430 likes | 541 Views
CSEAR 2009 - RIO. The Monster–Countries :. Reflexões sobre o Balanço das Nações. Núcleo de Estudos em Contabilidade e Meio Ambiente (FEA/USP). José Roberto Kassai (FEA/USP) Rafael Feltran-Barbieri (Procam/USP) Francisco Carlos B. Santos (Ipen/USP) L. Nelson Carvalho (FEA/USP)
E N D
CSEAR 2009 - RIO The Monster–Countries: Reflexões sobre o Balanço das Nações
Núcleo de Estudos em Contabilidade e Meio Ambiente (FEA/USP) • José Roberto Kassai (FEA/USP) • Rafael Feltran-Barbieri (Procam/USP) • Francisco Carlos B. Santos (Ipen/USP) • L. Nelson Carvalho (FEA/USP) • Luis Eduardo Afonso (FEA/USP) • Luiz Jurandir Simões de Araújo (FEA/USP) • Yara Cintra (FEA/USP) • Alexandre Foschine (IPCY) • Juan Miguel Bacic (IE/Unicamp) • Enrique Ortega (FEA/Unicamp) • Outros
Cenários da pesquisa: • Mudanças Climáticas Globais • Balanço das Nações • Monster-Countries
Mudanças Climáticas Globais “O século XX foi distorcido pelo terrorismo, o Irã e Iraque, a proliferação de armas, o conflito israelense-palestino, lobbies petrolíferos, mas esses problemas reais passam despercebidos para a imensa maioria da humanidade pobre e sofredora na África, na Ásia e na América Latina. Já as mudanças climáticas afeta a todos, é a mãe de todas as ameaças.” (RICÚPERO, 2007)
BALANÇO DAS NAÇÕES Balanço de Radiações Balanço Contábil Ativo - Passivo = PL BCN – Balanço Contábil das Nações Compêndio de Sustentabilidade das Nações – (LOUETTE, 2009)
Monster-Countries GEORGE FROST KENNAN (1904-2005) Em seus 101 anos de vida, diplomata americano, cientista político e historiador, foi considerado uma figura central da Guerra Fria (1945-1991), inspirador da Doutrina Truman e do Plano Marshall e, tendo testemunhado a história do século XX, cunhou a expressão “Monster-Countries” ou “Países Monstros”, assim denominados os países que possuem vantagens comparativas necessárias à manutenção de economias avançadas, típicas de grandes potências: populações gigantescas e territórios continentais.
Monster-Countries • 5 países (BRIC + EUA) • 31.5% área emersa do planeta, • 40.5% do consumo energético mundial, • 47% da população mundial, • 42.9% do PIB Mundial,
Consumo de Energia per capita Lenha, carvão vegetal, carvão mineral, petróleo,SecXXI? Consumo médio mundial 1,69 TEP Corresponde = 46.300 Kcal / dia (“prato comida” = 1.500 Kcal) Brasil = ?EUA = ?Bangladesh = ?
BALANÇO PATRIMONIAL AMBIENTALConversão do PIB PPP em Equivalente de Energia
BALANÇO PATRIMONIAL AMBIENTALConversão do PIB PPP em Equivalente de Energia (TEP)
Quanto representa esse Déficit? Menos de ¼ do PIB mundo
Conclusões do Estudo: Relevância dos Monster-Countries
Conclusões do Estudo: Relevância dos Monster-Countries
Constatações: REDUÇÃO DE CARBONO: Envolver não apenas a diminuição por parte das nações ricas, mas aumento nos países pobres, que apresentam altas taxas de analfabetismo, mortalidade infantil e fertilidade, enquanto a expectativa de vida e o IDH são baixos REDUÇÃO DE POPULAÇÃO: A redução de população, caso não seja tomada nenhuma outra ação contemplada nos cenários do IPCC (2008) e do Balanço das Nações (2008), situa-se na faixa de 73% a 99%
Constatações: PORTANTO: É preferível tomar ações para reduzir e melhorar a distribuição das emissões de carbono. A população mundial deste século não poderá se espelhar no perfil médio dos EUA e nem da ÍNDIA. O Brasil deverá ter cuidado especial com a sua biodiversidade ameaçada (MYERS, 2000). E os filhos e netos da atual geração terão que ter uma consciência ambiental, social, cultural e econômica mais correta.
Constatações: E a CONTABILIDADE?: Max Weber (1864-1920) em sua obra “A Ética protestante e o espírito capitalista” (WEBER, 2004) destaca a importância da contabilidade como mola propulsora do crescimento capitalista, a partir do momento em que os comerciantes da época separaram os seus negócios das moradias de suas famílias e dedicaram-se mais racionalmente a ENTIDADE pessoa jurídica. Neste início de século, o esforço para reconhecer o meio ambiente como uma ENTIDADE distinta e relevante norteia um novo papel para a contabilidade (ambiental): O de reconhecer e contabilizar o meio ambiente (seus serviços ambientais e as externalidades) como ENTIDADE distinta das pessoas físicas, jurídicas e dos Governos. Com isso, poderá cooperar com os demais importantes atores na transição para uma sociedade pós-capitalista.
Finalmente: • Compartilha-se da opinião de RICÚPERO (2008): • de que a sigla BRIC refere-se a um plágio recente (2001) dos Monster-Countries, expressão criada por KENNAN (1993). • e de que o Brasil é o único dentre eles que não têm armas atômicas, não tem o prestígio decorrente da fulminante expansão da China e da Índia e não se compara ao passado histórico e bélico da Rússia ou aos EUA; mas é abençoado com a maior floresta tropical do planeta, com amplas reservas de biodiversidade e água doce, conforme trecho do hino: “nossos bosques têm mais vida”. • e, de acordo com as evidências do BN, “o destino do planeta vai depender de uma agenda ambiental na qual o Brasil faz a diferença e, como uma potência ambiental, pode mostrar que é possível salvar a Terra respeitando a santidade da vida” (2007)
Apêndice GFAL2008:“Se por um lado as empresas têm manifestado um crescente interesse em busca da sustentabilidade, por outro, as instituições de ensino superior ainda formam um egresso cujas competências e habilidades não contribuem para a sustentabilidade das empresas em que este profissional irá atuar.”
Apêndice “Existe agora... A necessidade de formar e reunir os melhores pensadores, acadêmicos, políticos, empresários, empreendedores sociais, administradores e contadores em torno de questões que precisam ser resolvidas... Que visem melhorar a vida no planeta...” Rodrigo Loures (2008)
Apêndice Curriculos e metodologias de ensino das escolas de negócios e Ciências Contábeis:“Educação Integral, obtida mediante a educação para a mente (artes, ciências humanas, experiências laboratoriais, matemática), para o corpo (esportes, espaços, nutrição) e para a alma (música, educação espiritual). Rodrigo Loures (2008)
Apêndice “Vivemos uma nova etapa civilizatória proporcionada pela modernidade, pela revolução científica e pelo processo de globalização. Nunca antes se havia construído e transformado o mundo com tanta intensidade tendo como base o conhecimento. Esta civilização do conhecimento é também a sociedade do desconhecimento e da alienação generalizada na medida em que nunca antes vivemos tamanha exploração de recursos e desgastes dos ecossistemas. Nunca antes tivemos tantos seres que desconhecem tanto, que estão tão excluídos e que se encontram tão perdidos a respeito da própria condução de suas vidas.” Rodrigo Loures (2008)
Apêndice “...a espécie humana vai descobrindo, aos poucos, que sua natureza é intrinsecamente espiritual, transcendente, e que a mera realização profissional, até hoje sinônimo de sucesso pessoal, não satisfaz as inquietudes do coração humano, é preciso tornar-se melhor e mais competente ” Rodrigo Loures (2008)