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Convite para o Fim do mundo. Chegaram novamente as Festas. Neste ano, como em alguns outros passados, paira uma dúvida nos corações: será que o mundo vai acabar? Desta vez temos data marcada. Nas ocasiões passadas também.
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Chegaram novamente as Festas. Neste ano, como em alguns outros passados, paira uma dúvida nos corações: será que o mundo vai acabar? Desta vez temos data marcada. Nas ocasiões passadas também. Desta vez temos mais medo. Sabemos o quanto somos corresponsáveis pela existência (ou não) de um futuro sombrio para nós mesmos e para as outras espécies que compartilham nosso planeta. E nessa hora, das Festas vindouras, queremos todos esquecer o “fim do mundo” e falar de amor, de esperança, de fraternidade. Desta vez com mais ênfase. Nas ocasiões passadas também. Desta vez desejando bons e melhores sentimentos! Sempre soubemos da necessidade de unir mentes e corações para entrar “num novo dia, num novo tempo” e ainda assim, com o passar das festas voltamos à mesmice.
Portanto, hoje não quero lhe cumprimentar e nem lhe fazer os mesmos votos de sempre. Quero fazer-lhe um convite... para o fim do mundo.
Então, desta vez, vamos levar a sério as intenções de amor, esperança e fraternidade, colocando a caridade em prática em nossas vidas; Desta vez, vamos de fato quebrar os falsos paradigmas que nos impelem a atos egoístas e vaidosos, lutando para vencer aos nossos próprios egos; Desta vez, vamos realmente desejar e praticar a superação e aceitação das diferenças raciais, sociais, políticas, religiosas, econômicas, culturais, sexuais, esportivas, entre tantas outras, e expandir a nossa compreensão e aceitação do outro como ele é, filho imperfeito, como todos nós, do mesmo Pai Criador; Somente desta vez, vamos de verdade destruir esse velho mundo cinza, contaminado, gasto, usado, abusado e deteriorado que existe dentro de nós e deixar brotar um novo, pleno de ações e atitudes conscientes, renováveis, biodinâmicas, azul, verde, todo colorido e de muita luz.
Sim. Que venha o fim do desse mundo egóico em 2012. E que todos nós aceitemos este convite para, em 2013, reconstruir a nossa casa interna com afeto, responsabilidade e afinco. E desta vez, e para todo o sempre, que saibamos cuidar bem desse tesouro que nos é confiado. Assim conseguiremos viver a felicidade almejada. Ralmer Nochimówski Rigoletto