1 / 67

A influência árabe na Língua Portuguesa

A influência árabe na Língua Portuguesa. 570: Nascimento de Maomé (muito “honrado”); 612: Maomé inicia a pregação; 622: Hégira 632: Morte de Maomé; Guerra Santa: expandir o Islamismo

Download Presentation

A influência árabe na Língua Portuguesa

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. A influência árabe na Língua Portuguesa

  2. 570: Nascimento de Maomé (muito “honrado”); • 612: Maomé inicia a pregação; • 622: Hégira • 632: Morte de Maomé; • Guerra Santa: expandir o Islamismo • Grande pobreza da Península Arábica e o desejo de controlar as principais rotas comerciais contribuíram para o expansionismo árabe: Palestina, Síria, Egito, Iraque e parte da Pérsia • 711: Conquista da Península Ibérica O Mundo Muçulmano em Expansão

  3. Os Árabes na Península Ibérica Precedentes Históricos Quando o império romano se desintegrou, no século V, a língua falada na Península Ibérica era o latim vulgar. Sucessivas invasões de povos germânicos – visigodos, vândalos e suevos, entre outros – introduziram diferentes línguas na região.

  4. No final do século VII, o califado omíada havia superado todos os conflitos internos e conseguido construir um império sólido, que atingiu um grande território. No período do califa Al Walid Bin Abd Al Malik (705-715), as conquistas foram reiniciadas e o império árabe alcançou o auge de sua glória, estabilidade e conforto.

  5. 710: califa Walid pede ao governador do Marrocos, Mussa Bin Nussair, para tentar conquistar a Península Ibérica. O oficial Tarif é mandado para a Península com um contingente de 400 soldados. Foram feitas averiguações favoravéis aos planos de conquista, pois no território ibérico havia divergências e conflitos que fomentavam divisões entre os habitantes.

  6. Rei gótico Roderigo: governo tirano, a maioria da população, principalmente a metade da elite dos godos, era sua adversária. • Oficial Tarif: avança com trinta dos seus soldados invadindo uma ilha localizada na entrada do estreito marítimo que liga as águas do Mediterrâneo com o Oceano Atlântico.

  7. Curiosidade • A ilha invadida foi transformada pelo oficial Tarif em posto alfandegário e logo passou a ser conhecida como “Ilha do Tarif”, que deu origem à palavra tarifa.

  8. A conquista • Primavera de 711: o governador Mussa Bin Nassair utilizou as costas marroquinas do Mediterrâneo como base para a invasão da Península Ibérica, ordenando ao comandante de seu exército, Târiq Ibn Ziyâd, conquistar o território. • Târiq avançou com cerca de 7 mil soldados berberes (povo da África do Norte), árabes e soldados emigrantes de várias regiões do Império Árabe.

  9. Tentativa de resistência dos godos foi fracassada. • Depois da vitória dos árabes, a conquista das cidades andaluzas tornou-se para o exército de Târiq um “passeio”. • Antes do final de 711, metade da Península Ibérica já havia sido conquistada.

  10. Andaluzia – nome dado pelos árabes para as regiões que abrangiam o sul da Espanha, como também as regiões de Leão, Castela, Catalunha, Aragão e Portugal. • Na época da invasão na Península Ibérica, os árabes estavam sob o califado omíada (661 a 750). • 750: Início da dinastia abássida e transferência da capital do Império Árabe, de Damasco para Bagdá.

  11. Processo global dos novos senhoresárabo-berberes: • Garantia a cristãos e judeus da prática dos seus credos e de manutenção de bens, mediante proteção do Estado Muçulmano, com a obrigação de pagamentos de impostos (capitação e usufruto da terra).

  12. Esses tempos de notável tolerância viram florescer, em vários domínios, algumas das mais notáveis contribuições do saber e criatividade de todos os tempos. • A cultura e a história luso-árabes dão-nos exemplos de que a expansão muçulmana foi sobretudo uma “ocupação pelo espírito”.

  13. O cotidiano em época islâmica • Boa parte da vida era passado ao ar livre, nas praças, ruas e mercados. Era nesses locais públicos que todos os dias se encontravam e conviviam membros das suas diferentes comunidades: moçárabes, judeus e muçulmanos.

  14. Contribuições e influências da cultura árabe A civilização muçulmana atribuiu importância significativa às ciências: • Matemática; • Física; • Geografia; • Agricultura; • Astronomia; • Técnicas de navegações;

  15. De Numeris – Rabun Maur – Séc.XII-XIII

  16. Médicos árabes em pintura do Séc.XIII

  17. Astrolábio Árabe Astrolábio Português Séc. XI Séc. XVI

  18. Vale de policultura

  19. Arado de tradição mediterrânea

  20. A Arte Na Andaluzia vão florescer artes suntuosas como a tecelagem de seda e linho, as oficinas de marfim e metais, madeira, gesso, tapetes, cantaria, assim como numerosas olarias patrocinadas pelo califa.

  21. Tapete de Medalhão Cofre de marfim – Séc.XII

  22. Tapete em mosaico da capela do Palácio da Vila de Sintra Tigela de corda seca

  23. Lápide funerária árabe – Séc. XI

  24. Folha do Alcorão manuscrito em tinta e ouro sobre couro

  25. Arquitetura • São os castelos o principal vestígio arquitetônico do séc. VIII ao séc. XII, encontrados com o traço característico de construção islâmica que, na maior parte dos casos, se sobrepõe ao nível de ocupação romana.

  26. Castelo de Alcácer do Sal

  27. Porta almóada da cerca de Elvas Pormenor da muralha de Silves

  28. Porta da Muralha de Idanha-a-Velha – Séc. IX

  29. Interior da grande Mesquita de Córdova, importante obra arquitetônica no sul da Península Ibérica

  30. As Mesquitas, que existiram em grande número, foram totalmente arrasadas ou transformadas em igrejas, sendo possível encontrar hoje apenas alguns vestígios da arquitetura islâmica na região da Península Ibérica.

  31. Capitéis da Igreja de Santo Amaro – Beja – Séc. X

  32. Interior do Castelo de Alhambra - Granada

  33. Parte externa do Castelo de Alhambra

  34. Língua, Literatura e Música Língua Árabe: O árabe, nas vésperas do Islão, já tinha atingido um extraordinário grau de sofisticação na palavra dos poetas tribais (beduínos). Literatura: no período clássico, e mesmo hoje ainda, a poesia é para os árabes a eterna rainha da sua literatura. E é essa língua que vai servir de recipiente à Revelação Corânica. Séc. XI: os poetas árabes peninsulares cultivaram novos gêneros poéticos – o Zajal e a Muwashshaha – que fizeram a ponte para as poesias provençal e trovadoresca.

  35. Descrição da cidade de Silves por Edrici. Séc. XII

  36. Poema de Al-Mutamid – “Acróstico” Invisível a meus olhos Trago-te sempre no coração Te envio um adeus feito de paixão E lágrimas de pena com insônia Inventaste como possuir-me E eu, o indomável, que submisso vou ficando! Meu desejo é estar contigo sempre Oxalá se realize tal desejo Assegura-me que o juramento que nos une Nunca a distância o fará quebrar. Doce é o nome que é teu E aqui fica escrito no poema: Itimad.

  37. Música: a música árabe na Andaluzia seguiu os sucessos da música árabe em geral, atingindo aqui um alto grau de refinamento. • Certas formas musicais portuguesas como o fado, o fandango, as mouriscadas ou as lenga-lengas não podem ser estudadas sem se ter em atenção as prosódias poético-musicais árabes.

  38. Dos instrumentos árabes são filhos diretos, por exemplo, a guitarra, o alaúde, o adufe e a gaita. Porém, há que acentuar que grande parte dos instrumentos ocidentais, como o piano e o violino, são evoluções morfológicas a partir de uma origem árabe. Alaúde

  39. A Reconquista cristã • 722: Batalha de Covadonga – um grupo de cristãos visigodos refugiados na região das Astúrias e liderado por Pelágio vence as tropas muçulmanas. Este fato marcou o princípio de um avanço de cristãos para o sul, dando origem ao longo processo da chamada Reconquista Cristã, movimento de recuperação dos territórios conquistados pelos árabes. • 732: Batalha de Poitiers – os muçulmanos são derrotados pelo exército de Carlos Martel (Rei dos Francos), desistem da sua progressão pela Europa e fixam-se na Península. • 739: Rei Afonso I inicia o desmantelamento de cidades na região do Douro, deixando-as despovoadas.

  40. Em contraste com o centralizado califado de Córdova, cujas possessões ocupavam a maior parte da Península, os estados do norte estavam fragmentados em vários pequenos reinos independentes entre si. • À medida que as vitórias cristãs foram acontecendo, cavaleiros de várias partes da Europa vieram ajudar os Reis. Esses guerreiros usavam uma grande cruz de pano por cima da armadura e eram chamados de cruzados. • Com o decorrer dos tempos, vão-se formando na Península outros reinos cristãos: Castela, Navarra, Aragão e Catalunha. • No lado muçulmano, havia constantes desentendimentos entre as diferentes tribos, desintegração de dinastias e califados. • 1031: a desintegração do califado de Córdova acelera o avanço das tropas cristãs.

  41. 1085: a conquista de Toledo, uma das grandes cidades muçulmanas da Península, por Afonso VI da Castela, alarmou os chefes hispano-árabes, que pediram auxílio aos guerreiros almorávidas do norte da África. • O avanço dos cristãos era irreversível: no ocidente, Afonso Henriques conseguia transformar o seu condado (Condado Portucalense) em reino independente (Portugal). • 1212: a grande vitória cristã de Navas de Tolosa (coligação dos reis de Portugal, Castela, Navarra e Aragão) e a conquista do vale do Guadalquivir, marcaram o início da última fase de expansão dos reinos cristãos peninsulares. • 1492: conquista de Granada, último reduto muçulmano na Península.

  42. Boabdil, o último rei mouro, entrega as chaves da cidade para os Reis Católicos diante de cem mil espectadores muçulmanos, judeus, cristãos, castelhanos e estrangeiros e é içada, pela primeira vez, a bandeira dos reis de Espanha na mais alta torre do Alhambra. • A sua rendição, celebrada durante vários dias, é o culminar de dez anos de guerras e põe fim a oito séculos de domínio muçulmano na Península Ibérica.

  43. Rendição da cidade de Granada

  44. Os Mudéjares em Portugal • Mudéjares: do árabe mudajjan – aquele que permanece (sob domínio cristão) • A identidade religiosa-cultural muçulmana se manteve até 1496, data do édito de D.Manuel I, que obrigou à assimilação religiosa das minorias islâmica e judaica ou, em opção, à sua expulsão do país. • Mudejarismo: fenômeno híbrido da arte cristã e muçulmana

More Related