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O universo da automação aplicada à logística. Automação de fluxo de materiais.
E N D
Automação de fluxo de materiais A logística no contexto da Cadeia de Abastecimento, engloba todo o fluxo de materiais desde os fornecedores de matérias-primas básicas, passando pelos diversos processos de manufatura e serviços, até a entrega do produto acabado e serviço ao consumidor final.
O percurso Neste percurso, o material é processado, movimentado, estocado, manuseado, embalado e transportado, sofrendo diversos tipos de atividades que asseguram que o mesmo esteja conforme as necessidades e expectativas do consumidor final.
A TI Dentre as atividades relacionadas com esta logística de fluxo”físico”, existem inúmeras soluções automatizadas para realização das mesmas. Por traz destas soluções para automação de materiais existem soluções de tecnologia da informação responsáveis pelo controle destes sistemas.
Classificação das atividades • Processamento; • Movimentação; • Estocagem; • Manuseio e embalagem; • Transporte.
Movimentação A movimentação de materiais entre equipamentos, postos de trabalho ou entre áreas relativamente próximas (ex. fábricas dentro de uma mesma planta industrial) conta com uma vasta gama de sistemas automatizados: • AGV (Veículos Automaticamente Guiados) • Empilhadeiras automaticamente guiadas • Monovias eletrificadas • Transportadores contínuos • Sistemas de sortimento e redistribuição automáticos • Sistemas de carregamento de veículos automáticos
AGV (Veículos Automaticamente Guiados) • Veículos de movimentação horizontal que deslocam o material de um ponto ao outro, controlados por computador.
Empilhadeiras automaticamente guiadas • Veículos de movimentação horizontal e vertical que deslocam material de um ponto ao outro, inclusive estocando os mesmos, controlados por computador.
Monovias eletrificadas • Áreas ao nível do chão, as monovias eletrificadas movimentam materiais através de carros comandados por computador.
Transportadores contínuos • Alguns destes sistemas podem automatizar a movimentação de materiais entre áreas (ex. área de separação de pedidos para área de embalagem) possibilitando velocidade e qualidade da movimentação.
Sistemas de sortimento e redistribuição automáticos • Asseguram velocidade e qualidade no processo de separação de uma grande quantidade de pedidos fracionados.
Sistemas de carregamento de veículos automáticos • A carga separada é colocada no interior do veículo de transporte em questão de minutos.
O código de Barras Introdução “O código de barras é uma forma de representar a numeração, que viabiliza a captura automática dos dados por meio de leitura óptica nas operações automatizadas” (www.eanbrasil.org.br)
PARA QUE SERVE? Com o crescente avanço da informática em todos os setores, torna-se cada vez mais necessária a otimização em busca da "qualidade“ para poder competir com outras empresas. A tecnologia de código de barras foi desenvolvida visando a entrada de dados automatizados e a abolição de erros humanos de digitação.
PRINCIPAIS APLICAÇÕES? Esta tecnologia está destinada a quase todo tipo de aplicação onde se deseja automatizar a identificação de produtos, mercadorias, pessoas, documentos, etc. Tem sido extremamente útil na indústria, no comércio, em bancos e na identificação de pessoal, através de crachás,em portarias, etc.
COMO FUNCIONA? A leitura é muito simples: Uma leitora própria, ligada ao computador pela porta do teclado, joga um feixe de luz no símbolo e capta a luz refletida. A imagem recebida é comparada com uma tabela interna e decodificada. Após a decodificação, a leitora retorna para o computador os dígitos que compõem o símbolo lido, como se tivessem sido digitados no teclado. Com isto, o código tem sua entrada no computador de forma muito rápida e sem erros.
SISTEMA EAN- European Article Number – International Article Number O sistema internacional EAN acompanha a evolução constante das relações mercantis buscando novos conceitos e aplicações. A idéia mais comum que se tem do sistema EAN, é aquela do Código de Barras EAN -13 aplicado em produtos, mas esta visão foi ampliada. O sistema internacional EAN é hoje uma solução global que indica produtos, locais e serviços. A base de estrutura EAN é o código de 13 dígitos administrado por uma organização em cada país filiado à EAN internacional.
SISTEMA EAN Sua construção permite não haver choques de numeração em hipótese nenhuma, pois cada país é identificado por um prefixo de 2 ou 3 dígitos e, dentro desse país, existe uma organização que faz o controle e cessão dos dígitos que podem ser 4 ou 5 para identificar a empresa. Por conseqüência, essa empresa terá todo o controle dos 4 ou 5 dígitos restantes para numerar os produtos, locais e serviços dentro da empresa cadastrada no sistema EAN.
SISTEMA EAN • Portanto, Código de barras é uma representação gráfica de dados que podem ser numéricos ou alfa numéricos dependendo do tipo de código de barras utilizado. • Ex:7898357417892 • Os 3 primeiros dígitos representam o prefixo da organização responsável por controlar e licenciar a numeração no país -> no caso do 789 = GS1 BRASIL. • Os próximos dígitos que podem variar de 4 a 7 representam a identificação da indústria dona da marca do produto -> no exemplo acima é o 835741 (6 dígitos). • Os dígitos 789 representam a identificação do produto determinado pela indústria. • O último dígito 2 é chamado de dígito verificador.
COMO OS DADOS SÃO CODIFICADOS EM BARRAS? Pôr uma mera convenção, identificaremos o dígito zero como uma seqüência de cinco barras: barra estreita, barra estreita, barra larga, barra larga e barra estreita, espaçadas por espaços em branco. Assim, o dígito “0” codificado ficaria dessa maneira:
COMO OS DADOS SÃO CODIFICADOS EM BARRAS? O número “1998” ficaria: