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Flora Brasiliensis Revisitada. Problemas e Perspectivas na Taxonomia Vegetal no Brasil e na América Tropical. Situação Atual no Brasil: Estratégias Gerais, Floras Regionais e Herbários. Ariane L. Peixoto (Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro) ariane@jbrj.gob.br
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Flora Brasiliensis Revisitada Problemas e Perspectivas na Taxonomia Vegetal no Brasil e na América Tropical
Situação Atual no Brasil: Estratégias Gerais, Floras Regionais e Herbários Ariane L. Peixoto (Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro) ariane@jbrj.gob.br Maria Regina de V. Barbosa (Universidade Federal da Paraíba) mregina@dse.ufpb.br
Algumas ações implementadas nas décadas de 80 e 90 que possibilitaram significativo avanço no estudo da Flora do Brasil: • Criação das Comissões de Herbários, de Informática e Flora do Brasil, na Sociedade Botânica do Brasil; • Elaboração do Plano Nacional de Botânica; • Estímulo a ações que trouxessem avanço no conhecimento (projetos induzidos); • Ações para que o conhecimento não se tornasse fragmentado (Linhas de Ação em Botânica/CNPq).
Capacidade nacional instalada • Herbários: dados agosto/setembro 2002 • 113 herbários ativos (5 sem informação) • Aproximadamente 4.732.000 exemplares herborizados • 73 herbários registrados no Index Herbariorum (4.443.182 exemplares) • 90 herbários (79,6%) com até 50 mil espécimes • 53 até 10 mil • 12 de 10-20 mil • 11 de 20-30 mil • 9 de 30-40 mil • 5 de 40-50 mil • 10 (8,8%) com 50 a 100 mil espécimes • 13 (11,6%) com mais de 100 mil espécimes
Herbários: Informatização • 54,1% com menos da metade do acervo informatizado • 29,1% mais da metade do acervo ou totalmente informatizado • 16,8% não informatizado
Acervo dos herbários brasileiros nas diferentes regiões geográficas do país
Programas de Pós-Graduação • 18 cursos de mestrado e 14 de doutorado em Botânica • 16 cursos de mestrado e 11 de doutorado em Ecologia • Quantos ficam no mercado de trabalho – 92% • Quantos ficam em Ensino/Pesquisa ? • Quantos ficam apenas em ensino? • Quantos ficam trabalhando em taxonomia e florística ?
FLORAS Floras concluídas ou interrompidas
Estamos prontos para elaborar uma lista de espécies da Flora Brasileira? • Complexidade taxonômica de muitos grupos • Grande número de táxons • Número pequeno de taxonomistas vinculados a instituições no Norte e Centro-Oeste
Estamos prontos para elaborar uma lista de espécies da Flora Brasileira?Listas divulgadas: • Checklist de Plantas do Nordeste (www.cnip.org.br). Mais de 8 mil espécies (à partir de 1998) • Briófitas no Nordeste (Porto, 1996 – 437 espécies) • Fanerógamas do Distrito Federal (Proença et al., 2001- 3.188 espécies) • Fanerógamas coletados no estado do Rio de Janeiro - 73.734 espécimes de Flora do Rio de Janeiro (Marques et al + herbário GUA) • Checklist de Macaé de Cima, RJ (www.jbrj.gov.br, à partir de 2001 ) • Checklist “de espécies de restinga” (www.restinga.net - 1465 espécies) • Checklist das plantas do cerrado • Checklist das Espécies do Acre (www.nybg.org) • Mata Atlântica Sul-Bahiana (www.nybg.org)
Estratégias para a elaboração de uma Flora Brasileira:Base de dados • Ampliar as coletas para no mínimo 1 exsicata/km2 • Direcionar coletas para áreas pouco ou não visitadas • Melhorar as informações de coleta (georeferenciamento indispensável) • Informatização de coleções • Melhorar a qualidade da identificação - Atribuição de nomes corretos e certificados por especialistas ou por cientista de amplo conhecimento. - Incentivar visitas de especialistas a herbários (ex. questionário) • Manutenção da fonte da informação nas listas de espécies, aumentando a sua confiabilidade - Codificar e qualificar as fontes bibliográficas
Estratégias para a elaboração de uma Flora Brasileira:Pessoal • Criar mecanismos para a fixação de pesquisadores nas regiões com número notadamente insuficiente de pesquisadores • Continuar investindo na formação de recursos humanos para trabalhos em taxonomia e florística
Estratégias para a elaboração de uma Flora Brasileira:Floras • Estimular floras estaduais como proposto pela SBB • Incentivar a publicação de sinopses de grupos taxonômicos • Incentivar a publicação de listas de espécies e chaves (em periódicos e mídias diversas) • Atualização ou reedição de obras clássicas (Flora Brasiliensis, Flora Fluminensis...)