNDÁRIOS E TERCIÁRIOS PONTOS DE ATENÇÃO SECUNDÁRIOS E TERCIÁRIOS Sistema de ApoioDiagnóstico e Terapêutico PONTOS DE ATENÇÃO SECUNDÁRIOS E TERCIÁRIOS Sistema de Assistência Farmacêutica Teleassistência Sistema de Informação em Saúde ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE POPULAÇÃO

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