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Utilização de Tecnologia de Terapia Intensiva Neonatal em maternidades: uma experiência de gestão municipal do Rio de Ja

Utilização de Tecnologia de Terapia Intensiva Neonatal em maternidades: uma experiência de gestão municipal do Rio de Janeiro. ASSISTÊNCIA PERINATAL NOS PAÍSES SUBDESENVOLVIDOS. Dificuldades de acesso Incorporação inadequada de tecnologia Insuficiência quantitativa e qualitativa de RH

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Utilização de Tecnologia de Terapia Intensiva Neonatal em maternidades: uma experiência de gestão municipal do Rio de Ja

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  1. Utilização de Tecnologia de Terapia Intensiva Neonatal em maternidades: uma experiência de gestão municipal do Rio de Janeiro

  2. ASSISTÊNCIA PERINATAL NOS PAÍSES SUBDESENVOLVIDOS • Dificuldades de acesso • Incorporação inadequada de tecnologia • Insuficiência quantitativa e qualitativa de RH • Institucionalização dos nascimentos não foi acompanhada, de forma homogênea, pela obtenção de melhores resultados perinatais. (Bobadilla, 1984; Boo, 1993; Hoo, 1996; Salinas, 1997; Ho, 1999; Belizán, 2001)

  3. Assistência Neonatal no Brasil: onde estamos • Visibilidade da mortalidade neonatal e agenda das políticas públicas de saúde • Expansão / concentração dos leitos neonatais intensivos e intermediários • Paradoxo epidemiológico (Silva, AA et al) • Taxas de Cesareana • Taxas de Prematuridade • Taxas de Mortalidade Neonatal

  4. Assistência Neonatal no Brasil: onde estamos Fragilidade da discussão sobre aspectos éticos da incorporação e utilização tecnológica no cuidado neonatal Conhecimento acumulado das áreas técnicas de gestão, programação e coordenação na Saúde da Criança na Atenção Básica

  5. Assistência Neonatal no Brasil: onde estamos • Fragmentação tanto na abordagem dos diferentes elos que compõem a cadeia de eventos perinatais quanto na ausência de rede integrada de serviços • Falta de uniformidade na cobertura e confiabilidade nos registros sobre nascimentos, óbitos e utilização de serviços e tecnologias perinatais

  6. Mortalidade Neonatal no Brasil: onde estamos • Dificuldades de acesso e iniquidade em função da oferta insuficiente de serviços, especialmente os de maior complexidade • Incorporação inadequada de tecnologia, insuficiência quantitativa e qualitativa de recursos humanos • Utilização ainda insuficiente de práticas baseadas na melhor evidência disponível.

  7. Rio de Janeiro, década de 90 • Déficit de leitos obstétricos e neonatais no MRJ • Déficit em torno de 200 leitos neonatais na Região Metropolitana II • Superlotação em maternidades de risco MRJ • Rede fragmentada

  8. Ampliação e qualificação da assistência obstétrica e neonatal em maternidades municipais • Investimento na estrutura (7 maternidades) (517 leitos obstétricos, 70 leitos UTI e 122 leitos UI Neo) • Descredenciamento de maternidades privadas conveniadas ao SUS • Política pública pioneira na humanização da atenção ao parto e nascimento

  9. Coordenação das Unidades Neonatais (70 leitos UTI e 122 leitos UI) • Gestão Clínica e Incorporação de Tecnologia sob a responsabilidade de especialistas em Neonatologia incorporados ao Programa de Saúde da Criança • Conselho Técnico de Neonatologia • Chefias Médica e de Enfermagem das Unidades Neonatais municipais↓ Introdução do Surfactante Aquisição e habilitação para utilização de equipamentos Padronização e habilitação para utilização dos insumos Definição das obras para readequação estrutura física Capacitação em Reanimação Neonatal Controle de Infecção Hospitalar Elaboração de Manual com Normas e Procedimentos de Enfermagem ............

  10. DESAFIOS • Superlotação nas Unidades Neonatais • Unidades de atendimento de alto risco obstétrico e neonatal situadas fora de hospital geral

  11. SITUAÇÃO ATUAL DE EQUIPAMENTOS ESPECÍFICOS NOS CENTROS OBSTÉTRICOS E UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA E NEONATAL, março/2005

  12. Distribuição percentual de NV ocorridos no SUS, MRJ, 1994 - 2006

  13. Distribuição percentual de NV < 1500 g ocorridos no SUS, MRJ, 1994 - 2006

  14. Nascidos vivos segundo prestador, MRJ, 2007

  15. Nascidos vivos < 1500g segundo prestador, SUS, MRJ, 2007

  16. MORTALIDADE NEONATAL NO MRJ, 1990 - 2006

  17. Cuidado Intermediário Neonatal, maternidades municipais, 2009 • Mudanças no processo do cuidado intermediário neonatal (UI) • Qualificação • “Novos” conceitos ... • Método Canguru

  18. Cuidado Intensivo Neonatal, maternidades municipais, MRJ, 2009 • Sobrevida crescente de RNs com extremo baixo peso e prematuridade • Incorporação de tecnologia mais complexa • Maior dificuldade na melhoria no processo de trabalho

  19. Onde queremos chegar • Aprimorar a racionalidade e competência gerencial, com destaque para os processos que envolvem a incorporação tecnológica • Ampliação da capacidade instalada em terapia intensiva neonatal, SUS, MRJ • Evitar pulverização de recursos! • Unidades perinatais “plenas” inseridas em Hospitais Terciários. • Suporte adequado para unidades isoladas • Aumentar a participação das unidades de ensino/pesquisa !!!

  20. Onde queremos chegar • Efetiva e constante utilização de diretrizes clínicas • Implantação de sistema de monitoramento e avaliação das práticas e tecnologias utilizadas na assistência neonatal

  21. How can clinicians measure safety and quality in the acute care?Provonost, JP et alTHE LANCET VOL 363 March 2004 • Recursos e atividades de pesquisa tem sido priorizados para compreender mecanismos das doenças e na identificação de terapias efetivas, enquanto poucos pesquisadores tem se dedicado aos métodos de prover esses tratamentos de forma segura, efetiva e eficiente. • Uma das grandes oportunidades de melhorar resultados provavelmente virá não das descobertas de novos tratamentos mas da utilização mais efetiva das terapias já existentes.

  22. How can clinicians measure safety and quality in the acute care?Provonost, JP et alTHE LANCET VOL 363 March 2004 • Agenda de prioridade de pesquisa deve ser equilibrada: o “final”, a pesquisa nos serviços de saúde, deve ser tão valorizada como o “início” na pesquisa translacional. • Para melhorar, profissionais necessitam saber o que fazem, como estão fazendo e ter a capacidade de melhorar o processo de cuidado.

  23. Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher IFF/FIOCRUZ: algumas contribuições ... Variações nas práticas assistenciais em 4 Unid. Neonatais (Gomes, 2005) Avaliação da utilização do PICC em Unid. Neonatais (Oliveira S, 2006) Práticas Nutricionais em Unid. Neonatais Públicas MRJ (Gianini N, 2007) Conhecimentos e Práticas sobre Prevenção de Sepse Neonatal (Santos ALA 2006) Conhecimentos e Práticas sobre Manejo Ventilatório e Prevenção Displasia Broncopulmonar (Medeiros ML, 2006) Uso de Tecnologia (NTISS) como Ferramenta de Avaliação no Cuidado Clínico de RN Prematuros (Mendes I, 2009) Erros Medicamentosos em UTI Neonatal (Lerner R, 2008) Adesão às Boas Práticas de Controle de Infecção em Unidade Neonatal (Bueno A; 2008) Práticas de Enfermagem e Prevenção da Pneumonia Associada a Ventilação Mecânica (Rivelli S, 2009)

  24. Recursos anuais para pesquisa, USA

  25. Obrigada! maria@iff.fiocruz.br

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