181 likes | 661 Views
ESCOLA DA NATUREZA:PEDRO BANDEIRA/GERALDO AMÂNCIO. Quanto é bela a borboleta Inocente e indefesa Que enfeita rio e lagoa Riacho açude e represa Espalha os encantos seus Quem matá-la ofende a Deus Aos campos e a natureza.
E N D
ESCOLA DA NATUREZA:PEDRO BANDEIRA/GERALDO AMÂNCIO Quanto é bela a borboletaInocente e indefesaQue enfeita rio e lagoaRiacho açude e represaEspalha os encantos seusQuem matá-la ofende a DeusAos campos e a natureza.
. . . Quem mantém a ave presaNa solidão de uma telaProíbe o sertão de ouvirUma voz bonita e belaImitar ninguém se atreveQuem prende a ave é quem deveSer preso no lugar dela.
Quem não ajuda nem zelaUm bruto recém nascidoMete o machado no troncoDe um arvoredo floridoSe não plantar outra vezAo sentir o mal que fezVai chorar de arrependido.
. Quem deixa um rio poluídoPor total irreverênciaDa fim a uma das fontesPrimordiais da existênciaDestrói o melhor que existeEscreve um poema tristeNo livro da consciência.
. . *Inda não houve ciênciaQue explique ou que destingaDe que é que a abelha faz ceraNos cortiços da caatingaFaz um mel adocicadoBota num favo furadoNão cai, não vasa, não pinga. *Composição feita a mais de trinta anos, quando ainda a ciência não tinha divulgado essa possibilidade.
. . Bem-te-vi por ter mandingaNão tem gavião que ofendaBorboleta é seu almoçoBezouro é sua merendaE nas horas matutinasÉ que faz tranças nas crinasNos animais da fazenda.
. . A aranha é que faz rendaForma uma rede de trançaQue a chuva bate e não rasgaO vento empurra e balançaA rede está sempre armadaE quando a aranha se enfadaSe deita, dorme e descança.
. . A vaca leiteira e mansaMastiga um pouco de ramaSobe a perna, treme o cascoDerriba um pouco de lamaE o bezerro nesse meioQuando avista o peito cheioSe ajoelha apoja e mama.
O carão que a chuva chamaPesca peixe sem ter linhaEnche o papo e ver no céuA nuvem que se avizinhaNas previsões é felizQuando é seca ele dizQuando é inverno, advinha. Clicar...
. . . Na vida da formiguinhaNunca lhe falta coragemPega peso, bota forçaLeva folha, traz bagagemTrabalha por seis ou seteNão cobra um tostão de freteNem atrasa na viagem .
. . . O pavão tem na blumagemO seu painel coloridoDeus pintou sem comprar tintaMoldou com pincel compridoEu não sei como Deus pintaPois tenho pincel e tintaNão pinto nem parecido. .
. . . Vaga-lume é prevenido De noite feliz se acha Parece um carro piscando Na luz alta e na luz baixaNunca lhe falta energiaNão ocupa bateriaChoufer, ne caixa de marcha. .
ESCOLA DA NATUREZA:PEDRO BANDEIRA/GERALDO AMÂNCIO CORDEL: DOS POETAS REPENTISTAS – PEDRO BANDEIRA E GERALDO AMÂNCIO . . IMAGENS – Da Internet DECLAMAÇÃO E FORMATAÇÃO: Doizinho Quental F I M