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O Que é a Santa Missa?. São Pio X. A santa Missa é a renovação do Sacrifício que Jesus Cristo fez no calvário. (Catecismo Maior de São Pio X). Beato João Paulo II.
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São Pio X A santa Missa é a renovação do Sacrifício que Jesus Cristo fez no calvário. (Catecismo Maior de São Pio X)
Beato João Paulo II “A Igreja vive continuamente do sacrifício redentor, e tem acesso a ele não só através duma lembrança cheia de fé, mas também com um contato atual, porque este sacrifício volta a estar presente, perpetuando-se, sacramentalmente” (Carta Encíclica ECCLESIA DE EUCHARISTIA)
(São João Crisóstomo , Doutor da Igreja) “Nós oferecemos sempre o mesmo Cordeiro, e não um hoje e amanhã outro, mas sempre o mesmo. Por este motivo, o sacrifício é sempre um só.”
“Passado algum tempo, ofereceu Caim frutos da terra em oblação ao Senhor. Abel, de seu lado, ofereceu dos primogênitos do seu rebanho e das gorduras dele; e o Senhor olhou com agrado para Abel e para sua oblação,” (Gn 4, 3-4)
Depois disso, Deus provou Abraão, e disse-lhe: “Abraão!” “Eis-me aqui”, respondeu ele. Deus disse: “Toma teu filho, teu único filho a quem tanto amas, Isaac; e vai à terra de Moriá, onde tu o oferecerás em holocausto sobre um dos montes que eu te indicar.Isaac disse ao seu pai: “Meu pai!” “Que há, meu filho?” Isaac continuou: “Temos aqui o fogo e a lenha, mas onde está a ovelha para o holocausto?”“Deus, respondeu-lhe Abraão, providenciará ele mesmo uma ovelha para o holocausto, meu filho.” Depois, estendendo a mão, tomou a faca para imolar o seu filho.O anjo do Senhor, porém, gritou-lhe do céu: “Abraão! Abraão!” “Eis-me aqui!”“Não estendas a tua mão contra o menino, e não lhe faças nada. Agora eu sei que temes a Deus, pois não me recusaste teu próprio filho, teu filho único.” *Gn 22, 1-2.7.10 -12)
Melquisedeque, rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo, mandou trazer pão e vinho,e abençoou Abrão, dizendo: “Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, que criou o céu e terra!Bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos em tuas mãos!” E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo. (Gn 14, 18-20)
Dizei a toda a assembléia de Israel: no décimo dia deste mês cada um de vós tome um cordeiro por família, um cordeiro por casa. Tomarão do seu sangue e pô-lo-ão sobre as duas ombreiras e sobre a verga da porta das casas em que o comerem. Eis a maneira como o comereis: tereis cingidos os vossos rins, vossas sandálias nos pés e vosso cajado na mão. Comê-lo-eis apressadamente: é a Páscoa do Senhor.12.“Naquela noite, passarei através do Egito, e ferirei os primogênitos no Egito, tanto os dos homens como os dos animais, e exercerei minha justiça contra todos os deuses do Egito. Eu sou o Senhor.13.O sangue sobre as casas em que habitais vos servirá de sinal (de proteção): vendo o sangue, passarei adiante, e não sereis atingidos pelo flagelo destruidor, quando eu ferir o Egito. (Ex 12, 3.5.11-13)
Relação Sacerdócio – SacrifícioFinalidade do sacerdócio
Em verdade, todo pontífice é escolhido entre os homens e constituído a favor dos homens como mediador nas coisas que dizem respeito a Deus, para oferecer dons e sacrifícios pelos pecados. (Hb 5, 1)
Eis os nomes dos filhos de Aarão: Nadab, o mais velho, Abiú, Eleazar e Itamar.São estes os nomes dos filhos de Aarão, sacerdotes que receberam a unção e a investidura sacerdotal. (Nm 3, 11-12) • Eu tomei os levitas em lugar de todos os primogênitos dos israelitas,e, tirados do meio do povo, dei-os inteiramente a Aarão e seus filhos para fazerem o serviço dos israelitas na tenda de reunião, e para fazerem a expiação em favor dos israelitas, de sorte que estes últimos não sejam feridos por nenhuma praga quando se aproximarem do santuário.”(Nm 8, 19)
Farás para teu irmão Aarão vestes sagradas em sinal de dignidade e de ornato.Fala aos homens inteligentes a quem enchi do espírito de sabedoria, para que confeccionem as vestes de Aarão, de sorte que ele seja consagrado ao meu sacerdórcio. Empregarão ouro, púrpura violeta e escarlate, carmesim e linho fino. Farás engastes de ouro e duas correntinhas de ouro puro entrelaçadas em forma de cordões, que fixarás nos engastes. Farás um peitoral de julgamento artisticamente trabalhado, do mesmo tecido que o efod: ouro, púrpura violeta e escarlate, carmesim e linho fino retorcido. Guarnecê-lo-ás com quatro fileiras de pedrarias. Primeira fileira: um sárdio, um topázio e uma esmeralda;1Segunda fileira: um rubi, uma safira, um diamante;terceira fileira: uma opala, uma ágata e uma ametista;quarta fileira: um crisólito, um ônix e um jaspe. Serão engastadas em uma filigrana de ouro. Farás túnicas para os filhos de Aarão, cinturas e tiaras, em sinal de dignidade e de ornato. (Ex 28, 1-3.5.13-15.18-20)
Imperfeição dos Sacrifícios Antigos e Superioridade do Sacrifício de Cristo Enquanto todo sacerdote se ocupa diariamente com o seu ministério e repete inúmeras vezes os mesmos sacrifícios que, todavia, não conseguem apagar os pecados,Cristo ofereceu pelos pecados um único sacrifício e logo em seguida tomou lugar para sempre à direita de Deus (Hb 10, 11-12)
Cristo Cordeiro / Cristo Sacerdote • Cristo Cordeiro – EcceAgnus Dei quitollispeccatamundi (Jo 1, 29) • Cristo Sacerdote – “Ninguém a tira de mim, mas eu a dou de mim mesmo e tenho o poder de a dar, como tenho o poder de a reassumir. Tal é a ordem que recebi de meu Pai.” (Jo 10, 18)
Porém, já veio Cristo, Sumo Sacerdote dos bens vindouros. E através de um tabernáculo mais excelente e mais perfeito, não construído por mãos humanas (isto é, não deste mundo), sem levar consigo o sangue de carneiros ou novilhos, mas com seu próprio sangue, entrou de uma vez por todas no santuário, adquirindo-nos uma redenção eterna. (Hb 9, 11-12)
Profecia de Malaquias Porque, do nascente ao poente, meu nome é grande entre as nações e em todo lugar se oferecem ao meu nome o incenso, sacrifícios e oblações puras. Sim, grande é o meu nome entre as nações - diz o Senhor dos exércitos. (Ml 1, 11)
quando é certo que apareceu uma só vez ao final dos tempos para destruição do pecado pelo sacrifício de si mesmo. Assim Cristo se ofereceu uma só vez para tomar sobre si os pecados da multidão (Hb 9, 26.28)
O sacrifício e o sacerdócio de tal modo estão unidos por determinação de Deus, que tanto um como outro se encontram em cada lei. Como, pois, no Novo Testamento, a Igreja Católica recebeu, por instituição do Senhor, o santo e visível sacrifício da Eucaristia, devemos também confessar que nele há um novo sacerdócio visível e exterior (Concílio de Trento, Sessão XXIII – 1563)
No serviço eclesial do ministro ordenado, é o próprio Cristo que está presente à sua Igreja, como Cabeça do seu corpo, Pastor do seu rebanho, Sumo-Sacerdote do sacrifício redentor, mestre da verdade. É o que a Igreja exprime quando diz que o padre, em virtude do sacramento da Ordem, age in persona Christi Capitis – na pessoa de Cristo Cabeça (CIC 1548)
Sto. Tomás de Aquino – Doutor Angélico “Cristo é a fonte de todo o sacerdócio: pois o sacerdócio da [antiga] lei era figura d'Ele, ao passo que o sacerdote da nova lei age em sua pessoa”
São João Maria Vianney “É o sacerdote quem continua a obra da redenção na terra” “Se bem se compreendesse o que o sacerdote é na terra, morrer-se-ia, não de medo, mas de amor”. “O sacerdócio é o amor do Coração de Jesus”.
São Lourenço Justiniano “Bem alto é o poder que lhes é dado! Quando querem, demudam o pão em corpo de Cristo: Verbo encarnado desde do Céu e desce verdadeiramente à mesa do altar! É-lhes dado um poder que nunca foi outorgado aos anjos. Estes conservam-se junto do trono de Deus; os sacerdotes têm-no nas mãos, dão-no ao povo e eles próprios o comungam”
Portanto, o sacerdote que age in persona Christi Capitis e em representação do Senhor; não age nunca em nome de um ausente, mas na própria pessoa de Cristo Ressuscitado, que se faz presente com sua ação realmente eficaz. O Senhor faz presente sua própria ação na pessoa que realiza estes gestos. (Catequese, 14 de abril de 2010)
Santo Afonso Maria de Ligório “Mais ainda, por uma só missa, dá o sacerdote a Deus maior glória, do que lhe têm dado e hão de dar todos os anjos e santos do Paraíso, incluindo também a Virgem santíssima; porque não lhe podem dar um culto infinito, como o faz um sacerdote celebrando no altar.” ( A selva, pg. 10)
Quando a Igreja celebra a Eucaristia, memorial da morte e ressurreição do seu Senhor, este acontecimento central de salvação torna-se realmente presente e “realiza-se também a obra da nossa redenção”. Este sacrifício é tão decisivo para a salvação do homem que Jesus Cristo realizou-o e só voltou ao Pai depois de nos ter deixado o meio para dele participarmos como se tivéssemos estado presentes.
É esta verdade que desejo recordar mais uma vez, colocando-me convosco, meus queridos irmãos e irmãs, em adoração diante deste Mistério: mistério grande, mistério de misericórdia. Que mais poderia Jesus ter feito por nós? (Beato João Paulo II – Carta Encíclica Ecclesia de Eucharistia)
A par destas luzes, não faltam sombras, infelizmente.De fato, há lugares onde se verifica um abandono quase completo do culto de adoração eucarística. Em algumas Igrejas, existem abusos que contribuem para escurecer a fé e a doutrina católica sobre este admirável sacramento. Às vezes transparece uma compreensão muito redutiva do mistério eucarístico. Despojado do seu valor sacrificial, é vivido como se em nada ultrapassasse o sentido e o valor de um encontro fraterno ao redor da mesa. Além disso, a necessidade do sacerdócio ministerial, que assenta na sucessão apostólica, fica às vezes muito apagada. (Carta Encíclica ECCLESIA DE EUCHARISTIA)
Papa Pio XII O augusto sacrifício do altar não é, pois, uma pura e simples comemoração da paixão e morte de Jesus Cristo, mas é um verdadeiro e próprio sacrifício. (Carta Encíclica Mediator Dei)
São Pio de Pietrelcina Devemos assistir a Santa Missa como assistiram a Santíssima Virgem e as piedosas mulheres. Como assistiu São João Evangelista ao Sacrifício Eucarístico e ao Sacrifício cruento da Cruz.
Como não admirar as exposições doutrinais dos decretos sobre a Santíssima Eucaristia e sobre o Santo Sacrifício da Missa promulgados pelo Concílio de Trento? Aquelas páginas guiaram a teologia e a catequese nos séculos sucessivos, permanecendo ainda como ponto de referência dogmático para a incessante renovação e crescimento do povo de Deus na sua fé e amor à Eucaristia.
Cân. 1. Se alguém disser que na Missa não se oferece a Deus verdadeiro e próprio sacrifício, ou que oferecer-se Cristo não é mais que dar-se-nos em alimento — seja excomungado • Cân. 2. Se alguém disser que Cristo não instituiu os Apóstolos sacerdotes com estas palavras: Fazei isto em memória de mim (Lc 22, 19; l Cor 11, 24), ou que não ordenou que eles e os demais sacerdotes oferecessem o seu Corpo e Sangue — seja excomungado
Cân. 3. Se alguém disser que o sacrifício da Missa é somente de louvor e ação de graças, ou mera comemoração do sacrifício consumado na cruz, mas que não é propiciatório, ou que só aproveita ao que comunga, e que não se deve oferecer pelos vivos e defuntos, pelos pecados, penas, satisfações e outras necessidades — seja excomungado • Cân. 5. Se alguém disser que é impostura celebrar Missas em honra dos Santos com o fim de conseguir a sua intercessão junto a Deus, como é intenção da Igreja — seja excomungado
Cân. 7. Se alguém disser que as cerimônias, as vestimentas e os sinais externos de que a Igreja Católica usa na celebração da Missa são mais incentivos de impiedade do que sinais de piedade — seja excomungado