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Alan Franco Ramos Álvaro Franco Ramos Thaiane Pinheiro Bastos Verena Gonçalves Pereira. NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO. Feira de Santana 2010. Histórico. Até o início do séc. XX, tanto em Portugal como no Brasil, a ortografia era unificada;
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Alan Franco Ramos Álvaro Franco Ramos Thaiane Pinheiro Bastos Verena Gonçalves Pereira NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO Feira de Santana 2010
Histórico • Até o início do séc. XX, tanto em Portugal como no Brasil, a ortografia era unificada; • Com a implantação da República em Portugal houve uma profunda reforma ortográfica (1911); • A Reforma Ortográfica de 1911 foi feita sem qualquer acordo com o Brasil, ficando os dois países com ortografias diferentes; • Com o passar dos anos a Academia das Ciências de Lisboa e a Academia Brasileira de Letras protagonizaram sucessivas tentativas de estabelecer uma grafia comum a ambos os países;
A duplicidade ortográfica permaneceu depois do fracasso do Acordo unificador assinado em 1945: Portugal adotou, mas o Brasil voltou ao Acordo de 1943; • Nos anos seguintes, ocorre a assinatura do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990.
Quem assinou o acordo? • Angola; • Brasil; • Cabo Verde; • Guiné-Bissau; • Moçambique; • Portugal; • São Tomé e Príncipe; • Timor-Leste (depois de sua independência em 2004).
Argumentos a favor do acordo • Insustentabilidade da situação presente; • Assegurar a unidade da língua; • Simplificação da escrita; • Difusão internacional do português; • Inevitabilidade de sua aplicação.
Argumentos contra o acordo • Necessidade e custo da proposta; • Falsa ideia de fortalecimento da língua portuguesa; • Possibilidade de múltiplas grafias (facultatividades); • Interesses políticos.
Período de adaptação no Brasil • DECRETO Nº 6.583, DE 29 DE SETEMBRO DE 2008. Art. 2º O referido Acordo produzirá efeitos somente a partir de 1º de janeiro de 2009. Parágrafo único. A implementação do Acordo obedecerá ao período de transição de 1º de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2012, durante o qual o existirão a norma ortográfica atualmente em vigor e a nova norma estabelecida.
Hífen • O uso do hífen permanece nos compostos em que os prefixos super, hiper, inter, terminados em r apareçam combinados com elementos também iniciados por r: hiper-rancoroso, inter-racial, super-resistente.
O uso do hífen permanece nos compostos com prefixo em que o segundo elemento começa por h:anti-hemorrágico.
No caso do prefixo co, em geral, não se usa o hífen, mesmo que o segundo elemento comece pela vogal o: cooperação, coordenador.
Trema • O trema permanece em nomes próprios estrangeiros e seus derivados: Müller.
Acentuação • O acento nos ditongos ei e oi permanece nas palavras oxítonas e monossílabos tônicas de som aberto: herói, dói, constrói, anéis. • O acento no ditongo eu permanece: chapéu, véu.
O acento diferencial permanece nos homógrafos: pode (3ª pessoa do singular do presente do indicativo do verbo poder) e pôde (3ª pessoa do pretérito perfeito do indicativo). • O acento diferencial permanece em pôr (verbo) em oposição a por (preposição). Ex.: Ela é muito sabia! Ela não sabia do ocorrido na noite anterior.
Alfabeto • Adotou-se a convenção internacional: o k vem depois do j, o w depois do v e o y depois do x.
Referências • BECHARA, Evanildo. Introdução ao Novo Acordo Ortográfico. Disponível em: <http://www.universitario.com.br/noticias/noticias_noticia.php?id_noticia=6812>. Acesso em: 09 out. 2010. • BRASIL. Decreto nº 6.583, de 29 de setembro de 2008. Dispõe sobre o acordo ortográfico da língua portuguesa, assinado em Lisboa, em 16 de dezembro de 1990. • FARACO, Carlos. Novo acordo Ortográfico. Disponível em: <http://marcosbagno.com.br/site2/conteudo/arquivos/for_novoacordo.pdf>. Acesso em: 09 out. 2010. • TEXTO ADAPTADO DO MANUAL UERGS. Novo acordo ortográfico-histórico. Disponível em: http://www.universitario.com.br/noticias/noticias_noticia.php?id_noticia=6831. Acesso em: 09 out. 2010. • TUFANO, Douglas. Guia Prático da Nova Ortografia. São Paulo: Editora Melhoramentos, 2008.