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COMÉRCIO MUNDIAL E BLOCOS ECONÔMICOS. BLOCOS ECONÔMICOS REGIONAIS. - Área de Livre-comércio : visa livre circulação de mercadorias, capitais e serviços (NAFTA, APEC...).
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BLOCOS ECONÔMICOS REGIONAIS - Área de Livre-comércio: visa livre circulação de mercadorias, capitais e serviços (NAFTA, APEC...). - União Aduaneira: livre-comércio entre países-membros + adoção de tarifas externas (exportação / importação) comuns – TEC. - União Política, Econômica e Monetária: densa integração que vai além dos anteriores, envolvendo sociedade, leis, finanças, forças armadas...
UNIÃO EUROPEIA Antecedentes • 1944: BENELUX (Bélgica, Países Baixos – Holanda, Luxemburgo) integrando pequenos mercados em união aduaneira. - 1947: Plano Marshall injeta capitais. • 1951: Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA), com BENELUX, Itália, França e Alemanha sob integração de cadeia produtiva siderúrgica.
Bloco Europeu • 1957: Tratado de Roma cria o Mercado Comum Europeu (MCE, ou CEE) com ambiciosa/vasta integração gradual, iniciando com redução de tarifas entre os países-membros (os da CECA e, até anos 80: Reino Unido, Dinamarca, Espanha, Portugal, Grécia e Irlanda (Europa dos 12). • 1992/93: Tratado de Maastricht consolida integração e torna-se União Político-Econômico-Monetária: (1) elimina as últimas barreiras comerciais; (2) nome passa a ser União Europeia (3) ratifica o projeto de união monetária (normas e prazos) (4) integração de leis imigracionistas e das forças armadas (5) Amplia atribuições do Parlamento Europeu e Conselho de Ministros
1995: Adesão à UE: Suécia, Finlândia e Áustria, que eram da AELC (EFTA – Área de Livre-Comércio Europeia), que congrega Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein. • União Europeia + (AELC-Suíça) = Espaço Econômico Europeu (EEE): vasta área de livre-comércio entre EU e AELC. • 1999: início “eletrônico” da unificação monetária (preços de mercadorias nas moedas locais e em euro). - 2001: início da circulação da moeda única, substituindo as moedas nacionais.
2007: Tratado de Lisboa(ou “Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia” - TFUE) organiza as superestruturas institucionais da UE e reforça sua natureza neoliberal. Principais pontos: • mais poderes para o Parlamento e à Comissão Europeia (autônomos em relação às instituições semelhantes de cada país e sem consulta popular); • cria os cargos de presidente da UE (mandato de dois anos e meio) e o de Alto Representante da União para Relações Exteriores e a Política de Segurança; • possibilidade dos Estados de abandonar a União. • mecanismo automático de colaboração reforçada na cooperação policial e judicial.
2004: maior ampliação do bloco com 10 adesões, expandindo sua influência ao antigo leste europeu: Chipre, Malta, Estônia, Letônia, Lituânia, Polônia, República Tcheca, Eslováquia, Hungria e Eslovênia. -2005: projeto da “Constituição Europeia” rejeitado em plebiscito na Holanda e França. • 2007: entram Bulgária e Romênia no bloco, formando a atual “Europa dos 27”.
Área de Livre-Comércio da América do Norte (NAFTA) • Criada em 1992 pelos EUA e Canadá; no ano seguinte a adesão do México e tem início em 1994. • O NAFTA seria um degrau ao falido projeto político-militar-econômico da ALCA (Área de Livre-Comércio das Américas). A ascensão da esquerda latino-americana (Chávez, Lula, Morales, Correa...) sepultou a versão moderna da “Doutrina Monroe”. • O domínio econômico/tecnológico/político estadunidense no NAFTA subordina os parceiros.
CANADÁ • “Apêndice dos Estados Unidos” (Darcy Ribeiro): • Dependência comercial. • Parceiro político (OMC, FMI,ONU, G-7...). • Parceiro militar (integra a OTAN).
Criação do Território de Nunavut • Em 1999 a nação autóctone (original, nativa) Inuit (os “esquimós” – termo pejorativo atribuído por grupos nativos rivais do sul, que significa “comedor de carne”), passam a administrar o território criado - Nunavut. • Há a importância simbólica da luta pela sua autonomia e auto-afirmação étnica. • O território Nunavut (“nossa terra”, na língua dos Inuits) é singular pela região ser foco de atenção mundial com o agravamento do efeito estufa. • Além das atividades tradicionais, Nunavut atrai turistas pela beleza natural e cultural.
Separatismo do Québec • O Canadá foi colonizado desde o século XVI pela França. • No século XVIII perde o território mediante guerra com o Império Britânico (franco-canadenses concentram-se no Québec). • Pós-1ª Guerra Mundial: autonomia legislativa e, na década de 30, independência.. • Década de 60: bilíngue (inglês e francês). • Anos 80: início do processo separatista via plebiscitos desde então (1985 a separação foi rejeitada em + ou – 60%; em, 1995: 50,6%).
MÉXICO “Pobre México! Tão longe de Deus, e tão perto dos Estados Unidos.” (Lázaro Cárdenas, Presidente do México entre 1934 e 1940).
1845 anexação do Texas sob guerra: expansionismo territorial e econômico estadunidense pós-independência em 1777 (aquisição de terras, recursos naturais, formação de mercados consumidores) e justificativa ideológica através do Destino Manifesto.
DESTINO MANIFESTO • Doutrina cristã puritana em os colonos dos EUA seriam o “povoeleito” por Deus paradesenvolver a nação a ser o modelo no mundo! • O Destino Manifesto gerou as bases paraumaambição e autoconfiança (comoexemplo do Neocolonialimoeuropeu) que, além das conquistasterritoriaissobre o México, justificou o extermínio de muitospovosnativos, pretensasuperioridadesobreosoutrospovos e intervenções armadas nasAméricas (e mundo).
Funções do México no NAFTA: • Mercado consumidor (mais de 100 milhões de habitantes). • Área de investimento em múltiplos setores (serviços, agropecuária, indústria, capital financeiro...) sem competitividade às transnacionais dos EUA (tendência a monopolização). • Mão-de-obra barata para as indústrias “maquiladoras”. • Conter emigração para os EUA.
MERCOSUL • Criação do Mercado Comum do Sul (MERCOSUL), em 1991, com Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai assinando o Tratado de Assunção. • MERCOSUL é uma união aduaneira (prevê livre circulação de capitais, serviços e mercadorias entre os países-membros, além de adoção de tarifas externas (exportações/importações) comuns.