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O. F. : E-Portefólios de aprendizagem – Fundamentos e Práticas

O. F. : E-Portefólios de aprendizagem – Fundamentos e Práticas. Boas práticas na utilização de E-Portefólios de aprendizagem. Branca Silveira, Luís Reis e Marisa Moniz. Videoconferência, 12 de Maio de 2008. O. F. : E-Portefólios de aprendizagem – Fundamentos e Práticas.

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  1. O. F. : E-Portefólios de aprendizagem – Fundamentos e Práticas Boas práticas na utilização de E-Portefólios de aprendizagem Branca Silveira, Luís Reis e Marisa Moniz Videoconferência, 12 de Maio de 2008

  2. O. F. : E-Portefólios de aprendizagem – Fundamentos e Práticas Em 2003, o consórcio europeu EifEL (European Institute for E-Learning) lançou a campanha “ePortfolio para todos”, cujo principal objectivo é o de que, em 2010, todo o cidadão europeu tenha acesso a um e-Portefólio. O e-Portefólio, no actual contexto europeu, surge como um instrumento de facilitação da mobilidade, da transparência e do reconhecimento das aprendizagens formais e informais realizadas ao longo da vida.

  3. O. F. : E-Portefólios de aprendizagem – Fundamentos e Práticas O Projecto digiFolio -O Portfolio Digital como estratégia de desenvolvimento profissional dos professores - nasceu de uma proposta sugerida pelos representantes portugueses num Seminário de Contacto promovido pela The Learning Teacher Network, uma das redes comunitárias financiadas pelo programa Sócrates/Comenius e que teve lugar em Dublin, Irlanda, em Novembro de 2004. http://www.fpce.ul.pt/pessoal/ulfpcost/digifolio/

  4. O. F. : E-Portefólios de aprendizagem – Fundamentos e Práticas O DeGóis é uma plataforma complexa e madura que suporta uma estrutura para a informação académica dos investigadores. Partindo do potencial criado podem ser geradas, de forma transparente para o utilizador, diversas vistas como, por exemplo, os CVs e os e-portefólios. Esta evolução de uma plataforma rígida e isolada para uma plataforma multifuncional, interoperável e integrável (…) um processo ainda não concluído e onde Portugal desempenha um papel fundamental graças às parcerias desenvolvidas e às ligações culturais que tem com países de todo o mundo.http://www.degois.pt

  5. O. F. : E-Portefólios de aprendizagem – Fundamentos e Práticas Portefólio reflexivo e desenvolvimento de competências: uma experiência pedagógica em contexto universitário Isabel Barbosa, Instituto de Educação e Psicologia, Universidade do Minho Quadro 1: Constrangimentos, limitações e principais ganhos da experiência

  6. O. F. : E-Portefólios de aprendizagem – Fundamentos e Práticas O e-portefólio no ensino superior – reflexões em torno de uma experiência na licenciatura em Ciências da Educação da Universidade de Coimbra Teresa Pessoatpessoa@fpce.uc.pt ReginaLencastre regina@cnotinfor.pt Faculdade Psicologia e de Ciências da Educação, Universidade de Coimbra. Algumas considerações sobre a avaliação dos portefólios: “Ainda não tinha saboreado o prazer da resolução das minhas primeiras inquietações, quando me vi a braços com um conjunto de PA, para avaliar: os alunos, como noutra qualquer unidade curricular, tinham que ter uma “nota”! (…) Com doze PA pela frente para avaliar e com as listagens de compromissos que com os alunos tinha assumido, pus mãos à obra. Porque os PA eram individuais, aquilo que à partida me tinha parecido objectivo era agora tão diverso que decidi registar os aspectos que avaliaria.”

  7. O. F. : E-Portefólios de aprendizagem – Fundamentos e Práticas Um e-portefólio no ensino superior Paula Carvalho, paulac@mat.ua.pt Luís Descalço, luis@mat.ua.pt Universidade de Aveiro. (…) um e-portfólio da disciplina de CálculoIII, destinada a estudantes de Engenharia e frequentada por mais de mil alunos, da responsabilidade do Departamento de Matemática da Universidade de Aveiro; a experiência foi realizada durante o primeiro semestre do ano lectivo de 2005/2006. tendo como base o Blackboard AcademicSuite™ em http://elearning.ua.pt/ foi construído um e-portfólio (…)

  8. O. F. : E-Portefólios de aprendizagem – Fundamentos e Práticas Autonomização dos e-portefólios nas EB1: visibilidade e consciencialização da aprendizagem Luís F. Barbeiro barbeiro@esel.ipleiria.pt Isabel S. Rebeloirebelo@esel.ipleiria.pt Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Leiria O Projecto de «Competências Básicas em TIC nas EB1», CBTIC@EB1, desenvolvido ao longo de 2006, incluiu entre os seus desafios e indicadores a construção de portefólios digitais de turma. Este instrumento encontra-se associado à visibilidade da manifestação de competências de literacia digital dos alunos. A sua construção, enquanto objecto autónomo, promove a tomada de consciência de aprendizagens subjacentes aos trabalhos dos alunos, a tomada de decisão conducente à sua selecção e a reflexão acerca dos projectos desenvolvidos na turma.

  9. O. F. : E-Portefólios de aprendizagem – Fundamentos e Práticas O Sítio dos portefolios A constituição de Portefólios digitais das turmas e das escolas constitui um dos objectivos do Projecto de Competências Básicas em TIC nas EB1. Através dos portefólios, pretende-se dar visibilidade aos projectos e actividades que os alunos foram desenvolvendo ao longo do ano, nos quais esteve integrado o recurso às Tecnologias de Informação e Comunicação. Para além da divulgação dos portefólios nas páginas de cada uma das escolas, quisemos criar um sítio de cruzamento de percursos, para potenciar a visibilidade alcançada e promover a interacção.Neste “Sítio Encantado dos Portefólios” poderá descobrir o empenho colocado pelos alunos nos projectos que desenvolveram e deixar o seu contributo para a interacção. http://blogs.esel.ipleiria.pt/portefolios/

  10. O. F. : E-Portefólios de aprendizagem – Fundamentos e Práticas Portefólio digital na formação de professores. Um estudo comparativo Fernando Albuquerque Costa f.costa@fpce.ul.pt Maria Ângela Rodrigues marp@fpce.ul.pt Helena Peralta hperalta@fpce.ul.pt Mónica Raleiras monica.raleiras@fpce.ul.pt Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação, U. de Lisboa (…) Muito embora os portefólios comecem a ser usados como ferramenta de aprendizagem e de avaliação desde o início da década de 90, e se note já alguma mudança, parece-nos poder concluir-se, com base nos relatórios nacionais, que são ainda escassas e muito tímidas as experiências de utilização de portefólios digitais no conjunto dos países aqui considerados. Por um lado, por ser um conceito bastante recente e, por outro, por ser um conceito decorrente do próprio avanço no desenvolvimento e generalização das tecnologias, ou seja, uma ferramenta de trabalho nova e, por isso, ainda pouco conhecida. (…)

  11. O. F. : E-Portefólios de aprendizagem – Fundamentos e Práticas (…) Na Finlândia, por exemplo, apesar de já ser usada em algumas escolas e ser relatado muito interesse pelo seu uso educativo (desde o início da escolaridade até à Universidade),registam-se os poucos resultados de estudos e de experiências concretas desenvolvidas no terreno, situação que não será muito diferente, pelas mesmas razões, nos restantes países. Parece ser exactamente o caso da República Checa, em cujo relatório nacional se refere que apenas fará sentido a ideia depois de se terem alcançado as transformações necessárias, nomeadamente em termos de maiores índices de informatização da sociedade e das escolas. A inexistência de enquadramento legal do uso dos portefólios digitais em Educação parece ser outro ponto comum aos diferentes relatórios dos países parceiros do Projecto, muito embora, no caso português, medidas políticas recentes refiram o objectivo de cada aluno vir a criar um portefólio digital que o acompanhe ao longo do seu percurso escolar (vide Plano Tecnológico).

  12. O. F. : E-Portefólios de aprendizagem – Fundamentos e Práticas (…) Como se refere no relatório de Portugal, o uso destas ferramentas nem sempre é acompanhado por formação específica do ponto de vista da sua utilização pedagógica, podendo residir aí a razão de algumas das resistências referidas também pelo relatório holandês, em que se afirma que a "perda de tempo", o "acréscimo de trabalho que isso implica” ou o facto de "não perceberem as razões pelas quais são forçados a usá-los" são alguns dos argumentos que os professores costumam apresentar para não os usar.

  13. O. F. : E-Portefólios de aprendizagem – Fundamentos e Práticas Portefólio Digital no 1.º Ciclo do Ensino Básico – Experiências de Utilização Erika Magalhães, Isabel Rebelo, Tânia Maurício ESE de Viseu No âmbito da disciplina de Educação e Multimédia, opção do 4º ano do Curso de Professores do 1º Ciclo do Ensino Básico, surgiu a possibilidade de desenvolvermos um portefólio digital, enquanto forma de integração das Novas Tecnologias da Informação e Comunicação com os nossos alunos de Prática Pedagógica III. Este projecto está ainda enquadrado pelo projecto curricular de turma: “A Língua Portuguesa e as Novas Tecnologias”. O portefólio digital que apresentamos tem vindo a ser desenvolvido ao longo do 2º e 3º períodos, com uma turma constituída por 12 alunos, dos quais dois frequentam o 1º ano, seis frequentam o 2º ano e quatro pertencem ao 4º ano de escolaridade da Escola do Ensino Básico de Avões de Cá.

  14. O. F. : E-Portefólios de aprendizagem – Fundamentos e Práticas Portefólios Digitais: Uma Investigação com Alunos do Ensino Superior Marisa Moniz marisamoniz@gmail.com João Paiva jcpaiva@netcabo.pt Faculdade de Ciências da Universidade do Porto Figura – Página de entrada no portefólio de aluno • Os portefólios digitais produzidos pelos futuros professores mostraram-se verdadeiras criações únicas. • Retratam, de forma pessoal: • o seu percurso, • perspectivas, tomadas de decisão, • as suas reflexões, • o desenvolvimento de competências.

  15. Portefólios Digitais: Uma Investigação com Alunos do Ensino Superior Nos portefólios digitais reflexivos encontram-se evidências: • do exercício da reflexão e da sua importância ao longo do desenvolvimento pessoal e profissional; • do comprometimento com o processo de ensino-aprendizagem, com as escolhas e opções que fundamentam as tomadas de decisão, com a aquisição de conhecimentos e competências; • do exercício da auto e hetero avaliação (entre pares e professor/aluno); • do carácter estimulador da auto-confiança, da auto-estima e motivação face ao percurso construido; • do carácter revelador da identidade e auto-conhecimento; • de que o portefólio incita à comunicação entre pares e entre professor e alunos; • do portefólio enquanto instrumento auxiliador da integração das TIC; • do carácter organizador do portefólio, e sua influência nos hábitos de trabalho;

  16. Portefólios Digitais: Uma Investigação com Alunos do Ensino Superior A construção do portefólio permitiu: - desenvolver nos futuros professores a capacidade de reflexão e de autonomia, • favorecer a interiorização de conteúdos e processos, bem como a avaliação de competências. Revelou-se um instrumento auxiliador na: • coordenação, estruturação e reestruturação mental dos conceitos, • resolução de concepções alternativas.

  17. Portefólios Digitais: Uma Investigação com Alunos do Ensino Superior Revelou-se também um facilitador da familiarização e utilização das TIC: • forçou um maior recurso à Internet, • melhoria quanto à destreza na utilização de sistemas informáticos, • utilização de ferramentas de comunicação online, como email, fóruns, chats, etc., • incremento da auto-estima e auto-confiança na relação com o computador. No portefólio, verificamos que vários factores como o afectivo podem interferir na aprendizagem e na demonstração daquilo que se aprendeu.

  18. Portefólios Digitais: Uma Investigação com Alunos do Ensino Superior Alguns constrangimentos da utilização do portefólio são: • o trabalho contínuo exigido para produzir, compilar e organizar o portefólio; • a avaliação exige mais tempo; • pode penalizar alunos com menor destreza na utilização de sistemas informáticos e com maiores dificuldades de escrita; • o acesso à internet, se não for veiculada pela instituição de ensino, pode também tornar-se uma dificuldade. Marisa Moniz, João Paiva, FCUP

  19. Portefólios Digitais: Uma Investigação com Alunos do Ensino Superior (Algumas…) Conclusões A construção de portefólios digitais contribui para: • compreender os processos que traduzem a construção do conhecimento e a estruturação intrapessoal; • permitir elevar o nível de explicitação, de destreza na escrita e de reflexão sobre os processos de ensino-aprendizagem; • estimular o exercício da reflexão sistemática dos futuros professores; • promover o enriquecimento conceptual, a utilização de meios de informação e de fontes de conhecimento; • possibilitar a diversidade, o surgimento de competências de mais alto nível, como a originalidade e a criatividade individuais; • estimular a interiorização dos processos de auto e hetero-avaliação.

  20. O. F. : E-Portefólios de aprendizagem – Fundamentos e Práticas Olhar de Professor: Já existem experiências com o uso interdisciplinar dos portfólios? Essa prática teria vantagens e limites? Como um portfólio interdisciplinar poderia ser organizado? Idália Sá-Chaves: Quanto às experiências, é frequente nas disciplinas organizadas por módulos e como tal permitindo abordagens multi-disciplinares, o portfolio dever evidenciar não apenas os conteúdos científicos próprios de cada módulo, mas também as dimensões transversais, que os integram, dando-lhes coerência e sentido. “Discutindo sobre portfólios nos processos de formação, Entrevista com Idália Sá-Chaves” Revista “Olhar de professor“, Ponta Grossa, 7(2): 09-17, 2004.

  21. O. F. : E-Portefólios de aprendizagem – Fundamentos e Práticas Quanto à transversalidade do portefólio: Parece-nos que, exceptuando as práticas no 1º ciclo do ensino básico, nesta fase, o que existe são portefólios de carácter puramente disciplinar. Numa determinada turma se o aluno tiver de fazer um portefólio para a Matemática, outro para o Português, outro para... Pode perder-se toda a visão de conjunto do aluno.

  22. O. F. : E-Portefólios de aprendizagem – Fundamentos e Práticas Alguns links • http://www.eportfolio.lagcc.cuny.edu/ • La Guardia Community College. Tem exemplos de portfólios de alunos e registos vídeo de testemunhos de alunos. A partir deste site, em ePortfolios Links, pode partir-se para outros de várias universidades e colégios • http://magiadamatematica.com/wp-content/uploads/portfolio1.pdf • Texto de um professor brasileiro que conta o trabalho com os alunos do ensino médio apresentando opiniões de alguns deles • http://www.kzoo.edu/pfolio/archive/outstanding.html • Exemplos de portfolios de alunos no Kalamazoo College, desde os “basics” até aos “outstanding” • http://eportfolio.citytech.cuny.edu/ • portfolios de alunos do New York College of technology

  23. O. F. : E-Portefólios de aprendizagem – Fundamentos e Práticas Curiosidade: O primeiro encontro nacional sobre e-portfólios realizou-se a 13 e 14 de Julho de 2006 na Universidade do Minho Próximos eventos: Seminário Internacional de Divulgação de Boas Práticas - Helsínquia, de 22 a 24 de Maio de 2008 17 de Janeiro de 2008 A Associação de Professores de Sintra coordena, desde 2005, um projecto multilateral Comenius intitulado digiFolio cujo objectivo é a utilização das potencialidades educacionais dos portfólios com apoio das Tecnologias de Informação e Comunicação no desenvolvimento profissional dos professores. No âmbito deste projecto, terá lugar em Helsínquia, de 22 a 24 de Maio de 2008 um Seminário para divulgação de boas práticas no âmbito da utilização de portfólios electrónicos. A informação complementar relativa a este assunto poderá ser encontrada no seguinte website: www.digifolioseminar.org.

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