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http://www.cdcc.sc.usp.br/cda. Leonardo Pratavieira Déo. Limites do Sistema Solar. De acordo com a atração gravitacional exercida pelo Sol. De acordo com a radiação proveniente do Sol. Algumas noções prévias. O que é Sistema Solar?. Disposição do Sistema Solar.
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Limites do Sistema Solar • De acordo com a atração gravitacional exercida pelo Sol. • De acordo com a radiação proveniente do Sol.
Aproximadamente 150 milhões de quilômetros Que equivale a 1 unidade astronômica (UA)
Planeta Distância média até o Sol em km Distância média até o Sol em UA Mercúrio 57.910.000 0,38 Vênus 108.200.000 0,72 Terra 149.600.000 1,00 Marte 227.940.000 1,52 Júpiter 778.330.000 5,20 Saturno 1.429.400.000 9,54 Urano 2.870.990.000 19,22 Netuno 4.504.000.000 30,06
Os objetos que orbitam o Sol a uma distância superior à de Netuno (4,5 bilhões de km ou 30 UA), são denominados transnetunianos.
Os transnetunianos são os menores corpos do Sistema Solar, e são compostos por rocha e gelo.
Os transnetunianos estão em uma região do Sistema Solar composta por três divisões • Cinturão de Kuiper • Disco Disperso • Nuvem de Oort
Os objetos pertencentes a Nuvem de Oort são os objetos mais distantes que sofrem atração gravitacional do Sol.
Se estende desde a órbita de Netuno (a 30 UA do Sol) até aproximadamente 55 UA do Sol. Cinturão de Kuiper
A existência do Cinturão de Kuiper foi sugerida em 1951, na tentativa de explicar as anomalias observadas na órbita do planeta Netuno. Gerard Peter Kuiper (1905-1973)
Em 1992 foi descoberto o primeiro objeto além de Plutão (1930) no Cinturão de Kuiper, e foi batizado como 1992 QB1. Desde então, já foram catalogados mais de mil outros pequenos objetos transnetunianos. Acredita-se que nesta região existam mais de 100 mil pequenos corpos celestes. Universidade do Havaí – Instituto de Astronomia
Mais de 100 mil pequenos corpos devem orbitar o Sol em uma região compreendida entre 30 UA e 55 UA de distância do Sol.
Disco Disperso • Se estende desde os confins do Cinturão de Kuiper (55 UA do Sol) até aproximadamente 55 mil UA do Sol. • Nesta região encontram-se Éris e Sedna.
1995 TL8 1996 TL66
Afélio - 131 UA Periélio - 35 UA Período orbital - 755 anos Dimensão – 575 km 1996 TL66 Universidade do Havaí Instituto de Astronomia
Afélio - 64 UA Periélio - 40 UA Período Orbital - 378 anos Dimensão – 160 à 350 km 1995 TL8Universidade do ArizonaDepartamento de Astronomia
Éris: Periélio - 37 UA Afélio - 98 UA Período orbital - 557 anos Diâmetro – 1300km Plutão: Periélio - 30 UA Afélio - 49 UA Período orbital - 249 anos Diâmetro – 1200 km
Descoberto em 2003, e somente em 2005 foi identificado como um planeta anão. Éris
Descoberta – 2003 – candidato a planeta anão Periélio - 76 AU Afélio - 976 AU Período orbital - 12 mil anos Dimensão – 1180 km Sedna
Nuvem de Oort • Se estende desde os confins do Disco Disperso (55 mil UA do Sol) até aproximadamente 1 ano luz (9,5 x 1012 km) do Sol. • Nesta região, possivelmente originam-se os cometas de longo período.
A existência da Nuvem de Oort foi sugerida em 1950, na tentativa de explicar a existência de cometas de longo período. Jan Hendrik Oort (1900-1992)
O limite do Sistema Solar, de acordo com a atração gravitacional exercida pelo Sol, é da ordem de 1 ano luz ou 9,5 x 1012 km de distância do Sol.
4,35 anos-luz 4,22 anos-luz
Até onde a radiação solar exerce influência significativa?
Região periférica do Sol → preenchida pelo vento solar → emissão contínua de partículas carregadas podendo ser elétrons e prótons além de sub-partículas como os neutrinos. Heliosfera
Lançadas há mais de 30 anos, e atualmente se encontram nos limites norte e sul da heliosfera → predominam partículas emitidas pelo Sol. Voyager 1 e 2
Voyager 1 • Lançamento: 5 de Setembro de 1977. • Em dezembro de 2004: 14 bilhões de quilômetros do Sol, ou 100 UA. • Detectou a fronteira onde o vento solar colide com o vento interestelar → "choque de terminação".
Voyager 2 • Lançamento: 20 de Agosto de 1977. • No final de agosto de 2007: 12 bilhões de quilômetros do Sol, ou 90 UA. • Encontrou o choque de terminação.
Choque de Terminação • É uma área turbulenta, onde os ventos solares diminuem subitamente, quando confrontam com o vento interestelar.
A Voyager 1 encontrou o Choque de Terminação aproximadamente a 2 bilhões de km, ou 10 UA mais distante do que a Voyager 2, e isso confirmou que o Sistema Solar não é esférico e tem, na realidade, um formato “amassado” para dentro no sul, em comparação com o norte.
A Voyager 2 cruzou o limite do Choque de Terminação várias vezes ao longo de um mesmo dia, o que indica que a região é dinâmica, avançando e recuando como o mar na praia.
Uma das causas dessa oscilação é a mudança na pressão do vento solar, pois às vezes ocorrem tempestades no Sol que consequentemente gera um vento solar muito rápido e denso. • Quando o vento solar forte, e de alta pressão, atinge o meio interestelar, ele empurra esse meio para fora, e quando a pressão volta ao normal, o meio interestelar empurra o vento solar de volta.
Sol “agitado” Sol “calmo”
Acredita-se também que a deformação da heliosfera é causada por uma deformação no campo magnético que permeia o espaço nos arredores do Sistema Solar, pois este se encontra em uma região, onde ocorreram várias explosões de supernovas há centenas de milhões de anos, e que afetam o campo local. Como muitas das partículas do vento solar e do vento interestelar têm carga elétrica, e por isso acabam sendo influenciadas por esse campo.
Heliopausa • Limite teórico de influencia do vento solar localizado ao redor do Sistema Solar. • O vento solar é parado pelo meio interestelar, pois nesta região as pressões são iguais. • Estima-se que este região encontre-se entre 110 e 160 AU do Sol.