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HIDROGRAFIA DO PARANÁ. DESTAQUES sobre a hidrografia do Paraná. DESTAQUES sobre a hidrografia do Paraná.
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DESTAQUES sobre a hidrografia do Paraná • Hidrelétrica de Mauá: maior empreendimento do PAC do governo federal no Paraná, a U.H.E. de Mauá teve a primeira etapa das obras concluídas em Setembro/2009. A Usina Mauá deve entrar em operação comercial em 2011 com potência instalada de 361 megawatts, o suficiente para abastecer uma cidade com um milhão de habitantes. A concessão da hidrelétrica, com um custo estimado em R$ 1,2 bilhão, pertence ao Consórcio Energético Cruzeiro do Sul, (Copel - com 51% de participação - e a Eletrosul Centrais Elétricas). A casa de força ficará na margem direita do Tibagi, no município de Telêmaco Borba (PR), próximo à foz do Ribeirão das Antas. Ocorrerá a formação de um reservatório com quase 80 km de extensão e 84 km² de superfície.
Hidrelétrica de Itaipu: a Itaipu Binacional começa a produzir energia em 05/05/1984, quando entra em operação a primeira das 20 unidades geradoras do projeto. Dezoito delas foram instaladas no espaço de sete anos e em 2007 as 20 turbinas já estavam em plena atividade no Rio Paraná, com um total de 14 mil megawatts instalados, sendo a maior unidade geradora de energia elétrica do mundo. O Brasil utiliza 18 turbinas (10 do Brasil e 8 paraguaias), responsáveis por cerca de 20% de toda eletricidade do país. Em setembro de 2009 um acordo eleva o pagamento pelo excedente de eletricidade exportado pelo Paraguai ao Brasil, de US$ 120 milhões para US$ 360 milhões por ano.
DESTAQUES sobre a hidrografia do Paraná • Bacia do rio Iguaçu: em 2008, quando o IBGE divulgou o Índice de Desenvolvimento Sustentável (IDS), o Rio Iguaçu apareceu como o segundo mais poluído do Brasil, atrás apenas do Tietê, em São Paulo. Quando se considera sua extensão total, a informação não parece correta, no entanto, no trecho do rio que cruza Curitiba, a afirmação é verdadeira. A Sanepar utiliza os mananciais da Bacia do Iguaçu para captação de água, mas não a água do curso do Rio Iguaçu, que está comprometida. O uso dessa água para abastecimento foi feito até o ano de 2001. Em 2006 a estiagem na região de Curitiba levou ao racionamento de água. Os cerca de 1,8 milhões de moradores da cidade adotaram um sistema de rodízio de abastecimento, com o fornecimento interrompido por 26 horas seguidas em cada bairro. A região está no limite do abastecimento.
Clima da região Sul e do Paraná Cfa - Clima subtropical; temperatura média no mês mais frio inferior a 18°C (mesotérmico) e temperatura média no mês mais quente acima de 22°C, com verões quentes, geadas pouco frequentes e tendência de concentração das chuvas nos meses de verão, contudo sem estação seca definida Cfb - Clima temperado propriamente dito; temperatura média no mês mais frio abaixo de 18°C (mesotérmico), com verões frescos, ocorrência de geadas e até neve nas áreas mais elevadas e temperatura média no mês mais quente abaixo de 22°C e sem estação seca definida.
RESUMO SOBRE O CLIMA SUBTROPICAL PREDOMINANTE NO SUL DO PAÍS • O Sul do Brasil é uma região com ocorrência dos fenômenos como neve e geadas (fatores: maiores latitudes do país e áreas com elevadas altitudes); • Apresenta as 4 estações do ano bem definidas; • as chuvas são bem distribuídas ao longo do ano, apresentando uma pluviosidade média de 1400 mm/ano; • A temperatura média anual varia de 13°C na serra catarinense a 21°C no norte do Paraná; • As temperaturas mínimas registradas são em média de -5°C (áreas serranas) e as máximas chegam a 37°C (centro oeste gaúcho) – clima de maior amplitude térmica do Brasil.
Evolução da devastação no estado do Paraná • Paraná: predomínio da Mata com Araucárias (95% devastada) nas áreas planálticas, vegetação de Campos (pampas ou coxilhas) nos chamados Campos Gerais e Mata Atlântica no leste do estado;