1 / 36

"Formação da Diplomacia Econômica no Brasil”

"Formação da Diplomacia Econômica no Brasil” - As Relações Econômicas Internacionais no Império - autor: Paulo Roberto de Almeida. Introdução. OBJETIVO: Mostrar como atuou a diplomacia brasileira, ao longo do século XIX, nos assuntos referentes: Ao Tráfico Negreiro A Escravidão

naida
Download Presentation

"Formação da Diplomacia Econômica no Brasil”

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. "Formação da Diplomacia Econômica no Brasil” - As Relações Econômicas Internacionais no Império - autor: Paulo Roberto de Almeida

  2. Introdução OBJETIVO: Mostrar como atuou a diplomacia brasileira, ao longo do século XIX, nos assuntos referentes: • Ao Tráfico Negreiro • A Escravidão 3) A Imigração

  3. Introdução TESE : A) Em relação ao tráfico negreiro, a diplomacia brasileira teve uma postura reativa; B) Em relação ao trabalho escravo e à imigração, uma postura (quase) omissa

  4. Introdução QUESTÕES : A) Como é possível defender uma política de imigração, com uma mão de obra escrava no país?

  5. Plano Introdução • Parte: Diplomacia do Tráfico Negreiro e da Escravidão • Parte: Diplomacia da Imigração Conclusão

  6. Parte: A) Diplomacia do Tráfico Negreiro […] Ontem a Serra Leoa, A guerra, a caça ao leão, O sono dormido à toa Sob as tendas d'amplidão! Hoje... o porão negro, fundo, Infecto, apertado, imundo, Tendo a peste por jaguar... E o sono sempre cortado Pelo arranco de um finado, E o baque de um corpo ao mar...  […] O Navio Negreiro, Castro Alves.

  7. Como reagiu a diplomacia brasileira em relação às pressões externas em favor da supressão do tráfico negreiro e a abolição da escravatura na primeira metade do século XIX? • Parte: A) Diplomacia do Tráfico Negreiro Questão:

  8. Parte: A) Diplomacia do Tráfico Negreiro • Atrair mão-de-obra livre; • X • - Conter a pressão externa • TRÁFICO: -Imigração – Atividade Custosa; -Escravidão – Atividade Lucrativa; • AMBIGUIDADE NA ATUAÇÃO;

  9. ARGUMETOS DA ELITE NACIONAL: • Parte: Fonte: Brasil, IBGE. Séries Estatísticas Retrospectivas, vol 3, 1987, p.3 p.320 • BRAÇOS PARA A LAVOURA; • Grande base territorial; • Baixo número de habitantes População brasileira, 1808-1900

  10. A PRESSÃO EXTERNA • Parte: • Desde a vinda da família real; - Tratado de Aliança e Amizade; • Eric Williams – Novas Formas de Capitalismo; • Moderna Historiografia - Humanismo Iluminista; Opinião Pública; • Razões comerciais.

  11. II) Parte: Diplomacia da Imigração

  12. II) Parte: Diplomacia da Imigração • Imigração de não-lusos e não-Africanos: Início em 1808 com a Abertura dos Portos; Chineses de Macau; Suíços e alemães (a partir de 1818). • Escravidão x Imigração

  13. II) Parte: Diplomacia da Imigração • Obstáculos estruturais à imigração • Empecilhos para a imigração: • As condições gerais para a ocupação de terras • “É uma grande desgraça para o Brasil estarem extensões enormes de território nas mãos de proprietários que não possuem bastante fortuna, nem mesmo para poderem cultivar a centésima parte delas, e que, não obstante, se agarram tenazmente à sua propriedade na esperança de que, ao continuo desenvolvimento do país, a mesma se valoriza dia mais.” • (Descrição da concentração de terras em 1820 por um inglês)

  14. II) Parte: Diplomacia da Imigração • 2. As condições gerais para a naturalização dos imigrantes já estabelecidos. • Set/1830 - lei “sobre o aluguel de serviços prestados pelos estrangeiros,[que] pretendia favorecer a agricultura nacional, mas estabelecia grande desigualdade entre as obrigações dos trabalhadores e dos proprietários, não era feita para melhorar o estado de espírito dos colonos”. • Out/1832 - lei sobre a naturalização dos estrangeiros aos 4 anos de residência condicionava sua obtenção à propriedade de terras ou ao exercício da profissão útil. • “Entretanto, como se exigia apresentação de prova de idade, de residência, de propriedade, e, depois, de uma declaração perante o Conselho Municipal, o pagamento, enfim, de uma taxa, as naturalizações foram raras.”

  15. II) Parte: Diplomacia da Imigração Outros problemas para a imigração: • A falta de uma lei de terra • A continuidade do regime do tráfico e da própria escravidão. (...) a salvação do Brasil repousa na imigração unicamente espontânea de agricultores livres europeus, e são suas condições essenciais a extinção do trafico de escravos africanos e o estabelecimento de sólidos sistema de distribuição das terras a colonizar , juntamente com a generalização do imposto territorial e as devidas garantias legais.

  16. II) Parte: Diplomacia da Imigração Imigrantes desembarcados no Brasil entre 1820 e 1859 Evolução do fluxo imigratório 1820 - 1829 9.105 1830 – 1839 2.569 1840 – 1849 4.992 1850 – 1859 108.045 Lei da terra Evidencia do numero alto de escravos no conjunto da popul. brasileira. População livre e escrava entre 1819 e 1872

  17. II) Parte: Diplomacia da Imigração E o papel da diplomacia brasileira??

  18. II) Parte: Diplomacia da Imigração "Que coisa entendeis por uma nação, Senhor Ministro?é a massa dos infelizes?Plantamos e ceifamos o trigo, mas nunca provamos pão branco.Cultivamos a videira, mas não bebemos o vinho.Criamos animais, mas não comemos a carne.Apesar disso, vós nos aconselhais a não abandonarmos a nossa pátria?Mas é uma pátria a terra em que não se consegue viver do próprio trabalho?" (resposta de um italiano a um Ministro de Estado de seu país, a propósito das razões que estavam ditando a emigração em massa)

  19. Imigrantes chegando de trem à Hospedaria dos Imigrantes (São Paulo-SP)

  20. Lei de Terras: Uma Anticolonização

  21. II) Parte: Diplomacia da Imigração • Distribuição de terras no Brasil: Capitanias hereditárias e sesmarias; • Questão de terras no Brasil, um grande obstáculo à imigração, deveria ter sido resolvida na Constituição de 1824, quando foi suprimida a lei das sesmarias; • “Era algo a ser resolvido, mas continuamente postergado” .

  22. II) Parte: Diplomacia da Imigração • Ministro barão de Cairu: “O Governo Imperial tem procurado com os meios de seu alcance remediar a falta que se encontra de uma lei que regule a concessão de terras, marque as condições e determine as vantagens que porventura seja possível facultar-se àqueles que, com o fito de melhorarem de sorte, deixam sua pátria [...] Sem essa lei de importância vital para o país, difícil será haver esperança de que nele se consolide e torne perene tão poderoso e eficaz elemento de prosperidade nacional”.

  23. II) Parte: Diplomacia da Imigração • Soluções apontadas: • Sistema Wakefield (não chegou a ser empregado); • Método de Parceria: utilizado pelo senador Vergueiro em 1847 (problemas posteriores que acabaram por dificultar a emigração de europeus de certos países) .

  24. II) Parte: Diplomacia da Imigração • Anos 1840: “trafico escravo chegando a seus limites políticos e diplomáticos” Começa a ser implementada a “diplomacia da imigração” • Lei de terras: discussão sobre o regime de terras opunha liberais e conservadores

  25. II) Parte: Diplomacia da Imigração • Projeto de 1842 (apresentado pelo governo à Câmara dos Deputados em 1843): marcado pelo debate acerca dos custos da importação de mão-de-obra, principalmente no que diz respeito aos impostos e à perda da propriedade dos maus pagadores. • 3 de setembro de 1850: aprovada a Lei de Terras: Eliminados o imposto territorial, a perda da propriedade. Aquisição de terras somente através da compra (exceto na faixa fronteiriça)

  26. Diplomacia da imigração e Concorrência Estrangeira

  27. concorrência de outros países em expansão: EUA, Grã-Bretanha e França ofereciam passagens e dinheiro adiantado. Países como Peru, Bolívia e Estado Oriental do Uruguai ofereciam até mesmo terras gratuitas. Mais tarde, entra a Argentina na deisputa. • “ O Brasil não tinha condições de competir com os outro países, sobretudo com os Estado Unidos”

  28. Estados Unidos: Facilidade de aquisição de terras Maior desenvolvimento de transportes Melhor qualidade das terras à venda Ausência de escravidão nas áreas de colonização Legislação liberal e liberdade religiosa • Brasil: Problemas com a Inglaterra e com a França

  29. Cafeicultura no planalto paulista: decisiva para encorajar a vinda dos imigrantes • Parlamento sempre pressionou a diplomacia brasileira nas tomadas de decisão sobre o tráfico negreiro, a escravidão e a imigração européia • No que diz respeito à escravidão e ao tráfico negreiro, “ela [a diplomacia] mais reagiu do que antecipou-se aos problemas colocados na frente externa por uma agressiva política abolicionista inglesa.

  30. “Em relação ao problemas da imigração e do regime de trabalho escravo, a diplomacia brasileira foi bastante discreta em sua atuação, para não dizer completamente omissa na segunda questão” • Um ano após a abolição, em sua última fala do trono imperial, D. Pedro I congratula-se como incremento da imigração: 131 mil imigrantes em 1888 e mais ainda no começo daquele ano.

  31. Após a queda do regime monarca, a província de São Paulo, por uma política ativa de subsídios, intensificou o volume do número de imigrantes

  32. Conclusão

  33. Grupo: Allan Batista Gabriel Camilla Grinover Tamar Dias Ícaro de Oliveira Rosa Ana Luiza Narvaez (MA 4)

More Related