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ASSISTÊNCIA À MULHER NA GESTAÇÃO

ASSISTÊNCIA À MULHER NA GESTAÇÃO. Msc . Patrícia Ferreira. Cuidados pré - concepcionais. A avaliação pré -concepcional a consulta que o casal faz antes de uma gravidez , objetivando identificar fatores de risco ou doenças que possam alterar a evolução normal de uma futura gestação.

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ASSISTÊNCIA À MULHER NA GESTAÇÃO

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Presentation Transcript


  1. ASSISTÊNCIA À MULHER NA GESTAÇÃO Msc. Patrícia Ferreira

  2. Cuidados pré- concepcionais • A avaliação pré-concepcional a consulta que o casal faz antes de uma gravidez, objetivando identificar fatores de risco ou doenças que possam alterar a evolução normal de uma futura gestação. • Constitui, assim, instrumento importante na melhoria dos índices de morbidade e mortalidade materna e infantil.

  3. Planejamento Familiar... • A regulamentação do planejamento familiar no Brasil, por meio da Lei nº 9.263/96, foi uma conquista importante para mulheres e homens no que diz respeito à afirmação dos direitos reprodutivos. • Conforme consta na referida lei, o planejamento familiar é entendido como o conjunto de ações de regulação da fecundidade, de forma que garanta direitos iguais de constituição, limitação ou aumento da prole pela mulher, pelo homem ou pelo casal (art. 2º).

  4. Objetivos • Diminuir o número de gestações não desejadas e de abortamentos provocados; • Diminuir o número de cesáreas realizadas para fazer a ligadura tubária; • Diminuir o número de ligaduras tubárias por falta de opção e de acesso a outros métodos anticoncepcionais;

  5. Aumentar o intervalo entre as gestações, contribuindo para diminuir a frequência de bebês de baixo peso e para que eles sejam adequadamente amamentados; • Possibilitar planejar a gravidez em mulheres adolescentes ou com patologias crônicas descompensadas, tais como: diabetes, cardiopatias, hipertensão, portadoras do HIV, entre outras.

  6. Ações a serem realizadas • Anamnese e exame físico, com exame ginecológico, além de alguns exames laboratoriais. • Investigação dos problemas de saúde atuais e prévios e a história obstétrica são importantes para a avaliação do risco gestacional. • História clínica objetiva identificar situações de saúde que que podem complicar a gravidez, como diabetes pré-gestacional, a hipertensão, as cardiopatias, os distúrbios da tireoide e os processos infecciosos, incluindo as doenças sexualmente transmissíveis (DST). • O uso de medicamentos, o hábito de fumar e o uso de álcool e drogas ilícitas.

  7. Na história familiar, destaca-se a avaliação de doenças hereditárias, pré-eclâmpsia, hipertensão e diabetes. • Na história obstétrica, é importante registrar o número de gestações anteriores e de partos pré-termo, o intervalo entre os partos, o tipo de parto, o peso ao nascimento e as complicações das gestações anteriores, como abortamento, perdas fetais e hemorragias e malformações congênitas.

  8. PRÉ-NATAL.... Deve buscar a superação do controle das intercorrências obstétricas, atual foco da atenção em saúde, enfocando a qualidade de vida e o acolhimento no atendimento, gerando uma assistência mais global e humanizada.

  9. Aatenção com qualidade e humanizada depende da provisão dos recursos necessários, da organização de rotinas com procedimentos comprovadamente benéficos, evitando-se intervenções desnecessárias, e do estabelecimento de relações baseadas em princípios éticos, garantindo-se privacidade e autonomia e compartilhando-se com a mulher e sua família as decisões sobre as condutas a serem adotadas.

  10. 10 PASSOS PARA UM PRÉ-NATAL DE QUALIDADE NA ATENÇÃ BÁSICA • 1° PASSO: Iniciar o pré-natal na Atenção Primária à Saúde até a 12ª semana de gestação (captação precoce) • 2° PASSO: Garantir os recursos humanos, físicos, materiais e técnicos necessários à atenção pré-natal. • 3° PASSO: Toda gestante deve ter assegurado a solicitação, realização e avaliação em termo • oportuno do resultado dos exames preconizados no atendimento pré-natal.

  11. 4° PASSO: Promover a escuta ativa da gestante e de seus(suas) acompanhantes, considerando aspectos intelectuais, emocionais, sociais e culturais e não somente um cuidado biológico: "rodas de gestantes". • 5° PASSO: Garantir o transporte público gratuito da gestante para o atendimento pré-natal, quando necessário. • 6° PASSO: É direito do(a) parceiro(a) ser cuidado (realização de consultas, exames e ter acesso a informações) antes, durante e depois da gestação: "pré-natal do(a) parceiro(a)".

  12. 7° PASSO: Garantir o acesso à unidade de referência especializada, caso seja necessário. • 8° PASSO: Estimular e informar sobre os benefícios do parto fisiológico, incluindo a elaboração do "Plano de Parto". • 9° PASSO: Toda gestante tem direito de conhecer e visitar previamente o serviço de saúde no qual irá dar à luz (vinculação). • 10° PASSO: As mulheres devem conhecer e exercer os direitos garantidos por lei no período gravídico-puerperal.

  13. O pré-natal deve garantir • Discussão permanente com a população da área (em especial com as mulheres) sobre a importância da assistência pré-natal na unidade de saúde e nas diversas ações comunitárias; • Identificação precoce de todas as gestantes na comunidade e o pronto início do acompanhamento pré-natal, para que tal início se dê ainda no 1º trimestre da gravidez;

  14. Acolhimento imediato e garantia de atendimento a todos os recém-natos e à totalidade das gestantes e puérperas que procurarem a unidade de saúde; • Realização do cadastro da gestante, após confirmada a gravidez, por intermédio do preenchimento da ficha de cadastramento do SisPreNatal ou diretamente no sistema para os serviços de saúde informatizados, fornecendo e preenchendo o Cartão da Gestante; • Classificação do risco gestacional (em toda consulta) e encaminhamento, quando necessário, ao pré-natal de alto risco ou à urgência/emergência obstétrica;

  15. Acompanhamento periódico e contínuo de todas as gestantes, para assegurar seu seguimento durante toda a gestação, em intervalos preestabelecidos (mensalmente, até a 28ª semana; quinzenalmente, da 28ª até a 36ª semana; semanalmente, no termo); • Toda gestante com 41 semanas deve ser encaminhada para a avaliação do bem-estar fetal, incluindo avaliação do índice do líquido amniótico e monitoramento cardíaco fetal; • Incentivo ao parto normal e à redução da cesárea;

  16. Realização de anamnese, exame físico e exames complementares indicados; • Imunização antitetânica e para hepatite B; • Oferta de medicamentos necessários (inclusive sulfato ferroso, para tratamento e profilaxia de anemia, e ácido fólico, com uso recomendado desde o período pré-concepcional e durante o primeiro trimestre de gestação); • Diagnóstico e prevenção do câncer de colo de útero e de mama; • Avaliação do estado nutricional e acompanhamento do ganho de peso no decorrer da gestação; • Atenção à adolescente conforme suas especificidades;

  17. Educação em saúde; • Oferta de atendimento clínico e psicológico à gestante vítima de violência, conforme fluxograma local; • Visita domiciliar às gestantes e puérperas, principalmente no último mês de gestação e na primeira semana após o parto; • Busca ativa das gestantes faltosas ao pré-natal e à consulta na primeira semana após o parto; • Sistema eficiente de referência e contra-referência

  18. Parâmetros estabelecidos • Captação precoce das gestantes com realização da primeira consulta de pré-natal até 120 dias da gestação; • Escuta da mulher e de seus(suas) acompanhantes, esclarecendo dúvidas e informando sobre o que vai ser feito durante a consulta e as condutas a serem adotadas

  19. Atendimento às gestantes classificadas como de risco, garantindo vínculo e acesso à unidade de referência para atendimento ambulatorial e/ou hospitalar especializado; • Registro em prontuário e cartão da gestante, inclusive registro de intercorrências/urgências que requeiram avaliação hospitalar em situações que não necessitem de internação.

  20. Recentemente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou recomendações essenciais para a atenção pré-natal, perinatal e puerperal. Tais recomendações basearam-se em revisão sistemática de estudos controlados e da aplicação dos conceitos da Medicina Baseada em Evidências. Os dez princípios fundamentais da atenção perinatal, assinalados pela OMS, indicam que o cuidado na gestação e no parto normais deve:

  21. Não ser medicalizado, • Ser baseado no uso de tecnologia apropriada, • Ser baseado em evidências, • Ser regionalizado e baseado em sistema eficiente de referência de centros de • Cuidado primário para centros de cuidado secundário e terciário;

  22. Ser integral e levar em conta necessidades intelectuais, emocionais, sociais e culturais das mulheres, seus filhos e famílias, e não somente um cuidado biológico; • Estar centrado nas famílias e ser dirigido para as necessidades não só da mulher e seu filho, mas do casal;

  23. Considerar as decisões da mulher; • Considerar as diferenças culturais • Respeitar a privacidade, a dignidade e a confidencialidade das mulheres. • Ser multidisciplinar

  24. História: atraso menstrual, naúseas, vômitos, salivação excessiva, mudança de apetite, aumento na frequência urinaria. Exame físico: aumento das mamas, presença de colostro, coloração violacea vulvar, cianose vaginal e cervical, aumento do volume uterino com amolecimento da cérvice e segmento inferior. DIAGNÓSTICO DE GESTAÇÃO

  25. O diagnóstico de gravidez Atraso menstrual Atividade sexual TIG Positivo Negativo Gravidez Repetir TIG 15 Dias Iniciar pré-natal Negativo consulta médica

  26. Início do Pré-Natal Cadastro no SISPRENATAL Fornecer: Cartão da gestante Agenda da gestante

  27. As consultas no pré-natal

  28. Instrumentos: • Cartão da Gestante - Deverá ficar, sempre, com a gestante; • Mapa de Registro Diário (veja o anexo D) – Fica na USF; • Ficha perinatal – Fica na USF; • Ficha de cadastro do SISPRENATAL; • Etiquetas do SISPRENATAL.

  29. Mínimo: 6 Consultas Preferencialmente: • Uma consulta no 1º trimestre • Duas consultas no 2º trimestre • Três consultas no 3º trimestre

  30. Identificação: – nome; – número do SISPRENATAL; – idade; – cor; – naturalidade; – procedência; – endereço atual; – unidade de referência

  31. Dados socioeconômicos; • Grau de instrução; • Profissão/ocupação; • Estado civil/união; • Número e idade de dependentes (avaliar sobrecarga de trabalho doméstico); • Renda familiar; • Condições de moradia (tipo, nº de cômodos); • Condiçõesde saneamento (água, esgoto, coleta de lixo

  32. Anamnese: Aspectos epidemiológicos; Antecedentes familiares: 1. Hipertensão arterial; 2. Diabetes mellitus; 3. Doenças congênitas; 4. Gemelaridade; 5. Câncer de mama e/ou do colo uterino; 6. Parceiro sexual portador de infecção pelo HIV.

  33. Antecedentes pessoais: • Hipertensão arterial crônica; • Cardiopatias, inclusive doença de Chagas; • Diabetes mellitus; • Doenças renais crônicas; • Anemias; • Distúrbios nutricionais (desnutrição, sobrepeso, obesidade); • Epilepsia; • Doenças da tireóide e outras endocrinopatias;

  34. Antecedentes ginecológicos: • Ciclos menstruais (duração, intervalo e regularidade); • Uso de métodos anticoncepcionais prévios (quais, por quanto tempo e motivo do abandono); • Infertilidade e esterilidade (tratamento); • Doenças sexualmente transmissíveis (tratamentos realizados, inclusive pelo parceiro);

  35. Sexualidade: • Início da atividade sexual (idade da primeira relação); • Dispareunia (dor ou desconforto durante o ato sexual); • Prática sexual nesta gestação ou em gestações anteriores; • Número de parceiros da gestante e de seu parceiro, em época recente ou pregressa; • Uso de preservativosmasculino ou feminino (uso correto? uso habitual?).

  36. Antecendentes obstétricos • Número de gestações (incluindo abortamentos, gravidez ectópica, mola hidatiforme); • Número de partos (domiciliares, hospitalares, vaginais espontâneos, fórceps, cesáreas – indicações); • Número de abortamentos (espontâneos, provocados, causados por DST, complicados por infecções, curetagem pós-abortamento); • Número de filhos vivos; • Idade na primeira gestação; • Intervalo entre as gestações (em meses); • Isoimunização Rh;

  37. 8. Número de recém-nascidos: pré-termo (antes da 37ª semana de gestação), pós-termo (igual ou mais de 42 semanas de gestação); 9. Número de recém-nascidos de baixo peso (menos de 2.500g) e com mais de 4.000g; 10. Mortes neonatais precoces: até sete dias de vida (número e motivo dos óbitos); 11. Mortes neonatais tardias: entre sete e 28 dias de vida (número e motivo dos óbitos); 12. Natimorto

  38. 13. Recém-nascidos com icterícia, transfusão, hipoglicemia, exsangüineotransfusões; 14. Intercorrências ou complicações em gestações anteriores (especificar); 15. Complicações nos puerpérios (descrever); 16. História de aleitamentos anteriores (duração e motivo do desmame).

  39. História atual: • Data do primeiro dia/mês/ano da última menstruação – DUM (anotar certeza ou dúvida); • Peso prévio e altura; • Sinais e sintomas na gestação em curso; • Hábitos alimentares; • Medicamentos usados na gestação; • Internação durante esta gestação;

  40. 7. Hábitos: fumo (número de cigarros/dia), álcool e drogas ilícitas; 8. Ocupação habitual (esforço físico intenso, exposição a agentes químicos e físicos potencialmente nocivos, estresse); 9. Aceitação ou não da gravidez pela mulher, pelo parceiro e pela família, principalmente se for adolescente.

  41. Idade Gestacional • Uso do calendário: somar o número de dias do intervalo entre a DUM e a data da consulta, dividindo o total por sete (resultado em semanas); • Uso de disco (gestograma): colocar a seta sobre o dia e mês correspondente ao primeiro dia da última menstruação e observar o número de semanas indicado no dia e mês da consulta atual.

  42. Cálculo para Idade Gestacional Objetivo: estimar o tempo de gravidez/a idade do feto. Os métodos para esta estimativa dependem da data da última menstruação(DUM), que corresponde ao primeiro dia de sangramento do último período menstrual referido pela mulher.

  43. Data da DUM conhecida • Data da DUM incerta, mas sabe se foi: • No início (considerar dia 05); • No meio do mês (considerar dia 15); • Se foi no final do mês (considerar dia 25)

  44. DUM: 21.03.2013 IG: março: 10 abril: 30 Maio: 31 Junho: 30 Julho: 31 Agosto: 19 151 / 7: IG  21 semanas e 4 dias

  45. Classificação da IG • Abaixo de 13 semanas - 1°. Trimestre; • Entre 14 e 27 semanas – 2°. Trimestre; • Acima de 28 semanas – 3°. Trimestre.

  46. Data provável do parto • Calcula-se a data provável do parto levando-se em consideração a duração média da gestação normal (280 dias ou 40 semanas a partir da DUM), mediante a utilização de calendário; • Com o disco (gestograma), colocar a seta sobre o dia e mês correspondente ao primeiro dia da última menstruação e observar a seta na data (dia e mês) indicada como data provável do parto;

  47. Uma outra forma de cálculo é somar sete dias ao primeiro dia da última menstruação e subtrair três meses ao mês em que ocorreu a última menstruação (ou adicionar nove meses, se corresponder aos meses de janeiro a março) – Regra de Näegele.

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