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A história da Infância Missionária. 2a parte. SEGUNDA PARTE. Crianças: evangelizados e evangelizadores. As crianças chinesas que eram acolhidas pela Infância Missionária chegavam a ser catequistas, médicos, professores, sacerdotes, religiosas e santos. O primeiro menino santo da IAM
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A história da Infância Missionária 2a parte
As crianças chinesas que eram acolhidas pela Infância Missionária chegavam a ser catequistas, médicos, professores, sacerdotes, religiosas e santos.
O primeiro menino santo da IAM 1838 -1861 Paulo Tchen era um menino chinês que provinha de uma família muito pobre.
O menino missionário Aos três anos foi acolhido pela Santa Infância e recebeu com alegría a catequese. Pediu para entrar no seminário e foi acolhido e instruído por Mons. Lion, um missionário lazarista, que deixou escrita a história deste menino.
O seminarista Já era seminarista quando foi admitido para receber o Batismo e a Primeira Comunhão, recebendo o nome de Paulo. Para ele foi feita uma exceção porque nenhum jovem era aceito no seminário se não pertencia a uma família já cristã.
Deus me chama Estudava com gosto e gostava do trabalho de carpinteiro. Na idade de 19 anos seu pai veio para levá-lo consigo, porém ele lhe disse: Pai, eu não te pertenço mais, a Igreja me acolheu e criou, eu pertenço a ela. Deus me chama, devo seguí-lo.
A acusação Em 12 de Junho de 1861os soldados fizerem uma invasão no seminário e levaram consigo a Paulo junto com dois companheiros, com a acusação de serem cristãos. Foram maltratados de muitos modos. Só uma santa mulher, Martha, lhes trazia um pouco de comida.
O calvário O calvário durou muito tempo, mas os rapazes testemunharam sua fé entre padecimentos e ameaças. “Somos tentados de muitas maneiras, e fazem todo o esforço possível para arrancar-nos nossa fé, mas preferimos morrer a renunciar á nossa religião”.
O mártir Em 29 de junho de 1861 foi assassinado junto com outros companheiros e Martha.
O Santo Paulo foi beatificado pelo Papa Pío X em 1908. Seu corpo foi trasladado a París, em 1920, e enterrado na Catedral de Notre Dame, onde existe a Capela da Santa Infância.
Uma fonte de santidade Antes de ser Carmelita, Santa e Padroeira das Missões, a pequena Teresa, em 12 de janeiro de 1882, com a idade de 9 anos, foi inscrita na Santa Infância. Hoje, com S. Francisco Xavier, é padroeira da IAM
Um privilégio singular Nos arquivos da Direção Nacional da Espanha, encontra-se um precioso documento. Neste, encontra-se inscrita a Infanta Isabel de Espanha na Santa Infância. No Brasil, o mesmo se dá com Dom Pedro II
O ocaso da Infância na China Em 1900, os soldados chineses destruiram as oficinas, os orfanatos, as casas de acolhida, assassinaram os missionários e as missionárias. Teve início a política do comunismo chinês. Para a China começou o ocaso da religião cristã, mas de qualquer modo, a Infância estava difundida em todo o mundo.
O grande sofrimento. As duas guerras mundiais interromperam o fluxo de solidaridade e criaram para todas as crianças do mundo uma situação de grande sofrimento. Porém a Igreja não se esqueceu das necessidades das crianças continuou a tarefa de educá-los á solidaridade universal.
Os 100 anos Em 1943 se deviam celebrar os 100 anos de sua fundação, mas a guerra não o permitiu. Somente cinco anos mais tarde, em Paris, houve uma grande manifestação na qual esteve presente o Núncio Apostólico, Mons. Roncalli, e o discurso de abertura foi pronunciado pelo famoso Acadêmico da França, Paul Claudel.
Paul Claudel: París 27-X- 1947 “Quanto mais se reflete sobre a idéia de Dom Carlos de Forbin Janson e sobre as Obras destes infatigáveis apóstolos , mais se admira sua grandeza”
A Jornada Mundial Depois da Segunda Guerra Mundial, sobretudo na Europa, a Santa Infância teve um grande impulso especialmente pela simpatia que Pío XII demostrou para com ela. Havia sido Cardeal protetor e quis permanecer tal como Pontífice. Foi precisamente Pío XII quem instituiu a Jornada Mundial em 1950.
Obra educativa Imediatamente depois do Concílio, a Obra não havia conseguido uma rápida renovação e se havia debilitado em muitas nações. O Concílio havia destacado novas formas de animação para as crianças. O conceito de missão havia mudado e era necessário propor em novos termos a proposta missionária da IAM
As datas que mudaram a história Em 1983 o Secretariado Geral da Santa Infância foi transferido para Roma junto com as outras Pontifícias Obras Missionárias. A mudança deu origem a um incêndio de renovação da Obra.
150 anos de história Em 1993 se celebraram em Roma e em todo o mundo os 150 anos de fundação da Obra. Nas diversas Direções Nacionais o acontecimento serviu para começar de um modo novo e para propor ás Jovens Igrejas a Obra da Infância.
As escolas para animadores Nos anos 90’ na América Latina, começaram as Escolas para Animadores Missionários (ESAM) [nossos EFAIMs] que dão á Infância Missionária um crescimento feliz e surpreendente. Desperta-se a dimensão missionária das Igrejas locais e em muitas nações a Infância Missionária se converte em um instrumento privilegiado para a formação das crianças.
Crianças Missionárias da América Latina Em 1999 as Crianças Missionárias da América Latina celebram com os adultos, na Argentina, o CAM 1 – COMLA 6 Em 2002, em Porto Rico, se celebra o primeiro Congresso I.A.M. da Infância e Adolescência Missionária. Em 2003, 300 crianças de toda América participam no CAM 2 – COMLA 7 na Guatemala com uma presença significativa.
As crianças ajudam outras crianças com a oração, o sacrifício, os gestos de solidaridade Hoje em dia, a Infância Missionária está presente em mais de 130 nações.