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GRIPE A (H1N1). profsuzy@hotmail.com. O que são vírus?. São seres vivos acelulares; Constituídos por um dos ácidos nucleicos; Um envoltório proteico; São parasitas intracelulares obrigatórios; São altamente específicos. E o vírus da gripe?. É um vírus de RNA;
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GRIPE A (H1N1) profsuzy@hotmail.com
O que são vírus? • São seres vivos acelulares; • Constituídos por um dos ácidos nucleicos; • Um envoltório proteico; • São parasitas intracelulares obrigatórios; • São altamente específicos.
E o vírus da gripe? • É um vírus de RNA; • Normalmente de baixa letalidade • Porém de tempos em tempos, graças as mutações, pode causar uma forma extremamente grave de doença; • Existem vários subtipos já conhecidos e devidamente identificados
O VÍRUS DA INFLUENZA E O HOMEM • SÉCULO XVIFoi neste século que o termo pandemia foi aplicado pela primeira vez, em 1580. O vírus da gripe surgiu na Ásia e espalhou-se pela África, Europa e América, causando 8 mil mortes e dizimando algumas cidades. • SÉCULO XVIIIA primeira pandemia deste século começou na Rússia em 1729 e se alastrou pela Europa em seis meses. Em 1781, o vírus voltou a atacar, infectando 30 mil pessoas por dia em São Petersburgo. Calcula-se que 10 milhões adoeceram, mas houve poucas mortes.
SÉCULO XIXA pandemia de influenza iniciada em 1889 é a primeira a ser descrita como verdadeiramente global, tendo surgido na Rússia e se espalhado em poucos meses para todos os continentes. Morreram em torno de 300 mil pessoas. • SÉCULO XX 1918 – GRIPE ESPANHOLA Essa pandemia foi mais letal que a Primeira Guerra Mundial: superou 20 milhões de mortos, quase 1,5% da população. O vírus se espalhou a partir da China com enorme rapidez e poder destrutivo. Não havia remédio eficaz, o que aumentava a vulnerabilidade ao vírus. • 1957-58 – GRIPE ASIÁTICAO vírus descoberto na China se espalhou pelo mundo em seis meses, resultando em 1 milhão de mortos. Foi na década de 1950 que a OMS deu início à vigilância epidemiológica do influenza
1968 – GRIPE DE HONG KONGFoi na China, também, o ponto inicial de uma pandemia que alcançou meio milhão de pessoas nos países asiáticos, chegando também à Europa, América e continente africano. • 1977 – GRIPE SUÍNAEm maio deste ano, surtos locais de influenza foram relatados em províncias chinesas. Nos meses seguintes, o vírus avançou para países vizinhos, alcançou a Rússia, Europa, América do Norte, Central e do Sul, e chegou à Austrália.
1997 – GRIPE AVIÁRIASurgiu em Hong Kong, infectando rapidamente a população local. Para prevenir a disseminação do vírus, 1,5 milhão de frangos foram sacrificados. O vírus causador da gripe aviária, H5N1, infectou galinhas e foi transmitida para humanos. • SÉCULO XXI2009 – GRIPE SUÍNA II (A/H1N1)Considerando-se os anos de ocorrências das grandes epidemias, era esperado que as próximas ocorressem entre 2008 e 2017. A previsão se confirmou em abril de 2009, com a disseminação rápida do A/H1N1, que passou de porcos para humanos e rapidamente alcançou o globo terrestre. FONTE: A HISTÓRIA DA GRIPE, DE JOÃO TONIOLO NETO (DEZEMBRO RDITORIAL).
Novos vírus? • A história se repete ao longo dos séculos, registrando a cada 10 ou 50 anos uma doença causada pelo vírus influenza e baseada nos sintomas clínicos do que hoje conhecemos como gripe. • Estão nessa lista os faraós no Egito (2500 a.C); os chineses no ano 500 a.C; muitos povos nos séculos seguintes; praticamente o mundo todo em 1918; agora o México em abril de 2009. • É mutação a palavra chave para entender por que o festival de espirros e coriza, acompanhados ou não de febre, dores generalizadas pelo corpo e prostração, é mais do que uma doença sazonal, combatida com chás, repouso e fórmulas antigripais.
“O que ocorre é o surgimento de vírus novos, com material genético diferente daqueles micro-organismos que já conhecemos”, afirma o infectologista Stefan Cunha, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, autor do livro A história da humanidade contada pelos vírus (Editora Contexto, 2008)
“As mutações sempre existiram, mas hoje há o agravante de mais aglomerações de animais do que antes. Criações de porcos são um caldeirão para surgirem novos vírus porque recebem aves migratórias e, muitas vezes, dividem o mesmo espaço com criação de aves”, traduz Stefan Cunha. Por outro lado, homens e porcos têm, como espécie diferenciada, seus tipos de vírus influenza, como também as aves.
Ainda conforme o infectologista,caso o porco seja infectado por um vírus da ave e outro humano, ele pode estar com dois ou três vírus diferentes. • No porco ocorre, então, uma mistura dos genes e formação de um novo vírus desconhecido para o homem. “É assim que nasce uma nova pandemia”, explica Cunha.
Ele acrescenta que o nosso próprio vírus humano sofre pequenas mutações que o tornam diferente ano após ano. É por essa razão que todas as pessoas podem ter gripe todos os anos. É também por isso que a vacina contra o vírus da influenza humana é continuamente atualizada. As doses aplicadas num ano não têm qualquer efeito no ano seguinte porque o vírus já mudou.
H1N1 – TIPO A • Análises preliminares do material genético do vírus da gripe suína indicam que ele é uma mistura de duas variedades que já circulavam há tempos em porcos da América do Norte e da Eurásia. A afirmação vem de cientistas no Reino Unido e nos Estados Unidos, informa a edição online da revista "Wired". As cepas que originaram a atual causadora da gripe suína nunca tinham se mostrado infecciosas para seres humanos. Rambaut disse à "Wired" que um detalhe importante da cepa eurasiática, herdado pela atual versão do vírus, é a configuração do gene da neuraminidase -- o N da sigla H1N1 --, molécula que controla a saída do vírus de células infectadas para outras células. Essa versão da neuraminidase nunca circulou em seres humanos, afirma Rambaut, o que provavelmente explica a falta de imunidade das pessoas ao vírus.
VACINA??? Talvez dentro de 6 meses se os esforços dos diferentes centros de pesquisas e laboratórios farmacêuticos forem realmente efetivos.
TRANSMISSÃO • A influenza humana pode ser transmitida:- de forma direta:, através das secreções das vias respiratórias de uma pessoa contaminada ao falar, espirrar, ou tossir; ou- de forma indireta: por meio das mãos que, após contato com superfícies recentemente contaminadas por secreções respiratórias de um indivíduo infectado, podem carrear o agente infeccioso diretamente para a boca, nariz e olhos. • A transmissão direta inter-humana (ou seja, de pessoa-a-pessoa), é a mais comum, mas já foi documentada a transmissão direta do vírus de aves e suínos para o homem. • O período que uma pessoa pode transmitir a doença (transmissibilidade) é de 2 dias antes até 7 dias após o início dos sintomas.
SINTOMAS • Os primeiros sintomas costumam aparecer cerca de 24 horas depois do contágio, e podem ser:· febre geralmente (>38ºC);· dor de cabeça; · dor nos músculos; · calafrios;· prostração (fraqueza);· tosse seca;· dor de garganta.· espirros e coriza · Podem apresentar ainda pele quente e úmida, olhos avermelhados e lacrimejantes. As crianças podem apresentar também febre mais alta, aumento de gânglios no pescoço, diarréia e vômitos
TRATAMENTO • Existem quatro drogas liberadas para o tratamento da gripe (amantadina, rimantadina, zanamivir e oseltamivir). Apenas as duas últimas drogas têm ação contra os dois tipos de vírus que habitualmente causam a doença em seres humanos (influenza A e B). • Os antitérmicos e analgésicos podem ser utilizados para controlar os sintomas de febre e dor, porém são destituídos de ação contra o vírus da gripe. • As complicações bacterianas, quando ocorrem, devem ser tratadas com antibióticos apropriados.
PREVENÇÃO • Hábitos alimentares saudáveis, com alimentos ricos em proteínas, fibras, vitaminas... • Beber bastante líquido (água pura, suco de frutas, etc.). Os líquidos mantêm o corpo hidratado e ajudam a eliminar toxinas. • Fazer exercícios regularmente. Diminuir o stress, pois pessoas estressadas adoecem mais (diminuem as defesas do organismo). Dormir pelo menos oito horas por dia. • Evitar aglomerações e ambientes fechados. • Não fumar e evitar poluição. • Respirar sempre pelo nariz, nunca pela boca. A mucosa nasal aquece, umedece, filtra e esteriliza o ar inspirado, evitando que ele chegue impróprio aos pulmões.
Se você apresenta alguns dos sintomas de gripe, comum ou A, adotar quarentena domiciliar voluntária e: • Permaneça em casa durante dez dias, utilizando máscara cirúrgica descartável se sair. • Não vá ao trabalho ou à escola. • Meça sua temperatura três vezes ao dia. • Fique atento para o surgimento de tosse. • Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal. • Evitar tocar olhos, nariz ou boca. • Cubra o nariz e boca quando tossir ou espirrar. • Lavar as mãos freqüentemente com água e sabão. • Manter o ambiente ventilado. • Evitar contato próximo com pessoas.
Como distinguir gripe de resfriado? • Início: Gripe rápido -Resfriado lento • Fadiga: Gripe comum -Resfriado incomum • Mal-estar: Gripe intenso -Resfriado leve • Febre: Gripe alta -Resfriado baixa • Dor de cabeça: Gripe comum -Resfriado incomum • Tontura: Gripe comum -Resfriado raro • Diarréia: Gripe comum -Resfriado incomum
Qual a diferença entre a gripe comum e a Influenza A (H1N1)? • Elas são causadas por diferentes subtipos do vírus Influenza. Os sintomas são muito parecidos e se confundem: febre repentina, tosse, dor de cabeça, dores musculares, dores nas articulações e coriza. • Por isso, não importa, neste momento, saber se o que se tem é gripe comum ou a nova gripe. A orientação é, ao ter alguns desses sintomas, procure seu médico ou vá a um posto de saúde. • É importante frisar que, na gripe comum, a maioria dos casos apresenta quadro clínico leve e quase 100% evoluem para a cura. Isso também ocorre na nova gripe. Em ambos os casos, o total de pessoas que morrem após contraírem o vírus em todo o mundo é, em média, de 0,5%.