Boxe

1. 1ª constatação: ausência de produção científica/acadêmica e bibliografia (metodológica). 2ª constatação: apenas três cursos de formação de professores em Educação Física contemplam a cultura corporal – luta. O boxe está inserido no plano de todas as disciplinas. Boxe

2. O uso dos punhos como arma em brigas de rua deve remontar aos primórdios da Humanidade, os mais antigos documentos evidenciando a prática de pugilismo como esporte tem entre 4 000 a 5 000 anos, e foram encontrados na Suméria ( civilização que desenvolveu-se na região do atual Iraq ) e Egito Histórico

3. Seu surgimento também remota a Grécia, nos jogos Pan-helênicos (776 a.C.). Chamava-se porém, pugilato. Histórico

4. Percebemos ao longo da história dos povos inúmeros estilos de pugilismo: o dos sumérios e babilônios, o egípcio, o grego, o romano, o francês, o chinês, vários tipos de boxe indianos e o inglês. Um fator interessante para analisar nesse processo histórico é o envolvimento da luta com as apostas. Isso gerava uma série de conseqüências, como constantes tumultos antes, durante e após a luta e em alguns casos, intervenção policial, inclusive com prisões. Histórico

5. Em 1750, o Duque de Cumberland perdeu uma aposta de 10 000 libras esterlinas e suspeitando que tivesse sido vítima de uma "marmelada", solicitou ao parlamento britânico que fechasse todas as academias e locais de lutas de boxe e tornasse sua prática proibida. Essas medidas fizeram o boxe inglês mergulhar na clandestinidade por quase quarenta anos, sendo que por muito pouco não desapareceu definitivamente. Histórico

6. Soco Inglês

7. O boxe é uma luta de contato, que apesar de todos os cuidados e precauções se caracteriza pela violência. Todavia, quanto mais a técnica e a pedagogização é desenvolvida, essa manifestação da cultura corporal torna-se um ótimo instrumento educacional. Golpes

8. Frente a outras lutas o boxe tem um número bastante reduzido de golpes: Jab: Golpe frontal com o punho que está a frente na guarda. Embora seja geralmente usado para afastar o oponente ou para medir a distancia, ele pode nocautear. Direto: Golpe frontal com o punho que está atrás na guarda. É um golpe muito rápido e forte. Cruzado Cross: Tão potente quanto o Direto, porém o alvo é a lateral da cabeça do adversário. Golpes

9. Upper: Desferido de baixo para cima visando atingir o queixo do oponente. Hook ou gancho (em português): Golpe desferido em movimento curvo do punho, atingindo lateralmente, dificultanto a defesa do oponente. O Hook termina seu movimento com o braço flexionado. Golpes

10. No início do sec. XX, a prática desportiva era quase totalmente desconhecida no Brasil. Os raros esportistas limitavam-se a membros das comunidades de emigrantes alemães e italianos, no Rio Grande do Sul e em Sao Paulo. Boxe no Brasil

11. No final do sec. XIX e início do XX, lutar era sempre associado a coisa de capoeiristas e, então, à marginalidade. Esse preconceito era especialmente forte entre os membros da elite dirigente do país. As primeiras exibições de boxe em solo brasileiro ocorreram naquela época e só reforçaram esse preconceito: foram feitas por marinheiros europeus, que tinham aportado em Santos e no Rio de Janeiro, e naquela época os marinheiros eram recrutados das classes mais humildes. Boxe no Brasil

12. Em 1913, travou-se a mais antiga luta de boxe em território brasileiro que ficou documentada. Tratava-se apenas de uma luta de exibição - ou de desafio, não se tem certeza pois os testemunhos da época divergem nesse detalhe - em São Paulo, entre um pequeno ex-boxeador profissional que fazia parte de uma companhia de ópera francesa e o atleta Luis Sucupira, conhecido como o Apolo Brasileiro em razão de seu físico avantajado. Boxe no Brasil

13. A estória da esportivização do boxe se assemelha um pouco a da capoeira. Ele passa por um processo de desenvolvimento na rua, de perseguição, discriminação e proibição. A institucionalização e a esportivização A real divulgação iniciou apenas em 1919, com Goes Neto, um marinheiro carioca que ao retornar da Europa fez várias exibições no Rio de Janeiro. Um sobrinho do Presidente da República, Rodrigues Alves, se apaixonou pela nobre arte e seu apoio facilitou a difusão do boxe.

14. No início da década de 20 começaram a surgir academias e logo essa luta ganhou a áurea da "legalidade", de esporte regulamentado, com a criação das "comissões municipais de boxe" em São Paulo, Santos e Rio de Janeiro. Em 1923, no Rio de Janeiro, foi criada a primeira academia de boxe no Brasil: Brasil Boxing Club. Em 1924, um pugilista chamado Ditão, após levar uma surra de seu adversário teve um derrame cerebral que quase o levou a morte. Depois disso o boxe foi proibido, porém não muito tempo. A institucionalização e a esportivização

15. Categorias Amador: Mosca ligeiro – 48kg Mosca – 51kg Galo – 54kg Pena – 57kg Leve – 60kg Meio Médio Ligeiro – 64 kg Meio Médio – 69kg Médio – 75kg Meio pesado – 81kg Pesado – 91kg Super Pesado - + 91 • Categorias Profissional: • Palha - 47,627 Kg. • Mosca-Ligeiro - 48,988 Kg. • Mosca - 50,802 Kg. • Super-Mosca - 52,163 Kg. • Galo - 53,524 Kg. • Super-Galo - 55,338 Kg. • Pena - 57,153 Kg. • Super-Pena - 58,967 Kg. • Leve - 61,235 Kg. • M. M. Ligeiro - 63,503 Kg. • M. Médio - 66,678 Kg. • M. Ligeiro - 69,853 Kg. • Médio - 72,575 Kg. • Super Médio - 76,364 Kg. • Meio Pesado - 79,379 Kg. • Cruzador - 90,719 Kg. • Pesado - + 90,719 kg.

16. Knock Out: Se caracteriza pela incapacidade de um dos lutadores continuar o combate. Não necessariamente o lutador precisa estar no chão. Se tiver muito ferido ou visivelmente atordoado o juiz pode interromper a luta. Sparring: Pugilista que auxilia o companheiro no treino. A institucionalização e a esportivização

17. A institucionalização e a esportivização

18. Luvas para treino: Materiais

19. Luvas para sombra e lutas: Materiais

20. Vestimenta: Materiais

21. Protetores: Materiais

22. Domínio da Técnica: Materiais

23. Treinos

24. Treinos

25. Treinos

26. Treinos

27. Éder Jofre Personalidades

28. Muhammad Ali Personalidades George Foreman

29. Evander Holyfield Personalidades Mike Tyson

30. Júlio César Chávez Personalidades Arcelino Popó de Freitas