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“A doença é um esforço da natureza para libertar o organismo de condições resultantes da violação das leis da saúde. Em caso de doença, convém verificar a causa. As condições insalubres devem ser mudadas, os maus hábitos corrigidos.
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“A doença é um esforço da natureza para libertar o organismo de condições resultantes da violação das leis da saúde. Em caso de doença, convém verificar a causa. As condições insalubres devem ser mudadas, os maus hábitos corrigidos.
Então se auxilia a natureza em seu esforço para expelir as impurezas e restabelecer as condições normais no organismo.” – A Ciência do Bom Viver, pág. 127.
A Igreja Adventista do Sétimo Dia possui um rico legado na área de saúde. Os escritos de Ellen White foram revolucionários desde os dias em que apareceram, questionando uma grande porção da “ciência médica” da época.
A maior parte das práticas médicas daquela época era agressiva e ineficaz, a começar pelas drogas utilizadas. Os “tratamentos” geralmente produziam tantas mortes quanto as próprias doenças. No início do século 19, a expectativa de vida de uma mulher era de 35 anos.
O Senhor deixou instruções claras para levarmos ao mundo os verdadeiros remédios naturais. Deus ama o mundo de tal maneira, que deseja aliviar seu sofrimento por meio de uma vida simples e tratamentos que eduquem em direção à um estilo de vida saudável.
A revista National Geographic Brasil, de novembro de 2005, em sua matéria de capa (“Os segredos da longa vida”), afirma que “uma existência longa e saudável não acontece por acaso”. Pesquisadores admitem que, se você tiver bons genes e adotar um estilo de vida correto, tem chances de viver até dez anos mais.
Em Loma Linda, Califórnia, foi encontrado um grupo de adventistas que estão entre os campeões da longevidade na América do Norte, segundo dados da revista. A matéria diz ainda que os adventistas do sétimo dia que evitam lanches rápidos e cafeína vivem de quatro a dez anos mais que o californiano típico.
“Os adventistas do sétimo dia devem tornar-se conhecidos no mundo pelos avançados princípios da reforma de saúde que nos foi dada por Deus” – Medicina e Salvação, pág. 187.
A divulgação do nosso estilo de vida por importantes periódicos parece muito boa, mas não é nada em comparação com o que ocorrerá quando cada membro da igreja permitir que Deus os “transforme, pela renovação do entendimento” (Rom 12:2), e, pelo poder do Espírito, experimentemos a reforma e o reavivamento.
Satanás, porém, tem procurado tomar para si a bandeira do natural a fim de enganar as pessoas. Na busca do “natural” muitos têm aceitado o sobrenatural, o curandeirismo, os remédios que não contêm princípios ativos, cujos efeitos são inexplicáveis, além do uso místico das ervas.
Jesus disse: “Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos” (Mat. 24:24).
Ellen White enfatizou o uso preventivo e curativo dos remédios naturais de Deus: água pura, ar puro, luz solar, atividade física, repouso, nutrição balanceada, temperança e confiança no poder divino. Esses são os verdadeiros remédios naturais e estão ao alcance de todos.
Satanás procura cada vez mais confundir a verdade com seus sofismas. Veja o que ele tem feito nessa área.
1. Leva a igreja, e até mesmo os profissionais de saúde, a desconsiderar a verdadeira orientação naturista Com os avanços da medicina, muitos têm utilizado os recursos modernos e se afastado do enfoque natural. Quando agimos desta forma facilmente deixaremos de reconhecer as verdadeiras causas da doença.
2. Insistir na aplicação exclusiva dos chamados recursos naturais Muitos têm acreditado que o “natural” consiste no uso de remédios à base de ervas. Os fitoterápicos também são drogas e podem ser usados desde que com alguns critérios.
As pessoas não querem aprender a ter uma vida natural, mas quando adoecem desejam “tratamento natural”.
3. Temer que submeter-se a algum tratamento ou usar algum medicamento seja pecado. Muitos perguntam: Se Deus tem poder para curar, deveríamos usar chás, medicamentos, antidepressivos, tratamentos psiquiátricos, quimioterapia e cirurgias?
Ellen White responde: “Não é negação da fé usar os remédios que Deus proveu para aliviar a dor e ajudar a natureza em sua obra de restauração...
Devemos usar todos os recursos para a restauração da saúde, aproveitando-nos de todas as vantagens possíveis, agindo em harmonia com as leis naturais....
Deus não cura os doentes sem o concurso dos meios de cura que estão ao alcance dos homens. – Mensagens Escolhidas, vol. 2, pág. 286.
Entenda a Fitoterapia O uso medicinal das plantas, também chamado de fitoterapia ou medicina herbática, está intimamente associada com a idéia popular de medicina natural ou alternativa.
Muitas plantas, além dos elementos nutritivos, tais como vitaminas, proteínas, carboidratos e lipídios, têm substâncias químicas que atuam no organismo de diversas maneiras: são os chamados princípios ativos.
Os princípios ativos têm efeitos terapêuticos como analgésicos, antiespasmódicos, antidepressivos, antidiarreicos, antissépticos, calmantes, diuréticos, expectorantes, laxantes, etc. Também existem plantas cujos princípios ativos são tóxicos, cancerígenos, prejudiciais para o organismo.
Pense nos seguintes aspectos da fitoterapia: 1. O desconhecimento das indicações, do modo de usar e dos verdadeiros efeitos da planta expõe o usuário ao risco de não funcionar ou até ser tóxico.
2. Quem determina para que serve tal planta, qual a sua dosagem segura, como prepará-la e como usá-la? É a crendice popular, a vizinha, a avó, um parente, a televisão, o jornal, ou uma revista ?
3. Remédio natural tem-se tornado um negócio bastante rentável. Devemos ter cuidado com a charlatanice que encontra aí um campo fértil e rico para muitos espertos.
4. Quem prova que o conteúdo de determinada pílula, ou pó ou garrafada realmente contém a substância e a quantidade adequada? Quem faz o controle de qualidade desses medicamentos ditos “naturais” ?
5. Cuidado com a perda de tempo. O atraso do início do tratamento adequado de enfermidade grave pode ser fatal.
6. Não é incomum observarmos o uso de determinadas plantas associado com atividades de curandeirismo, curas espirituais, simpatias, crendices e rituais místicos.
Mas, afinal, que remédios devemos usar? Os chás e ervas são mesmo melhores que os remédios de farmácia? Ou será que esses produtos também podem ser perigosos para a saúde?
Boldo É geralmente usado na forma de chá “natural”, mas contém drogas bastante tóxicas.
Estudos feitos em ratos indicaram que o Boldo realmente é bom para a digestão, mas, por outro, apresenta um efeito colateral praticamente desconhecido: um aumento do número de abortos e de malformação nos embriões, além do aumento dos níveis de colesterol nos ratos que usaram boldo durante um mês.
Confrei Houve uma época em que o confrei era o maior sucesso. Comia-se salada de confrei, aplicava-se pasta de confrei, suco de confrei. Anos depois, para surpresa geral, descobriram que o confrei causava câncer.
Hoje, o confrei é uma planta proibida para uso humano. O confrei é rico em drogas altamente tóxicas para o fígado, as pirrolizidinas, que podem causar cirrose hepática, além de problemas nos pulmões e coração.
Uso de chás na gravidez e durante a amamentação Muitas mães, no mundo inteiro, acham que é ótimo tomar um chá natural durante toda a gravidez e o aleitamento.
Nos últimos anos, vários artigos na literatura médica têm relatado casos de bebês que desenvolveram cirrose hepática e morreram vitimados pelas “ervas naturais”.
Cavalinha Usado para várias finalidades, mas, comumente para tentar emagrecer.Ela contém uma droga chamada diterpenóide tóxica. A revista Annals of Internal Medicine, que é uma das mais sérias publicações médicas no mundo, descreveu, em 1992, sete casos de hepatite causada pelo uso da erva cavalinha.
Os remédios de farmácia também podem ser tóxicos. O próprio fabricante é obrigado a escrever isso na bula. Em geral, ele também adverte que aquele remédio não deve ser usado durante a gravidez, nem nos períodos de amamentação, nem por crianças até determinada idade.
Com as plantas e ervas também são necessários esses cuidados. Os chamados remédios naturais são as maiores fontes de drogas de que a medicina dispõe e que, evidentemente, podem produzir danos ao organismo, tanto quanto os remédios de farmácia.
Regras básicas para o uso de plantas: 1. Não use nenhum tipo de remédios de ervas se está grávida, querendo engravidar, ou amamentando;
Regras básicas para o uso de plantas: 1. Não use nenhum tipo de remédios de ervas se está grávida, querendo engravidar, ou amamentando; 2. Não dê esse tipo de produtos ao seu bebê;
3. Não use qualquer tipo de preparados de ervas, em grande quantidade.
3. Não use qualquer tipo de preparados de ervas, em grande quantidade. 4. Não faça uso diário de qualquer tipo de ervas.
5. Se você comprar algum preparado de ervas, exija que todos os ingredientes estejam discriminados no rótulo (isso não garante muita coisa, mas é melhor do que nada).
5. Se você comprar algum preparado de ervas, exija que todos os ingredientes estejam discriminados no rótulo (isso não garante muita coisa, mas é melhor do que nada). 6. Não use qualquer preparado que tenha confrei.
Quando estudamos o que a senhora White escreveu sobre remédios naturais, descobrimos que eles não são apresentados na forma de comprimidos, chás ou injeções, mas na forma de ar puro, luz solar, água, alimentação adequada, exercício físico, repouso, pureza de vida e confiança em Deus.
“Ar puro e água, higiene, regime adequado, pureza de vida e firme confiança em Deus, são remédios por cuja falta milhares de pessoas estão perecendo, todavia esses remédios estão caindo em desuso, porque seu hábil emprego requer trabalho que o povo não aprecia.
Ar puro, exercício, água pura, e morada limpa e aprazível, acham-se ao alcance de todos, com apenas pouca despesa; as drogas, porém, são dispendiosas, tanto no gasto do dinheiro, como no efeito produzido no organismo.” – Testemunhos Para a Igreja, vol. 5, pág. 443.