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Divaldo Franco. EUROPA 2010. Istambul. Turquia. A Turquia situa-se na fronteira entre a Europa e a Ásia. Istambul, a sua maior cidade, une dois continentes sobre o estreito do Bósforo. A história turca tem milhares de anos.
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Divaldo Franco EUROPA 2010 Istambul
Turquia A Turquia situa-se na fronteira entre a Europa e a Ásia. Istambul, a sua maior cidade, une dois continentes sobre o estreito do Bósforo. A história turca tem milhares de anos. Éfeso, Troia e a casa da Virgem Maria estão situadas na Turquia. A área que compreende a atual Turquia recebeu a influência de numerosas religiões, desde o culto à Natureza dos hattis e dos hititas, até ao moderno Islamismo. Muitos deuses antigos provêm do Médio Oriente. O Cristianismo depressa se estendeu pela Anatólia, graças a Paulo de Tarso que se estabeleceu em sete igrejas no centro e no oeste: Éfeso, Smirna, Pergamon, Thyatira, Sardes, Filadelfia e Laodicea. O Islamismo entrou na Anatólia em 1071 quando os seljúcidas turcos venceram as tropas bizantinas cristãs. Na Turquia existe liberdade de credo. No entanto, 99% são muçulmanos, de modo que a cultura islâmica está presente por todas os lados. A diferença com outros países islâmicos é que a Turquia é uma nação laica. A religião foi separada do Estado e as escolas, universidades e órgãos do governo não funcionam com cerimônias religiosas.A confissão da fé islâmica é "Não existe outro Deus senão Alá e Maomé é o seu profeta". Os muçulmanos rezam cinco vezes ao dia e, pelo menos uma vez na vida, tentam viajar a Meca. O Islamismo reconhece as religiões judaica e cristã. Alá também é o seu Deus. A casa da Virgem Maria, situada próximo de Éfeso, na Anatólia ocidental, também é visitada e venerada por muçulmanos turcos.
Istambul / Turquia A vista clássica de Istambul, com suas torres minaretes característica das mesquitas da cidade.
A antiga Constantinopla, capital do Império Bizantino, hoje Istambul, ainda recepcionando o seu visitante com as ruínas das muralhas de então, recebeu Divaldo Franco para uma conferência sobre a Imortalidade e Comunicação com os Espíritos, no dia 31 de maio. Na foto, na chegada da travessia de barco, do lado europeu para o lado asiático de Istambul, onde a palestra foi realizada.
O evento organizado pela Anadolu Aydınlanma Vakfı (Sociedade Anatoliana para Iluminação) realizou-se no Centro Cultural Municipal, na Rua Bayar Cad. Sok Jester, no lado asiático de Istambul. Divaldo Franco lembrou ao público que as tradições orientais resolveram a questão da Imortalidade do Espírito, pois foram elas que descobriram os chakras, a reencarnação, os diversos mundos habitados pelos Espíritos e outros conceitos espiritualistas e do Espiritismo.
O Ocidente se apoiou na Mitologia grega. Os filósofos Sócrates e Platão afirmavam que o ser, a criatura humana, é constituída de dois elementos: a alma, que é imortal; e a matéria, o corpo, que é transitório e se desagrega.
Daí originaram-se duas correntes de pensamento: o Atomismo, que mais tarde passou a ser chamado de Materialismo; e o da Imortalidade da alma ou Espiritualismo.
Em 1987, o Dr. Michael Persinger publicou um livro sobre o assunto intitulado "Neuropsychological Bases of God Beliefs” (ou Bases neuropsicológicas da crença em Deus)".
Nele, Persinger narra as suas experiências com a tomografia computadorizada, com pósitrons, e constatou que no cérebro humano existe um ponto específico, que se iluminava ao ser pronunciado o nome de Deus, levando-o a afirmar que a criatura humana possui um ponto de Deus no cérebro.
Aclarando um pouco mais, Divaldo disse que, no final da década de 90, do século XX, Danah Zohar, física e filósofa americana, juntamente com o marido, escreveu o livro “Inteligência Espiritual”. Neste livro, de certa forma, Danah antecipa o que seria chamado o “Ponto de Deus” no cérebro, confirmado mais tarde, em 1997, pelo neurologista V. Ramachandran, e recentemente por Dean Hamer, descobridor do Gene de Deus, como sendo a área responsável pelas experiências espirituais do ser humano e pela busca de um sentido para a vida.
Antes de finalizar seu trabalho, Divaldo colocou-se à disposição para responder perguntas, fazendo-lhe o público, de imediato, vários questionamentos. Aplaudido efusivamente, agradeceu a participação de todos, bem como o trabalho carinhoso dos organizadores do evento.
Mais de 280 pessoas compareceram à palestra de Divaldo Franco em Istambul.
Parte da Equipe do Livro de Divaldo, do Rio Grande do Sul, e dois membros da Sociedade para Estudos Espíritas Allan Kardec de Viena/Áustria, acompanharam Divaldo Franco e Nilson de Souza Pereira em sua viagem à Istambul.
Em frente ao local da palestra – o Centro Municipal de Cultura de Kadiköy - o grupo reuniu-se para as fotos de despedida.
Na saída da Mesquita do Sultão Ahmet, mais conhecida como Mesquita Azul, devido aos mosaicos azuis que adornam seu interior.
O Hagia Sofia ( Sagrada Sabedoria) é um monumento de grande beleza arquitetônica e importante para império bizantino e otomano. A igreja cristã foi primeiramente construída por Constantino II (337-361), queimada em tempo de pilhagens e reconstruída por Teodósio II (405) e depois por Justiniano, o Grande. Vários terremotos afetaram parcialmente a igreja, que foi sendo reconstruída e ampliada. Mais tarde, foi transformada em uma mesquita (1453), e agora é um museu. ( Hagia Sofia ao fundo )
A Igreja de São Salvador em Chora (significa nos campos), dedicada a Jesus, é um dos mais belos exemplos de igreja bizantina. Foi construída pelo Imperador Justiniano I (527-565).
O afresco - Ressurreição (Anastasis), na Igreja de Chora - mostra Jesus retirando Adão e Eva de seus sarcófagos, a qual podemos interpretar como a negação do pecado original, substituída por Jesus e pela doutrina Consoladora por Ele prometida, com a lei do perdão e a reencarnação. O pecado original deixa de existir, sendo substituído pela responsabilidade e a possibilidade da reparação, seja nesta vida, ou em outra reencarnação.
No mosaico, A Morte da Virgem, também no interior da igreja de Chora, podemos notar a vida nova no mundo espiritual e a promessa da reencarnação, que estão simbolicamente representadas pelo fato de Jesus receber Maria Santíssima após a sua morte, representada no mosaico por um bebê recém-nascido. A imagem lembra-nos que os primeiros cristãos aceitavam a reencarnação e a vida depois da morte.
O grupo reuniu-se no interior da Igreja de Chora, tendo ao fundo a cena da morte e do “renascimento” de Maria no mundo espiritual, simbolizando o acordar do espírito no mundo espiritual e a promessa da reencarnação, conforme a Doutrina Espírita.
Texto: Paulo Salerno Colaboração: Maria Helena Marcon e Rejane de Santa Helena Músicas: Internet Jorge Moehlecke - jorgejhm@terra.com.br