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SUPERVISÃO E CONTROLE OPERACIONAL DE SISTEMAS. Prof. André Laurindo Maitelli DCA-UFRN. INTRODUÇÃO. Automação no Dia-a-Dia. Em casa: Lavando roupa Lavando louça Esquentando o leite no microondas Na rua: Sacando dinheiro Fazendo compras. Automação no Dia-a-Dia. Introdução à Automação.
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SUPERVISÃO E CONTROLE OPERACIONAL DE SISTEMAS Prof. André Laurindo Maitelli DCA-UFRN
Automação no Dia-a-Dia • Em casa: • Lavando roupa • Lavando louça • Esquentando o leite no microondas • Na rua: • Sacando dinheiro • Fazendo compras
Introdução à Automação • Conjunto de técnicas destinadas a tornar automáticos vários processos na indústria, substituindo o trabalho muscular e mental do homem por equipamentos diversos • Quantidade com qualidade e economia: Competitividade • Início: Henry Ford (década de 20) - linha de produção de automóveis • Avanço: microeletrônica (transistores - anos 60) • Automação x desemprego
LCV vazão entrada LE LC SP vazão saída válvula garrafa motor da esteira ligado desligado cheia vazia ligado desligado presente ausente ligado desligado Exemplo: Sistema Automatizado
Objetivos da Automação • Qualidade: controle de qualidade eficiente, compensação automática de deficiências do processo, processos de fabricação sofisticados • Flexibilidade: inovações freqüentes no produto, atendimento a especificidades do cliente, produção de pequenos lotes
Objetivos da Automação • Produtividade: produção de refugo zero, redução dos estoques • Viabilidade Técnica: processamento imediato de grande volume de informações e/ou complexidade, limitações do homem, condições desumanas de trabalho
Tecnologias Disponíveis • Instrumentação Inteligente • Instrumentação Virtual • Computador no Processo • Controlador Lógico Programável (CLP) • Sistema Digital de Controle Distribuído (SDCD) • Controle Supervisório e Aquisição de Dados (SCADA) • Integração de Sistemas (Redes)
Instrumentação Inteligente • Instrumentação inteligente é aquela à base de microprocessador • Condiciona o sinal, no lugar do operador e apresenta informação de modo amigável • Possui • CPU • Memória • Módulo I/O
Operações Estação de Operação Status Bom Cuidado HART/Fieldbus Mau ETR - 57098 Diagnósticos de Sensores, Dispositivos e Processo Instrumentação Inteligente
Instrumentação Virtual • Camada de software, hardware ou de ambos, colocada em um computador de uso geral, para o usuário interagir com o computador como se fosse um instrumento convencional • Instrumento personalizado feito dentro do computador através de software aplicativo
Computador no Processo • Computador usado em controle para fazer: • Aquisição de Dados • Controle Seqüencial (CLP, SDCD ou supervisório ) • Controle Lógico (CLP) • Controle Distribuído (SDCD/DCS) • Controle Supervisório • Controle Supervisório e Aquisição de Dados (SCADA)
Aquisição de Dados • Primeira aplicação usada pelo computador, ainda usada (e combinada com controle supervisório) • Coleta de dados analógicos e digitais, em tempo real, para armazenagem e uso posterior: análise, indicação, registro, totalização, alarme, intertravamento e controle
Controlador Lógico ProgramávelCLP • Sistema digital (1969) introduzido para substituir relés eletromecânicos • Sistemaprogramável • Aplicado a controle lógico ou discreto • Grande capacidade de coletar dados e condicionar sinais • Não possui(a) interface homem-máquina
Sistema Digital de Controle Distribuído • Sistema (1974) introduzido para substituir painéis de controle convencionais, centralizando tarefas e distribuindo funções • Sistema configurável • Aplicado a controle contínuo • Possui IHM poderosa e amigável
1970 – Funcionalidades divergentes abismo Aplicações em controle discreto Aplicações em controle contínuo 1980 – Funcionalidades comuns Espaço Aplicações em controle discreto Aplicações em controle contínuo 1990 – Funcionalidades superpostas CLP SDCD SDCD SDCD Espaço Aplicações em controle discreto CLP CLP Aplicações em controle contínuo 2000 – Funcionalidades convergentes CLP/ SDCD Aplicações em controle discreto Aplicações em controle contínuo CLP x SDCD
Definição • Os sistemas SCADA (Supervisory Control And Data Acquisition) começaram a ser idealizados desde a primeira metade do século XX, com a necessidade de obtenção de dados meteorológicos em grande volume • Atualmente eles estão sendo largamente utilizados na indústria, principalmente aquelas cujos processos são geograficamente muito distribuídos
Componentes Básicos • Centro de Operações (CO) com uma Unidade Mestre (UM), que interage com as URs e uma Interface Homem-Máquina (IHM) baseada em computador • Uma ou mais Unidades Remotas (URs) que interagem diretamente com os processos • Sistema de comunicação que permite a troca de informações entre o CO e as URs
Componentes • Computador(es) principais (host computers) • Rede(s) de Área Local • Estação Mestre • Modem(s) Mestre(s) • Rede(s) de Telemetria • Modem(s) Remoto(s) • Estações Remota(s)
Computadores Host • Um ou mais computadores host podem se comunicar com a estação mestre através de uma rede de conexão local • Os computadores host rodam um software de Interface Homem-Máquina (IHM) que tipicamente exibe, registra, soa alarmes e relata os dados coletados pela estação mestre • Computadores host podem também ser configurados para inicializar ações de controle para as estações remotas via a estação mestre
Projeto de um Sistema SCADA • Rede de Telemetria: • topologia de conexão • modo de transmissão • meio de ligação • protocolo de comunicação • Modems • Estação Mestre • Estações Remotas
Rede de Telemetria • topologia de conexão • modo de transmissão • meio de ligação • protocolo de comunicação
1- Topologia de Conexão • Ponto-multiponto: • mais que dois modems particionam um canal de comunicação comum • Ponto-a-ponto • entre dois modems (tal como com modems de discagem) ou uma combinação de ambos
2- Modo de Transmissão • Linhas de transporte: • Dial-up • Leased • Atmosfera • Rádio • Microondas • Satélite
3- Meio de Ligação • Semi-Duplo • transmissão de dados em uma única direção por vez • utilizada em conexão ponto-para-multiponto • Duplo-Cheio • dois dispositivos podem simultaneamente enviar e receber dados (duas direções) • utilizada em conexão ponto-para-ponto
4- Protocolo de Comunicação • É primariamente dependente da topologia de conexão, modo de transmissão e requerimentos de aplicação, tal como conexão com equipamentos existentes.
Modems • O tipo de Modem a ser utilizado em uma aplicação é ditado pela escolha dos meios de comunicação • Uma vez especificado o tipo de Modem (tal como por discagem ou por rádio), existem várias características e opções que variam de acordo com o fabricante: • Modem por discagem • Modem por linha dedicada • Modem por rádio
Modems • Podem ser usados tanto para aplicações ponto-para-ponto, como para aplicações ponto-para-multiponto • A consideração principal para modems de rádio é a banda de freqüência que os mesmos vão operar • Os usuários finais devem estar licenciados para operar um modem de rádio em uma localização particular com determinadas freqüências de rádio
Estação Mestre e Remotas • Processadores do tipo CLP e Software de Controle podem ser usados como estação mestre de um sistema SCADA • A determinação de qual tipo de CLPs devem ser usados em uma estação mestre é baseada estritamente nos requerimentos necessários de memória (número de estações remotas que estão ligadas a cada estação mestre) • No caso de estações remotas, também podemos utilizar processadores do tipo CLP
Sistemas Supervisórios • Permitem uma visualização gráfica com informações do processo por cores e animações • Dão ao projetista um ampla gama de comunicação com os mais diversos tipos de marcas e modelos de equipamentos disponíveis no mercado
Gerência Corporativa Gerência Industrial Transacional Gerência de Produção Tempo Real Controle Seqüencial Contínuo Discreto Medição Integração de Sistemas Transacional Tempo Real
Integração de Sistemas • Interligar as várias ilhas de automação em único sistema para • Coordenar as diferentes funções • Compartilhar dados • Compartilhar recursos • Otimizar algumas funções • Unir técnicas e negócios
Redes de Computadores • Integram todo o conjunto de informações presentes na indústria • Sistema distribuído é eficaz no compartilhamento de informações e recursos dispostos por um conjunto de máquinas processadoras • Vários usuários podem trocar informações em todos os níveis dentro da fábrica
Componentes de uma Rede • Unidade de Processamento: onde é executado o software do usuário • Sistema Especialista (gerenciador): composto por hardware (equipamento de rede, placa, etc) e software • Meio Físico: linha transmissora de dados, podendo ser par trançado, coaxial ou fibra ótica. Outros: satélites, microondas
Protocolo de Comunicação • Conjunto de regras, procedimentos e leis que governam a troca de informações entre dois ou mais processos, incluindo o formato e ações a serem executadas quando do envio e do recebimento destes dados
Protocolos Industriais • Vários protocolos de comunicação foram desenvolvidos pelos mais diferentes fabricantes de equipamentos industriais • Mais conhecidos: • Interbus • Modbus • Devicebus • Fieldbus • Profibus