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Educação e Crescimento Económico

Educação e Crescimento Económico. 2/Jun/2006. Cristina Carias. MEGT, Economia do Crescimento e Inovação. Quais os benefícios da educação universal?. Motivação: a importância da educação. Um dos objectivos do Milénio é:

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Educação e Crescimento Económico

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Presentation Transcript


  1. Educação e Crescimento Económico 2/Jun/2006 Cristina Carias MEGT, Economia do Crescimento e Inovação

  2. Quais os benefícios da educação universal? Motivação: a importância da educação Um dos objectivos do Milénio é: Assegurar que todas as raparigas e rapazes completem a educação primária. Mas… Qual o impacto da educação no crescimento económico de um país? Que políticas educativas devem ser adoptadas? .... http://www.un.org/millenniumgoals/

  3. Índice Educação no Mundo Capital Social CE e Educação Extensão do Modelo de Solow Abordagem de Lucas Abordagem de Nelson-Phelps

  4. Educação no Mundo: alguns factos Taxa de graduação de jovens (na idade teórica de graduação) em educação terciária, em 2004 nos Estados Árabes, Europa de Leste e Central, Ásia Central, Leste da Àsia e no Pacífico. Global Education Digest 2006, Comparing Education Statistics across the world, Unesco 2006 ISCED: International Standard Classification of Education. ISCED 5A e 5B correspondem a diferentes tipos de educação terciária, uma de índole mais teórico, outra mais prático.

  5. Educação no Mundo: alguns factos Taxa de graduação de jovens (na idade teórica de graduação) em educação terciária, em 2004 na América Latina e Caraíbas, América do Norte e Europa Ocidental e África sub-sahariana. Global Education Digest 2006, Comparing Education Statistics across the world, Unesco 2006 ISCED: International Standard Classification of Education. ISCED 5A e 5B correspondem a diferentes tipos de educação terciária, uma de índole mais teórico, outra mais prático.

  6. Educação no Mundo: alguns factos Percentagem de graduados na área de educação e ciências sociais em função do PIP/capita em 2004. Global Education Digest 2006, Comparing Education Statistics across the world, Unesco 2006

  7. Educação no Mundo: alguns factos Percentagem de graduados na área de medicina e ciência e tecnologia em função do PIP/capita em 2004Global Education Digest 2006, Comparing Education Statistics across the world, Unesco 2006

  8. Educação e Capital Social Processos de aprendizagem Ocorrem a vários níveis e de diversas formas Voluntaria ou involuntariamente (Learn by Doing)

  9. Educação e Capital Social Capital Social :competências sociais que tornam a região ou país capaz de evoluir no processo de desenvolvimento; :variedade de entidades diferentes, com duas características em comum: todas são detentoras de alguma característica da infraestrutura social e facilitam certas acções a actores – pessoais ou corporativos – dentro da estrutura JONES, C.: Introduction to Economic Growth, 2nd Ed; Norton, 2002

  10. Demo Extensão do modelo de Solow Função de Produção Y: output K: capital A: factor produtividade total H: capital humano Evolução das variáveis Output por trabalhador no estado de equilíbrio

  11. Extensão do modelo de Solow – verificação empírica Estado previsto do output per capita em função do output per capita relativo, para alguns países, em 1997 (escalas logarítmicas) JONES, C.: Introduction to Economic Growth, 2nd Ed; Norton, 2002

  12. Abordagem de Lucas Economia populada por indíviduos que escolhem em cada momento alocar o seu tempo entre produção e aquisição de competências y: output por trabalhador k: capital u: fracção do tempo do agente alocada à produção h: capital humano Função de Produção Evolução das variáveis c: consumo Taxa de crescimento no estado de equilíbrio

  13. Abordagem de Lucas - extensões Rebelo (1991) Se o capital humano depender do capital físico do agente, então impostos sobre o rendimento podem ter um efeito sobre o crescimento económico Azariadis e Drazen (1990) O conhecimento adquirido numa geração passa na íntegra para a próxima. Externalidades educativas podem levar a armadilhas de crescimento: o pouco investimento das gerações anteriores em educação leva a pouco investimento em educação das gerações subsequentes.

  14. Abordagem de Lucas - extensões Glomm e Ravikumar (1992) Se a educação for um bem público inteiramente financiada pelo estado, a heterogeneidade de distribuição de capital humano entre famílias tenderá a desaparecer. Por outro lado, se a educação for considerada privada a heterogeneidade inicial no capital humano tenderá a persistir no tempo Benabou (1992) A curto prazo e entre economias em que a “heterogeneidade” na distribuição de capital humano é igual, políticas de segregação favorecem crescimento económico. No entanto, uma situação de segregação também impede que a economia apresente mais igualdade. A longo prazo, a diferença de taxas de crescimento numa economia de “segregação educativa” ou “integração” tende a diminuir e pode mesmo tornar-se negativa.

  15. Comprovadas empiricamente Abordagem de Nelson-Phelps • Lucas: o efeito da educação na produtividade é independente das características da ocupação dos trabalhadores • Nelson-Phelps: o principal papel da educação é aumentar a capacidade individual, primeiro, para inovar e, segundo, para se adaptar a novas tecnologias, acelerando o processo de difusão tecnológica. Previsões • o aumento de produtividade e a taxa de inovações deverá estar ligado ao aumento do nível de educação e, em particular, com o prosseguimento de estudos relacionados com o aumento de investigadores numa economia; • a produtividade marginal da educação aumenta com a taxa de progresso tecnológico; • os países com tecnologias menos avançadas aprendem mais com países de tecnologia avançada, atingindo assim um grau maior de produtividade quando inovam.

  16. Abordagem de Nelson-Phelps Redding (1996) Estabelece diferentes caminhos de desenvolvimento – nomeadamente de elevado e baixo crescimento, a partir de uma relação positiva entre investimento em educação por parte dos trabalhadores e investimento em investigação por parte de empreendedores :quanto mais os trabalhadores investem em educação, mais os empreendedores investem em investigação:

  17. Abordagem de Nelson-Phelps Relação entre diferenças de competências tecnológicas e desigualdade salarial Zt: stock de trabalho não especializado depois de t inovações xt é o fluxo de bens intermédios da geração t entre as inovações t e t+1 produtividade da inovação t População trabalhadora total Lt corresponde ao stock de trabalho especializado O salário dos trabalhadores especializados cresce a uma taxa positiva, enquanto o salário dos trabalhadores não especializados permanece constante indefenidamente, a não ser que se contemple a possibilidade de alterar a composição da força laboral através da aquisição de educação, caso em que esta tenderia a eliminar a desigualdade salarial.

  18. Abordagem de Nelson-Phelps Progresso tecnológico ligado a linhas de produtos Função de produção fluxo de descobertas fundamentais Hr é o número de investigadores no estado de equilíbrio A é um parâmetro de produtividade relacionado com o conhecimento geral no tempo em que uma linha de produto da geração  estava a ser introduzida Zt- corresponde à qualidade dos trabalhadores numa linha de idade t-, assumida como crescendo a uma taxa igual ao fluxo de inovações secundárias (Learn by Doing - LBD) Taxa de crescimento da economia

  19. Abordagem de Nelson-Phelps uma tentativa de aumento do número de investigadores não corresponde necessariamente a um aumento da taxa de crescimento

  20. Micro-fundações de Política educativa A maneira como as politícas de educação afectam o crescimento económico, depende sobretudo de alguns aspectos, em particular: • Financiamento (local ou privado) • Objecto do financiamento (educação primária ou secundária) Evidência empírica Hanushek (1986): não existe relação significativa entre despesas escolares e resultados dos alunos (resultados dos testes) Card e Krueger (1992): existe uma correlação significativa entre qualidade da escola e resultados dos alunos (rendimento posterior)

  21. Demo Extensão do modelo de Solow - demonstração Função de Produção Y: output K: capital A: factor produtividade total H: capital humano Evolução das variáveis Resolver o modelo: determinar o output por trabalhador no estado de equilíbrio

  22. Demo Extensão do modelo de Solow - demonstração Escolha das variáveis Substituição Estado de equílibrio

  23. Demo Extensão do modelo de Solow - demonstração Escolha das variáveis Substituição Estado de equílibrio

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