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EDUCAÇÃO EM SAÚDE EM CRECHES COM FOCO EM RESPIRAÇÃO, HÁBITOS ORAIS E DESENVOLVIMENTO DA FALAMarcia Simões-Zenari, Marília Barbieri Pereira, Lais G. C. Wenceslau, Lidiane D. Silva, Camila A. Quintiliano, Mariana Soares Leme, Maria Beatriz Prescott, Mariangela Lopes BitarCurso de Fonoaudiologia – Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional – Faculdade de Medicina – Universidade de São Paulo
ObjetivosDesenvolver e verificar a efetividade de ações de educação em saúde sobre aspectos referentes à área da Fonoaudiologia de maior interesse para os pais de crianças que frequentam centros de educação infantil. MétodoParticiparam 180 crianças de 5 a 6 anos de 3 centros de educação infantil e suas famílias. Foi enviado questionário aos pais para que indicassem:sua percepção sobre o desenvolvimento das crianças nas áreas de linguagem, audição, fala, mastigação, deglutição, respiração, órgãos fonoarticulatórios e voz; qual dessas áreas seria de maior interesse para troca de informações; quais os meios de comunicação de preferência para este trabalho (reunião, folheto, e-mail, site ou outros).A partir dos dados dos questionários foi preparado material para trabalho junto aos pais e crianças nas áreas de interesse.Posteriormente à realização das ações foi aplicado um questionário final aos pais e analisadas as produções das crianças. Para verificar a efetividade da proposta utilizaram-se medidas descritivas e testes estatísticos para análise dos dados, além da avaliação qualitativa do material produzido pelas crianças.
ResultadosForam devolvidos 111 (62%) questionários. As áreas mais indicadas foram: respiração (27%), hábitos orais (26%) e fala (15%). O meio de comunicação escolhido foi reunião presencial.Houve associação estatística entre as áreas indicadas pelos pais como de interesse e suas queixas em relação ao desenvolvimento dos filhos.Todos os 180 pais foram convidados para as reuniões sobre “Respiração, hábitos orais e sua relação com o desenvolvimento da fala”.Compareceram 37 pais (97% do total que preferiu reunião).73% dos pais indicaram que passariam a ter atitudes mais positivas em relação às áreas abordadas, dentro de suas possibilidades e a partir de sua realidade.Crianças e educadoras participaram ativamente das atividades coletivas em sala de aula. A análise dos cartazes confeccionados na última atividade demonstrou assimilação dos principais conteúdos. ConclusãoAs práticas desenvolvidas foram efetivas, pois houve empoderamento de todos nas áreas trabalhadas, o que só foi possível na medida em se consideraram as particularidades desta população e que todos atuaram de maneira integrada.