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Resíduos sólidos na drenagem urbana. Marllus Gustavo F. P. das Neves. Impacto nas Águas Urbanas. Impermeabilização excessiva. Afetam vários sistemas (drenagem). Contaminação dos cursos d’água. Geração de resíduos sólidos. Os problemas no meio urbano são integrados.
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Resíduos sólidos na drenagem urbana Marllus Gustavo F. P. das Neves
Impermeabilizaçãoexcessiva Afetam vários sistemas (drenagem) Contaminação dos cursos d’água Geração de resíduos sólidos Os problemas no meio urbano são integrados Gestão: não integrada e há parâmetros indefinidos
Sólidos: 2 fases 1 -predominância de sedimentos 2- predominância de lixo • Origens dos sólidos totais: • gerados pela população • sedimentos, vegetação, pedras ... gerados pela erosão e transporte pelo escoamento
O resíduo sólido total num determinado período Rt = C + L + D Rt total em uma bacia hidrográfica C é o total coletado pelos serviços públicos L é o total retirado através do sistema de limpeza D é o total que acaba na drenagem pelo escoamento Existe extensa bibliografia sobre C e algo sobre L, mas praticamente nada sobre D
A eficiência da gestão dos temos C e L depende do seguinte • educação da população • cobertura da rede de coleta domiciliar e sua freqüência • freqüência e eficiência da limpeza das ruas • programação eficiente quanto à limpeza antes dos dias chuvosos • freqüência de limpeza em locais de eventos ou de grande movimentação • gestão de resíduos de construções, entre outros
Coleta • O valor do primeiro termo, em kg.hab-1.dia-1, varia: • renda da população • Sazonalidade • características regionais, entre outros • No Brasil há grande variedade e os números tendem a crescer em função do desenvolvimento econômico e social, principalmente com o aumento de renda
Em geral: Maior desenvolvimento de países ou regiões Maior geração Per capita Maior diversidade econômica Maior Urbanização Mais material potencialmente reciclável Maior Padrão de vida
Limpeza urbana Componente que mais tem relação com a rede de drenagem, pois está mais suscetível de atingi-la • Pesquisas recentes: • tentam suprir a deficiência de informação • reconhecem a importância do serviço de limpeza urbana no problema • Verifica-se que as áreas comerciais são as de maior contribuição com as carga
Springs 1990/91 – 4 meses de estudo 299 ha 85% Com/Ind e 15% Res. Coleta em canal aberto Cidade do Cabo 1999 – 3 meses de estudo – subbacias representativas Com: 6,24 ha, Ind: 2,5 ha, Res: 4,7 ha Bolsas no final dos condutos Na rede de drenagem Experiências em quantificação na drenagem urbana África do Sul:
Coburg/Melbourne 1994/95 – 12 meses – bacias representativas Ind. Leve: 2,5 ha, Mista: 16 ha, Res: 20 ha Toda a bacia: 150 ha. Saídas das Subbacias Joanesburgo 1995/6 – 800 ha área urbana altamente desenvolvida com zonas Com, Ind e Res. Coleta em canal aberto Austrália:
Conduto na saída da BH Coburg/Melbourne – 50 ha – 35% Comercial e 65% Residencial Sidnei – 1995/96 - 322,5 ha - área urbana altamente desenvolvida com zonas Com,Ind e Res. Conduto na saída da BH Auckland 1996 – bacias representativas Ind: 16 ha, Res: 8,5 e 5,4 ha e Com: 14,9 ha Bolsas no final dos condutos Nova Zelândia:
Estruturais e não estruturais Intervenções no meio Mudanças de atitude A gestão dos sólidos envolve medidas para minimizar o total gerado. Este total, entretanto, tem que ser conhecido Isto exige medidas de controle:
Outras Estruturas: Colocadas nas bocas-de-lobo Estruturas de Retenção Diminuem a freqüência de limpeza Autolimpantes Em geral precisam de altas cargas
Estruturas flutuantes: alguma eficiência em locais com velocidades baixas Redes: Também são em um programa de gerenciamento mais presente
O exemplo de Auckland Alguns resíduos tiveram redução de mais de 50% na carga Aplicação conjunta de medidas Estruturais e Não Estruturais Melhoria dos Serviços urbanos Regulação dos empreendimentos Mecanismos para redução das fontes de produção Exemplo: eliminação do uso de sacolas de plástico para supermercados
Minimização GerenciamentoIntegrado Cada resíduo no seu lugar Redução, Reuso e Reciclagem, nesta ordem Na área específica de resíduos sólidos
Estudo de caso: quantificação em uma bacia hidrográfica urbana
Porto Alegre Sistema de Gerenciamento Integrado - 1990 Coleta seletiva, Resíduos Ind., Serviços de Saúde, Aterros San.e de Inertes • A bacia situada inteiramente em Porto Alegre • área de drenagem de 1,92 km2 • Uso do solo: • 21% comercial (duas das principais avenidas) • 42% de área residencial • restante com áreas verdes com grande declividade
Tipos Coletados Domiciliar e Vilas Seletivo Comercial Industrial Varrição Focos Caliça RSSS (infectante ou comum),... 9 seções de limpeza urbana, 1 de coleta seletiva e 1 de coleta especial - DMLU Espacialmente: Coleta domiciliar terceirizada em toda a cidade
seções Domiciliar propriamente dito – setores: Coleta em Vilas sob responsabilidade das seções
6 Subbacias: cabeceiras - 20% de declividade e parte inferior plana 5 drenam para a BR do parque - uma diretamente para a CB12
71% sob responsabilidade da SUDESTE Coletas e Limpeza Urbana Seletiva, Domiciliar sem Vilas, Varrição 29% sob responsabilidade da CRUZEIRO Varrição
0,4 km/ha 8 meses 0,52 kg/hab/dia Setores de coleta domiciliar e seção sudeste de varrição 0,24 km/ha em média observados
Coleta Pesagem na Estação de Transbordo 0,16 km/ha Freq. de Varrição, Bairros e Coleta da Varrição
Qmáx de projeto 16,159 m3/s Vol de projeto 12.619 m3 Canal da José de Alencar e Bacia de Retenção
Casa de Bombas 4 bombas -Qmáx de projeto 5 m3/s
Foram realizadas visitas a CB12 no período de estudo, pesando e caracterizando o material que atingia o poço Freqüência de visitas: pelo menos 2 vezes por semana Materiais, Métodos e Observações de Campo
Comum a presença de aguapés Retiram material menor que 5 cm, aumentando a eficiência Eficiência: 65% e 100% O resíduo que atingiu o poço foi retirado e posto para secar. No poço, a malha é de 5 cm. O resíduo chega ao poço por efeito do escoamento ou pela sucção das bombas
Lixo: 195,74 kg (balança) – correção = 287,81 kg, resultando em 68,01% de eficiência no período. 1,5 kg/ha em 8 meses (2,25 kg/ha/ano) Caracterização:Plásticos 1, PET, Plásticos 2, MADT, vidro, papéis, longa vida, isopor, trapos, espuma, ALA, outros Resultados
Peso do lixo x Precipitação: Tendência sempre de uma relação crescente linear, sobretudo com o intervalo quinzenal Número médio de dias anteriores secos inversamente prop. ao valor coletado mensal Quinzenal: semelhante Semanal: a relação não fica clara.
Mensal Semanal Quinzenal
Caracterização: Plásticos com 77,2% na composição global, em peso Os plásticos (todos os tipos) apareceram em todas as visitas, praticamente
Tipos: Plásticos 1, PET, Plásticos 2, MADT, vidro, papéis, longa vida, isopor, trapos, pedras, ALA, VAMO, outros Composição na varrição da BH quanto há de lixo na varrição ?
40% de plásticos, em peso Resultados da Caracterização em peso Composição média da BH 23% de lixo