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O SUS QUE DÁ CERTO CUIABÁ, 17 DE SETEMBRO DE 2012. AS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE. AS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE NO SUS COORDENADAS PELA APS. EUGÊNIO VILAÇA MENDES. EUGENIO VILAÇA MENDES. A SITUAÇÃO DE SAÚDE NO BRASIL. A TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA A TRANSIÇÃO NUTRICIONAL A TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA.
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O SUS QUE DÁ CERTO CUIABÁ, 17 DE SETEMBRO DE 2012 AS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE AS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE NO SUS COORDENADAS PELA APS EUGÊNIO VILAÇA MENDES EUGENIO VILAÇA MENDES
A SITUAÇÃO DE SAÚDE NO BRASIL • A TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA • A TRANSIÇÃO NUTRICIONAL • A TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA
A TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA NO BRASIL FONTE: IBGE (2008)
AS DOENÇAS CRÔNICAS NO BRASIL • 31,3% (59,5 milhões de pessoas) afirmaram ter pelo menos uma doença crônica • 5,9% declararam ter três ou mais doenças crônicas FONTE: IBGE (2010)
A TRANSIÇÃO NUTRICIONAL NO BRASIL1974-2009 POPULAÇÃO ADULTA POPULAÇÃO DE 5 A 9 ANOS FONTE: MALTA (2010)
A TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA: A CARGA DE DOENÇAS EM ANOS DE VIDA PERDIDOS AJUSTADOS POR INCAPACIDADE (DALYs)- BRASIL, 1998 GRUPO 1: 23,6% GRUPO 2: 66,2% GRUPO 3: 10,2% FONTE: SCHRAMM et al (2004)
A EPIDEMIOLÓGICA NO BRASIL: A TRIPLA CARGA DE DOENÇAS • UMA AGENDA NÃO CONCLUÍDA DE INFECÇÕES, DESNUTRIÇÃO E PROBLEMAS DE SAÚDE REPRODUTIVA • A FORTE PREDOMINÂNCIA RELATIVA DAS DOENÇAS CRÔNICAS E DE SEUS FATORES DE RISCOS, COMO TABAGISMO, SOBREPESO, INATIVIDADE FÍSICA, USO EXCESSIVO DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS E ALIMENTAÇÃO INADEQUADA • O CRESCIMENTO DAS CAUSAS EXTERNAS FONTE: FRENK (2006); MENDES (2011)
O PROBLEMA CRÍTICO DO SISTEMA DE ATENÇÃO À SAÚDE NO SUS A INCOERÊNCIA ENTRE UMA SITUAÇÃO DE SAÚDE QUE COMBINA TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICAE TRANSIÇÃO NUTRICIONAL ACELERADAS E TRIPLA CARGA DE DOENÇA, COM FORTE PREDOMINÂNCIA DE CONDIÇÕES CRÔNICAS, E UM SISTEMA FRAGMENTADO DE SAÚDE QUE OPERA DE FORMA EPISÓDICA E REATIVA E QUE É VOLTADO PRINCIPALMENTE PARA A ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES AGUDAS E ÀS AGUDIZAÇÕES DAS CONDIÇÕES CRÔNICAS FONTE: MENDES (2011) FONTE: MENDES (2009)
O CONTROLE DO DIABETES NO BRASIL • APENAS 10% DOS PORTADORES DE DIABETES TIPO 1 APRESENTARAM NÍVEIS GLICÊMICOS CONTROLADOS • APENAS 27% DOS PORTADORES DE DIABETES TIPO 2 APRESENTARAM NÍVEIS GLICÊMICOS CONTROLADOS • 45% DOS PORTADORES DE DIABETES APRESENTARAM SINAIS DE RETINOPATIAS • 44% DOS PORTADORES DE DIABETES APRESENTARAM NEUROPATIAS • 16% DOS PORTADORES DE DIABETES APRESENTARAM ALTERAÇÕES RENAIS • GASTO PER CAPITA/ANO EM SAUDE: US 721,00 NOS ESTADOS UNIDOS • 17,9 MILHÕES DE PORTADORES DE DIABETES, 5,7% MILHÕES SEM DIAGNÓSTICO (32%) • APENAS 37% DOS PORTADORES DE DIABETES APRESENTARAM NÍVEIS GLICÊMICOS CONTROLADOS • 35% DOS PORTADORES DE DIABETES APRESENTARAM SINAIS DE RETINOPATIAS • 58% DOS PORTADORES DE DIABETES APRESENTARAM DOENÇAS CARDIOVASCULARES • 30% A 70% DOS PORTADORES DE DIABETES APRESENTARAM NEUROPATIAS • 15% DOS PORTADORES DE DIABETES SUBMETERAM-SE A AMPUTAÇÕES • GASTO PER CAPITA/ANO EM SAUDE: US 7.164,00 FONTES: BARR et al. (1996); SAYDADH et al.(2004); NATIONAL DIABETES STATISTIC (2007); IMPROVING CHRONIC ILLNESS CARE (2008); UNIFESP/FIOCRUZ (2009); WORLD HEALTH ORGANIZATION (2011)
A CRISE DOS SISTEMAS DE ATENÇÃO À SAÚDE NO PLANO MACRO BRECHA UMA SITUAÇÃO DE SAÚDE DO SÉCULO XXI SENDO RESPONDIDA SOCIALMENTE POR UM SISTEMA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA METADE DO SÉCULO XX POR QUÊ? O DESCOMPASSO ENTRE OS FATORES CONTINGENCIAIS QUE EVOLUEM RAPIDAMENTE (TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA, TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA) E OS FATORES INTERNOS (CULTURA ORGANIZACIONAL, RECURSOS, SISTEMAS DE INCENTIVOS, ESTILOS DE LIDERANÇA E ARRANJOS ORGANIZATIVOS) FONTES: MALTA (2011); MENDES (2011)
UM CASO: O SUS NO DISTRITO FEDERAL O PROBLEMA A RESPOSTA SOCIAL X FONTE:DPPS/SUPRAC/SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL (2010)
A SOLUÇÃO DO PROBLEMA CRÍTICO DOS SISTEMAS DE ATENÇÃO À SAÚDE NO SUS O RESTABELECIMENTO DA COERÊNCIA ENTRE A SITUAÇÃO DE SAÚDE COM TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA ACELERADA E TRIPLA CARGA DE DOENÇA COM PREDOMÍNIO RELATIVO FORTE DE CONDIÇÕES CRÔNICAS E UM SISTEMA INTEGRADO DE SAÚDE QUE OPERA DE FORMA CONTÍNUA E PROATIVA E VOLTADO EQUILIBRADAMENTE PARA A ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES AGUDAS E CRÔNICAS: AS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE FONTE: MENDES (2011)
APS DOS SISTEMAS FRAGMENTADOS PARA AS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE REDES POLIÁRQUICAS DE ATENÇÃO À SAÚDE SISTEMA FRAGMENTADO E HIERARQUIZADO AC MC ABS FONTE: MENDES (2011)
REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE:AGORA É LEI! • DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011: ART. 7º: AS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE ESTARÃO COMPREENDIDAS NO ÂMBITO DE UMA REGIÃO DE SAÚDE, OU DE VÁRIAS DELAS, EM CONSONÂNCIA COM DIRETRIZES PACTUADAS NAS COMISSÕES INTERGESTORES • PORTARIA Nº 4.279, DE 30 DEZEMBRO DE 2010 QUE ESTABELECE DIRETRIZES PARA A ORGANIZAÇÃO DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE NO ÂMBITO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
O CONCEITO DE REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE AS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE SÃO ARRANJOS ORGANIZATIVOS DE AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE, DE DIFERENTES DENSIDADES TECNOLÓGICAS, QUE INTEGRADAS POR MEIO DE SISTEMAS DE APOIO TÉCNICO, LOGÍSTICO E DE GESTÃO, BUSCAM GARANTIR A INTEGRALIDADE DO CUIDADO FONTE: MINISTÉRIO DA SAÚDE (2010)
AS DIFERENÇAS ENTRE OS SISTEMAS FRAGMENTADOS E AS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE FONTE: MENDES (2011) ) FONTES: FERNANDEZ (2003); MENDES (2009)
OS ELEMENTOS DASREDES DE ATENÇÃO À SAÚDE • A POPULAÇÃO E AS REGIÕES DE SAÚDE • A ESTRUTURA OPERACIONAL • O MODELO DE ATENÇÃO À SAÚDE FONTE: MINISTÉRIO DA SAÚDE (2010)
UMA MUDANÇA FUNDAMENTAL NA GESTÃO EM REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE • DA GESTÃO DA OFERTA • GESTÃO DE BASE POPULACIONAL A ATENÇÃO À SAÚDE BASEADA NA POPULAÇÃO É A HABILIDADE DE UM SISTEMA DE ATENÇÃO EM ESTABELECER AS NECESSIDADES DE SAÚDE DE UMA POPULAÇÃO ESPECÍFICA CONFORME A ESTRATIFICAÇÃO DOS RISCOS, DE IMPLEMENTAR E AVALIAR AS INTERVENÇÕES SANITÁRIAS RELATIVAS A ESTA POPULAÇÃO E DE PROVER O CUIDADO PARA AS PESSOAS NO CONTEXTO DE SEUS VALORES E DE SUAS PREFERÊNCIAS FONTE: MENDES (2011)
A POPULAÇÃO NAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE • O PROCESSO DE TERRITORIALIZAÇÃO • O CADASTRAMENTO DAS FAMÍLIAS • A CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS FAMILIARES • A VINCULAÇÃO DA POPULAÇÃO ÀS EQUIPES DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE • A IDENTIFICAÇÃO DAS SUBPOPULAÇÕES COM FATORES DE RISCO • A IDENTIFICAÇÃO DAS SUBPOPULAÇÕES COM CONDIÇÕES DE SAÚDE ESTABELECIDAS POR ESTRATOS DE RISCOS FONTE: MENDES (2011)
A ESTRUTURA OPERACIONAL DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE RT 1 RT 3 RT 2 RT 4 SISTEMAS LOGÍSTICOS Sistema de Acesso Regulado Atenção Terciária Atenção Secundária Registro Eletrônico em Saúde H H Sistema de Transporte em Saúde Atenção Primária SISTEMAS DE APOIO H PONTOS DE ATENÇÃO SECUNDÁRIOS E TERCIÁRIOS PONTOS DE ATENÇÃO SECUNDÁRIOS E TERCIÁRIOS PONTOS DE ATENÇÃO SECUNDÁRIOS E TERCIÁRIOS Sistema de Apoio Diagnóstico e Terapêutico H PONTOS DE ATENÇÃO SECUNDÁRIOS E TERCIÁRIOS Sistema de Assistência Farmacêutica Município H H H H Microrregião Teleassistência Macrorregião Sistema de Informação em Saúde APS E PONTOS DE ATENÇÃO SECUNDÁRIA E TERCIÁRIA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE Unid. de Atenção Primária à Saúde - UAPs Ambulatório Especializado Microrregional POPULAÇÃO Ambulatório Especializado Macrorregional H Hospital Microrregional H Hospital Macrorregional
A GOVERNANÇA REGIONAL DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE GOVERNANÇA COMISSÕES INTERGESTORES REGIONAIS FONTE: MENDES (2011)
OS ATRIBUTOS E AS FUNÇÕES DA APS NAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE FONTES: MENDES (2002); STARFIELD (2002)
A AUSÊNCIA DA COORDENAÇÃO NO SISTEMA DE ATENÇÃO À SAÚDE DOS ESTADOS UNIDOS “OS ESTADOS UNIDOSGASTAM COM INTERVENÇÕES MÉDICAS DESNECESSÁRIAS 30% A 50% DO GASTO TOTAL EM SAÚDE, O QUE SIGNIFICA ENTRE 500 A 700 BILHÕES DE DÓLARES ANUAIS E ESSES PROCEDIMENTOS INJUSTIFICADOS SÃO RESPONSÁVEIS POR 30 MIL MORTES A CADA ANO” (Brownlee, 2008). “UM QUARTO DOS BENEFICIÁRIOS DO MEDICARE TEM CINCO OU MAIS DOENÇAS CRÔNICAS E, POR ANO, VISITA UMA MÉDIA DE 13 MÉDICOS E RECEBE 50 PRESCRIÇÕES” (Christensen, 2009) FONTES: BROWNLEE (2008); WELCH, SCHWARTZ & WOLLOSHIN (2010)
QUE APS? COMPARAÇÕES ENTRE A ESF E AS UNIDADES TRADICIONAIS DE APS UTILIZANDO-SEO INSTRUMENTO PCATool VERIFICOU-SE A SUPERIORIDADE DO PSF NA MAIOR PARTE DOS ATRIBUTOS DA APS:NO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE (HARZHEIM et al., 2004) NO MUNICÍPIO DE PETRÓPOLIS (MACINKO et al., 2004) NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ( ELIAS et al., 2006) EM 41 MUNICÍPIOS DO NORDESTE E SUL DO BRASIL (FACCHINI et al., 2006) EM 62 MUNICÍPIOS DE SÃO PAULO (IBAÑEZ et al., 2006) EM 9 MUNICÍPIOS DE GOIÁS E MATO GROSSO (STRALEN et al., 2008) EM CURITIBA (CHOMATAS, 2009; MARTY, 2011)
OS MODELOS DE ATENÇÃO À SAÚDE • O MODELO DE ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES AGUDAS • O MODELO DE ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES CRÔNICAS FONTE: MENDES (2011)
A LÓGICA DO MODELO DE ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES AGUDAS FONTE: MENDES (2011)
O MODELO DE ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES AGUDAS O Sistema Manchester de Classificação de Risco FONTE: MACKWAY-JONES et al. (2010)
ATEDIMENTOS NO PRONTO SOCORRO DO HOSPITAL DE PIRAPORA EM MINAS GERAIS FONTE: SANTOS JUNIOR (2011)
MODELOS DE ATENÇÃO CRÔNICA FONTES: WAGNER (1998); DEPARTMENT OF HEALTH (2005); PORTER & KELLOGG (2007); DAHLGREN & WHITEHEAD (1991)
UM MODELO DE ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES CRÔNICAS PARA O SUS FONTE: MENDES (2011)
A CRISE DO MODELO DE ATENÇÃO À SAÚDE NO PLANO MICRO: A FALÊNCIA DO SISTEMA CENTRADO NA CONSULTA MÉDICA DE CURTA DURAÇÃO • 50% DAS PESSOAS DEIXARAM AS CONSULTAS SEM COMPREENDER O QUE OS MÉDICOS LHES DISSERAM (Roter & Hall, 1989) • 50% DAS PESSOAS COMPREENDERAM EQUIVOCADAMENTE AS ORIENTAÇÕES RECEBIDAS DOS MÉDICOS (Schillinger et al., 2003) • 50% DAS PESSOAS NÃO FORAM CAPAZES DE ENTENDER AS PRESCRIÇÕES DE MEDICAMENTOS (Schillinger et al., 2005) • O MÉDICO INTERROMPE O PACIENTE 23 SEGUNDOS DEPOIS O INÍCIO DE SUA FALA • 60 A 65% DOS PORTADORES DE DIABETES, HIPERTENSÃO E COLESTEROL ELEVADO NÃO ESTÃO CONTROLADOS (Saydah et al., 2004; Roumie et al., 2006) • A RAZÃO DESTA CRISE ESTÁ EM TRANSPLANTAR A CLÍNICA DAS CONDIÇÕES AGUDAS PARA AS CONDIÇÕES CRÔNICAS. ISSO NÃO DÁ CERTO (Bodenheimer & Grumbach, 2007) • ENTRE 60% A 65% DOS PORTADORES DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, HIPERCOLESTEROLEMIA E DIABETES NÃO ESTÃO CONTROLADOS (ROUMIE et al., 2006) • A CRISE DA CLÍNICA ESTÁ EM TRANSPLANTAR A LÓGICA DO ATENDIMENTO ÀS CONDIÇÕES AGUDAS PARA AS CONDIÇÕES CRÔNICAS. ISSO NÃO DÁ CERTO (GRUMBACH & BODENHEIMER, 2004)
UMA NOVA CLÍNICA NA APS PARA A ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES CRÔNICAS • DA CURA PARA O CUIDADO • DA QUEIXA-PROBLEMA PARA O PLANO DE CUIDADO • DA ATENÇÃO PRESCRITIVA E CENTRADA NA DOENÇA PARA A ATENÇÃO COLABORATIVA E CENTRADA NA PESSOA • DA ATENÇÃO CENTRADA NO INDIVÍDUO PARA A ATENÇÃO CENTRADA NA FAMÍLIA • O EQUILÍBRIO ENTRE A ATENÇÃO PROGRAMADA E A ATENÇÃO À DEMANDA NÃO ESPONTÂNEA • DA ATENÇÃO UNIPROFISSIONAL PARA A ATENÇÃO MULTIPROFISSIONAL • A INTRODUÇÃO DE NOVAS FORMAS DE ATENÇÃO PROFISSIONAL • O ESTABELECIMENTO DE NOVAS FORMAS DE RELAÇÃO ENTRE A ESF E A ATENÇÃO AMBULATORIAL ESPECIALIZADA • O EQUILÍBRIO ENTRE A ATENÇÃO PRESENCIAL E A NÃO PRESENCIAL • O EQUILÍBRIO ENTRE A ATENÇÃO PROFISSIONALA E A ATENÇÃO POR PARES • O FORTALECIMENTO DO AUTOCUIDADO APOIADO FONTE: MENDES (2012)
A ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE • 104 UNIDADES SANITÁRIAS 53 DE PSF 51 TRADICIONAIS • ATENÇÃO PRÉ-NATAL DE BAIXO RISCO • PLANEJAMENTO FAMILIAR • MONITORAMENTO DA GESTANTE DE ALTO RISCO • ATENÇÃO PUERPERAL • ATENÇÃO À CRIANÇA
ATENÇÃO SECUNDÁRIA AMBULATORIAL UNIDADE MÃE CURITIBANA • PRÉ-NATAL DE ALTO RISCO • ECOGRAFIA E ECOGRAFIA MORFOLÓGICA • PLANEJAMENTO FAMILIAR • CIRURGIA DE ALTA FREQUÊNCIA • COLPOSCOPIA • MAMOGRAFIA E BIÓSIA PARA RASTREAMENTO DE CANCER DE MAMA • GINECOLOGIA • ATENÇÃO AO RECEM-NASCIDO E À CRIANÇA DE ALTO RISCO • ELETROCARDIOGRAFIA • ELETROENCEFALOGRAFIA • ATENÇÃO EM SUBESPECIALIDADES PEDIÁTRICAS
GESTANTE DE BAIXO RISCO MATERNIDADE DE BAIXO RISCO UNIDADE DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE GESTANTE DE ALTO RISCO MATERNIDADE DEALTO RISCO ATENÇÃO HOSPITALAR NO MÃE CURITIBANA • 2 MATERNIDADES DE ALTO RISCO • 4 MATERNIDADES DE BAIXO RISCO
SISTEMA DE APOIO DIAGNÓSTICOLABORATÓRIO MUNICIPAL • HEMOGRAMA • TIPAGEM SANGUÍNEA E FATOR RH • TIG • COOMBS INDIRETO • URINA • GLICEMIA • VDRL • FTA-ABS • TESTE ANTI HIV • CARGA VIRAL • EXAMES PARA TOXOPLASMOSE • REAÇÃO DE MANTOUX ID • SOROLOGIA PARA HEPATITE • BACTERIOSCOPIA PARA SECREÇÃO VAGINAL
PROCESSOS-CHAVE NO MÃE CURITIBANA - 2009 • PERCENTUAL DE GESTANTES CAPTADAS ATÉ O 4º MÊS: 83% • NÚMERO MÉDIO DE CONSULTAS POR GESTANTE: 7,7 • NÚMERO MÉDIO DE CONSULTAS PUERPERAIS POR GESTANTE: 1,32 • PERCENTUAL DE GRAVIDEZ EM ADOLESCENTES: 14,7% • PREVALÊNCIA DE ALEITAMENTO MATERNO NO SEXTO MÊS DE VIDA: 82,3% • PERCENTUAL DE PARTOS CESÁREOS: 33,4%
GASTOS EM SAÚDE NO SUS EM CURITIBA: 2009 • GASTO MUNICIPAL (EM MILHÕES DE REAIS): APS: 276 (36,6%) MAC: 478 (63,4%) GASTO TOTAL: 754 • GASTO FEDERAL: 480 • GASTO NO SUS EM CURITIBA (EM REAIS): VALOR GLOBAL: 1.234 VALOR PER CAPITA: 668 FONTE: SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE CURITIBA (2010)
REFLEXÃO FINAL: “OS SISTEMAS DE SAÚDE PREDOMINANTES EM TODO MUNDO ESTÃO FALHANDO POIS NÃO ESTÃO CONSEGUINDO ACOMPANHAR A TENDÊNCIA DE DECLÍNIO DOS PROBLEMAS AGUDOS E DE ASCENSÃO DAS CONDIÇÕES CRÔNICAS. QUANDO OS PROBLEMAS SÃO CRÔNICOS, O MODELO DE TRATAMENTO AGUDO NÃO FUNCIONA” FONTE: ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (2003)