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Arte Bizantina. Primeiro estilo de arte cristã - Arte Bizantina. Graças a sua localização(Constantinopla) a arte bizantina sofreu influências de Roma, Grécia e do Oriente. A união de alguns elementos dessa cultura formou um estilo novo, rico tanto na técnica como na cor.
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Primeiro estilo de arte cristã - Arte Bizantina. • Graças a sua localização(Constantinopla) a arte bizantina sofreu influências de Roma, Grécia e do Oriente. A união de alguns elementos dessa cultura formou um estilo novo, rico tanto na técnica como na cor. • A arte bizantina está dirigida pela religião; ao clero cabia, além das suas funções, organizar também as artes, tornando os artistas meros executores. • O regime era teocrático e o imperador possuía poderes administrativos e espirituais; era o representante de Deus, tanto que se convencionou representá-lo com uma auréola sobre a cabeça, e, não raro encontrar um mosaico onde esteja juntamente com a esposa, ladeando a Virgem Maria e o Menino Jesus. • O mosaico é expressão máxima da arte bizantina e não se destinava apenas a enfeitar as paredes e abóbadas, mas instruir os fiéis mostrando-lhes cenas da vida de Cristo, dos profetas e dos vários imperadores • .Plasticamente, o mosaico bizantino em nada se assemelha aos mosaicos romanos; são confeccionados com técnicas diferentes e seguem convenções que regem inclusive os afrescos. Neles, por exemplo, as pessoas são representadas de frente e verticalizadas para criar certa espiritualidade; a perspectiva e o volume são ignorados e o dourado é demasiadamente utilizado devido à associação com maior bem existente na terra: o ouro. • A arquitetura das igrejas foi a que recebeu maior atenção da arte bizantina, elas eram planejadas sobre uma base circular, octogonal ou quadrada imensas cúpulas, criando-se prédios enormes e espaçosos totalmente decorados.
Em muitas das pinturas e dos mosaicos da época, evidencia-se claramente esse vínculo entre a Igreja e o Estado. • Nas imagens, Cristo aparece geralmente como um Rei em seu trono e Maria como uma Rainha, vestidos ricamente e com expressões de serem inatingíveis. • Do mesmo modo como o Imperador portava-se nas cerimônias, os apóstolos e os santos apresentam-se como figuras solenes, representando claramente os patriarcas que rodeavam o soberano e lhe prestavam homenagem; os anjos assemelham-se claramente aos clérigos que costumavam seguir em procissões nas festas oficiais. • As festas pagãs, que aconteciam sem nenhuma solenidade, eram proibidas pela Igreja. Entretanto, o povo revivia periodicamente as tradições culturais greco-romanas. Eram freqüentes os carnavais ligados aos cultos de Dionísio (chamado Baco pelos antigos romanos), antigo deus greco-romano, que na sociedade cristianizada, descera ao nível de demônio, pois só os demônios gostavam de rir. • Os homens e as mulheres saíam as ruas mascarados, dançando e rindo, divertindo-se livremente, como seus antepassados comemoravam a renovação da vida no período das colheitas.
Não se pode falar de arte bizantina sem falar dos ícones. • Eram pequenos painéis de madeira com imagens pintadas, supostamente com poderes mágicos e sobrenaturais. • As imagens de santos e seres sagrados, em pose frontal, geralmente com halo e olhar fixo. • Acreditava-se que os �cones tinham propriedades milagrosas. Diz a lenda que uma imagem vertia lágrimas, outra emitia aroma de incenso. • Fiéis ardorosos os carregavam para a guerra, outros gastavam a pintura de tanto beijá-los. Tão forte se tornou o culto dos ícones que eles foram proibidos, entre 726 e 843, por desobediência ao mandamento contra a idolatria.