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HAUSHOFER E O ENTREGUERRAS. ALIANÇAS DA PRIMEIRA GUERRA. http://www.historianet.com.br/conteudo/default. aspx ? codigo =284. ALIANÇAS NA PRIMEIRA GUERRA. Tríplice Entente – França, Inglaterra e Rússia e, mais tarde, Estados Unidos
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ALIANÇAS DA PRIMEIRA GUERRA http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=284
ALIANÇAS NA PRIMEIRA GUERRA • Tríplice Entente – França, Inglaterra e Rússia e, mais tarde, Estados Unidos • Tríplice Aliança – Alemanha, Áustria-Hungria e Itália (Impérios centrais) mais Turquia e Bulgária • Lênin: “Típica guerra imperialista”
REIVINDICAÇÕES TERRITORIAIS • França queria reaver Alsácia-Lorena • Polônia queria unificação e autonomia • Império Austro-Húngaro busca expandir-se em direção à península balcânica • Rússia apoia nacionalistas sérvios contra o projeto de Viena • Em total, 32 contestações e reivindicações territoriais apenas na Europa Central após o término da guerra
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NACIONALISMOS • Pan-eslavismo – sob liderança russa • Nacionalismo sérvio – eslavos sob liderança da Sérvia • Pangermanismo – expansão alemã e união de todos os povos germânicos
http://novahistoriacritica.blogspot.com.br/2012/01/as-aliancas-militares-triplice-entende.htmlhttp://novahistoriacritica.blogspot.com.br/2012/01/as-aliancas-militares-triplice-entende.html
14 PONTOS DE WILSON E A LIGA DAS NAÇÕES • Acabar com as alianças secretas. • Submeter questões polêmicas à análise dos países-membros. • Igualdade de condições de comércio.
EUROPA EM 1921 http://www.culturabrasil.org/primeiraguerramundial.htm
CRIAÇÃO DE NOVE ESTADOS-NAÇÕES • Polônia • Tchecoslováquia • Áustria • Hungria • Iugoslávia • Finlândia • Estônia • Letônia • Lituânia
HEARTLAND http://birminghamwarstudies.wordpress.com/tag/mackinder/
QUESTÕES E DISCURSOS DO PÓS-GUERRA • “Direitos das pequenas nações” – novas fronteiras • “Autodeterminação dos povos” – minorias étnicas • Esfacelamento de três impérios. Dezenas de nacionalidades e “comunidades linguísticas” misturadas. Dezoito línguas no Império Austro-Húngaro
Entre guerras • Surge uma nova potência: EUA. Já era a maior potência econômica e, após a guerra, conquista a posição de líder política. Fonte: Paul Kennedy apud. Costa. Gráfico elaborado pela profa.
Entre guerras • Inglaterra mantém seu poder marítimo, mas EUA são rivais importantes. • Questão do livre-cambismo ante a crescente concorrência no comércio internacional • BritishFinanceAct– 1919 – tarifas aduaneiras privilegiadas para colônias e protetorados britânicos, com preferência de intercâmbio com a metrópole
Entre guerras • Processo de independência do Egito. Preocupação da Grã-Bretanha com o Canal de Suez. Independência em 1922. Manutenção das vantagens da Inglaterra na utilização do canal. • França praticamente destruída. Recupera territórios da Alsácia-Lorena. Problemas com a Síria, que tenta ficar independente e é reprimida militarmente.
Entre guerras • Rússia, agora União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), mantém sua política de expansão territorial • Estrutura precária do novo Estado com sistema de autonomia relativa das repúblicas na nova federação. • Dívidas dos países europeus com os EUA.
ARTHUR DIX “O mapa atual da Europa Central e do Sudeste aparece em muitos aspectos muito desfavoravelmente repartido, posto que o traçado das fronteiras responde a um critério puramente convencional, sem que coincidam com limites etnográficos, nem com os naturais, nem econômicos. Mais funestos, porém, são alguns casos de fracionamentos políticos, como ocorre com o território da Prússia Oriental, isolado do resto da Alemanha. Nos povos de raça teutônica, sobretudo, o desenvolvimento das fronteiras resulta muito prejudicial, pela separação da Alemanha e Áustria, além da inclusão de massas consideráveis de população germânica no novo Estado da Tchecoslováquia. Os limites da Polônia com a Alemanha, Ucrânia e Lituânia; os da Romênia com a Hungria; os da Bulgária com a Sérvia e Grécia, etc. são bastante arbitrários e é quase seguro que em um prazo curto constituirão um verdadeiro celeiro de discórdias.”
CORREDOR POLONÊS http://pt.wikipedia.org/wiki/Corredor_Polon%C3%AAs
ARTHUR DIX “A geografia política não pode colocar-se diante do mapa atual da Europa como se o traçado deste fosse definitivo; é quase seguro que num futuro próximo surgirão motivos abundantes para sua retificação.”
ALEMANHA NO PÓS PRIMEIRA GUERRA • Perda de 13% do território e 12% da população, além colônias. • Tratado de Versalhes de 1919 excluiu o país da Liga das Nações • República de Weimar: governo social-democrata considerado traidor. Grave crise econômica.
KARL HAUSHOFER (1869-1946) • Influências de Rudolf Kjellen e Ratzel, ainda que afirmasse que este estaria “ultrapassado”. • Procura relacionar a “ciência militar” com a geografia política, de onde pudesse surgir uma geopolítica aplicada à realidade alemã.
REVISTA DE GEOPOLÍTICA - 1924 • Militância intelectual e política a favor de uma “grande Alemanha para todos os alemães”. • Proximidade com o nacional-socialismo. • Ideia do “espaço vital” incorporada por Hitler Origem dos colonizadores alemães dos territórios conquistados no Leste.
HAUSHOFER • Pretendia gerar um conjunto de técnicas de aplicação do que era produzido pela geografia nos problemas políticos da conjuntura internacional e alemã em particular. • Ideia era articular geografia e ciência política em geral para orientar estadistas • Geopolítica seria instrumento útil para medir a repartição do poder no espaço. Os cidadãos deveriam ter “consciência geopolítica”. Exemplo do Japão.
HAUSHOFER “O espaço rege a história da humanidade.” • Ideia ratzeliana do espaço como conceito geral e abstrato, como entidade que modela as demais áreas da vida social. • Espaço vital. A política externa repousa sobre o espaço vital.
HAUSHOFER • “Só uma nação cujo espaço se ajusta às suas necessidades, tanto espirituais como materiais, pode ter esperança de alcançar verdadeira grandeza.”
Justificativa moral e humanitária para a expansão territorial, visando a alimentar de forma adequada sua população, tendo em vista as desproporções entre distribuição populacional e espacial. • Cita o Brasil como Estado que não teria domínio político do espaço, dando o exemplo das imigrações alemã, japonesa e italiana. • Impossibilidade de uma geopolítica universal.
Alemanha deveria proteger seu legado histórico e cultural e a população deveria ter a consciência de que a redução de territórios era intolerável. Tudo depende “da vontade de viver das células situadas no coração do país e em suas fronteiras e de uma sagaz direção dos centrais: trata-se de saber se o órgão que envolve toda a nação está suficientemente irrigado com sangue vigoroso, se as pulsações se beneficiam de toda a força do conjunto ou não; somente assim poder-se-á avaliar essa força de resistência contra as inundações de germens estrangeiros.”
Defesa de um governo autoritário, acima da sociedade e condutor dos destinos de um povo. • Direitos políticos apenas para os que compartilhassem a mesma visão sobre o Estado. – R. Hennig e L. Körholz • Ideologia racista alemã se confundia com o nacionalismo.
POLÍTICA EXTERNA - HAUSHOFER • A política externa repousa sobre o espaço vital. • Deve haver uma correspondência ideal entre densidade populacional, projetos de plena realização econômica e cultural das nações e a base territorial, indispensável ao pleno desenvolvimento de cada país. • EUA, Inglaterra e URSS dispõem de espaço e de influência sobre outras áreas para impor sua política no mundo. Alemanha, Japão e Itália “sufocados”.
FASCISMO • “O fascismo (no sentido mais amplo da palavra) tem sido adotado pelos seguintes países: Alemanha, Brasil, Estônia, Finlândia, Hungria, Irã, Itália, Polônia, Portugal, Romênia, Turquia e Iugoslávia. É de se esperar que dentro em pouco a Espanha se faça presente definitivamente nessa lista.” Hennig e Körholz
PACTO ANTI-KOMINTERN • “Origem de uma das mais audaciosas construções da política mundial”, pois estaria conduzindo a Alemanha em direção ao pangermanismo. • Pacto entre a Alemanha e o Japão logo depois da declaração de Mussolini a favor de um eixo Roma-Berlim.
BLOCO EURO-ASIÁTICO CONTINENTAL • Influência de Mackinder e o heartland. • Contenção à ameaça dos anglo-saxões. • Exploração da rivalidade estratégica entre Inglaterra e URSS e aliança entre Alemanha, URSS e Japão.
PACTO MOLOTOV - RIBBENTROP http://historiaguerrasyarmas.blogspot.com.br/2009/07/pacto-molotov-ribbentrop.html Tratado de não agressão entre a Alemanha do Terceiro Reich e a União Soviética de Stalin firmado em 23 de agosto de 1939, uma semana antes do começo da Segunda Guerra Mundial.
ISAIAH BOWMAN “a Geopolítica representa uma visão distorcida das relações históricas, políticas e geográficas do mundo e suas partes... Os seus argumentos tais como são desenvolvidos na Alemanha servem apenas para sustentar o caso da agressão alemã”
AS PAN-REGIÕES http://geografiaconservadora.blogspot.com.br/2010/03/mitomania-eurasiatica.html