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HIV/AIDS Vírus da Imunodeficiência Humana/ Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. O que éHIV/AIDS?. A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) é causada pelo vírus da Imunodeficiência Humana (HIV).
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HIV/AIDSVírus da Imunodeficiência Humana/ Síndrome da Imunodeficiência Adquirida
O que éHIV/AIDS? • A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) é causada pelo vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). • O HIV ataca e destrói os glóbulos brancos do sangue, causando um defeito no sistema imunológico do corpo. • O sistema imunológico de uma pessoa infectada pelo HIV torna-se tão enfraquecido que ela não pode proteger-se de infecções sérias. Quando isto acontece, do ponto de vista clínico esta pessoa contraiu a AIDS. • A AIDS pode manifestar-se tão precocemente quanto em 2 anos ou tão tardiamente quanto em 10 anos depois da infecção pelo HIV.
Estado Global do HIV/AIDS • 33,4 milhões de pessoas estão vivendo com o HIV • Calcula-se que 5,8 milhões de pessoas foram infectadas em 1998 • 2,1 milhões são mulheres • 590,000 são crianças • Aproximadamente 16.000 novas infecções ocorrem diariamente • 90% em países em desenvolvimento • A maioria dos adultos neo-infectados pelo HIV tem menos de 25 anos • 10,7 milhões de adultos e 3,2 milhões de crianças morreram desde o início da epidemia Fonte: UNAIDS/OMS 1998.
Número de Pessoas comHIV/AIDS por Região Europa Ocidental 500.000 Europa Oriental & Ásia Central 270.000 América do Norte 890.000 Ásia Oriental & Pacífico 560.000 África do Norte & Oriente Médio 210.000 Caribe 330.000 Sul e Sudeste da Ásia 6.7 milhões África Sub- Saariana 22.5 milhões América Latina 1.4 milhão Austrália e Nova Zelândia 12.000 Fonte: UNAIDS/OMS 1998.
Modos de Transmissão do HIV • Relação sexual entre: • heterossexuais • Homossexuais (masculinos) – não há casos documentados de transmissão sexual entre mulheres • Exposição acidental a sangue ou a objetos/procedimentos relacionados com sangue (p. ex., transfusões de sangue, agulhas compartilhadas, instrumentos contaminados) • Transmissão mãe-criança durante: • gravidez • parto • aleitamento
Transmissão do HIV pelo Contato Sexual • De cada 100 adultos infectados pelo HIV, 75-85 contrairam a infecção durante uma relação sexual não protegida • 70% destas infecções resultam de uma relação heterossexual • As DSTs, especialmente as lesões ulceradas da genitalia, aumentam o risco de transmissão Fonte: UNAIDS/OMS 1996.
Transmissão do HIV pelo Sangue, Produtos do Sangue e Fluidos Corporais • Agulhas compartilhadas/contaminadas por usuários de drogas • Corresponde a 5-10% de todas as infecções em adultos • Transfusão de sangue ou produtos de sangue contaminados • Corresponde a 3-5% de todas as infecções em adultos • Instrumentos cirúrgicos contaminados • Práticas tradicionais (tatuagens, perfuração das orelhas, circuncisão) • Semen doado por homem contaminado pelo HIV Fonte: UNAIDS/OMS 1996.
Transmissão do HIV a Trabalhadores da Saúde Fonte: CCD 1996, Gerberding 1995; Seelf 1978.
HIV e Trabalhadores da Saúde • A maioria das exposições não resulta em infecção • O risco varia com: • Tipo de exposição • Quantidade de sangue envolvida • Quantidade de vírus no sangue do doente no momento da exposição • Instituição (ou não) de tratamento após a exposição
Transmissão da Mãe para a Criança • Pré-natal • Intrauterina transplacentária • Intraparto • Exposição ao sangue materno e secreções vaginais durante o trabalho de parto e o parto • Pós-parto • Durante a lactação • 25-35% de todas as crianças nascidas de mulheres infectadas pelo HIV em países em desenvolvimento se tornam infectadas • 90% de recém-nascidos e crianças foram infectados pela mãe Fonte: UNAIDS/OMS 1996; UNAIDS/OMS1998.
Transmissão do HIV O HIV não é transmitido por: • Contato ocasional pessoa-a-pessoa em casa, no trabalho ou em locais públicos ou sociais • Alimentos, ar, água • Picadas de insetos/mosquitos • Tosse, espirro, cuspidela • Aperto de mãos, carícias, beijo seco ou abraço • Piscinas, banheiros, etc.
Quem tem Alto Risco de Contrair AIDS A pessoa que: • Usa agulhas e seringas compartilhadas/contaminadas • É portadora de uma DST • Prática sexo anal com sua/seu parceiro(s) • Prática sexo por dinheiro ou drogas • Possui vários parceiros sexuais • Vive separada do marido devido a obrigações profissionais (p. ex., caminhoneiros, trabalhadores, migrantes)
As Mulheres e o HIV Fatores de risco sociais • Analfabetismo • Desconhecimento de medidas preventivas Fatores de risco biológicos • Mulheres tem risco duas vezes maior de contrair HIV de homens • Fisiologia feminina (p. ex., menstruação, coito) • Condições relacionadas à gravidez (p. ex., anemia, hemorragia) aumentam a necessidade de transfusão de sangue
Espectro Clínico da AIDS • Grupo 1: Infecção aguda 0-3 semanas • Janela imunológica: soroconversão 3-12 semanas • Grupo 2: Infecção assintomática 0-10 anos • Grupo 3: Linfadenopatia generalizada persistente • Grupo 4: Outras doenças relacionadas ao HIV • Doenças constitucionais • Distúrbios neurológicos • Infecções oportunistas • Neoplasias secundárias • Outras condições
Sinais e Sintomas da AIDS • Febre de origem desconhecida • Nódulos linfáticos aumentados • Erupção cutânea e tosse • Diarréia persistente • Grande perda de peso • Lesões cutâneas • Perda do apetite e fadiga
AIDS e a Criança • Os sintomas geralmente se manifestam aos 6 meses de idade • Diarréia • Deficiência do crescimento • A maioria destas crianças morre antes de completar seu 2º ano • As crianças que nascem de pais infectados pelo HIV freqüentemente tornam-se órfãos
Diagnóstico do HIV Feito principalmente pela sorologia • Através do teste dos anticorpos (ELISA); se positivo, confirmação pelo Western Blot • Cultura do sangue e tecidos
Tratamento dos Pacientes Infectados pelo HIV • Atualmente, nenhum medicamento ou tratamento pode curar a AIDS • A disponibilidade de vacinas anti-AIDS parece improvável em futuro próximo • Uma combinação de três agentes antirretrovirais (ARVs) é o padrão ouro de tratamento • Os ARVs não estão universalmente disponíveis, custam muito caro e devem ser corretamente administrados
Efeitos da AIDS sobre a Gravidez • Infertilidade • Abortos de repetição • Prematuridade • Retardo do crescimento intrauterino • Natimortos • Anomalias congênitas • Embriopatias
SIDA e Aleitamento OMS, UNAIDS e UNICEF recomendam que todas as mulheres: • Sejam informadas do risco de transmissão do HIV pelo aleitamento, • Tenham acesso ao aconselhamento voluntário e a exames para determinar o estado de sua infecção pelo HIV e • Recebam apoio em sua escolha pelo aleitamento ou pela alimentação artificial.
Transmissão do HIV da Mãe para a Criança • 90% dos recém-nascidos e crianças infectados pelo HIV contrairam o vírus de suas mães • 2/3 dos recém-nascidos de mulheres infectadas pelo HIV não são infectados • Dos recém-nascidos infectados: • 2/3 são infectados intra-útero ou no parto • 1/3 é infectado durante o aleitamento
Risco de Transmissão do HIV pelo Aleitamento • O risco é aumentado se: • A mãe adquire a infecção durante a gravidez ou a lactação • A mãe tem fissuras nas aréolas, abcessos ou outras doenças mamárias • A mãe tem sintomas de doenças relacionadas ao HIV • A criança tem feridas na boca ou infecção intestinal
Imunização de Crianças Infectadas pelo HIV • Todas as crianças infectadas pelo HIV e assintomática devem receber as imunizações costumeiras • Todas as crianças infectadas pelo HIV com sintomas e portadoras do complexo relacionado à AIDS (CRA) ou da AIDS devem receber vacinas inativadas
HIV e Anticoncepção • Anticoncepção com proteção • Camisinha masculina (látex e vinil) • Camisinha feminina • Nonoxynol-9 (creme espermaticida anti-vírus)1 • Diafragma vaginal1 • Métodos apropriados para o uso de mulheres com o HIV. Elas devem usar camisinha para proteger seu parceiro. • Hormonais (AOCs, Implantes, Progestágeno injetável) • Esterilização voluntária 1 A proteção é parcial se usado sem camisinha
Proteção dos Trabalhadores da Saúde contra o HIV Durante o Trabalho de Parto e o Parto • Precauções durante o trabalho de parto: • Proteger-se do sangue e do líquido amniótico • Proteger-se de instrumentos afiados/pontudos • Reanimação do recém-nascido: • Não fazer sucção boca-a-boca • Não fazer respiração boca-a-boca • Precauções após o parto: • Desinfecção apropriada do instrumental • Descarte apropriado da placenta e outros elementos
Tratamento Pós-Exposição dos Trabalhadores da Saúde • Pele intada, boca e nariz: lavar imediatamente com água e sabão e enxaguar profusamente para remover todas as partículas potencialmente infectadas. • Pele cortada ou perfurada: deixa sangrar livremente. • Olhos: lavar imediatamente com água e, a seguir, irrigar com solução salina durante 30 minutos. • Considerar profilaxia pós-exposição (PPE) se houver alto risco de transmissão: • Tratamento com Zidovudina (ZDV) durante 4 semanas • Iniciar, de preferência dentro de 1-2 horas Fonte: CDC 1996.
Tratamento Pós-Exposição dos Trabalhadores da Saúde continuação • Exames para o diagnóstico de HIV, imediatamente, 6 semanas, 6 meses e 12 meses apó a exposição • O tratamento, se iniciado, deve continuar durante 4 semanas. A pessoa exposta pode declinar de qualquer uma ou de todas as drogas. • Frente a exposições de menor importância, a profilaxia não é recomendada.