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Hostilidades do Sinédrio

Hostilidades do Sinédrio.

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Hostilidades do Sinédrio

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Presentation Transcript


  1. Hostilidades do Sinédrio

  2. Devido a grande popularidade que Jesus vinha tendo em todas as cidades e províncias o Sinédrio elaborou um plano de ação: Todos os rabis fariseus e saduceus, todos os escribas e doutores da Lei, todos os hazans dirigentes de sinagogas e outras autoridades foram orientados para reunir provas e arrolar o maior número possível de testemunhas sobre as transgressões feitas, tanto contra a Thora, como contra as regras de conduta, costumes e praxes estabelecidas pelo Sinédrio e em vigor na Palestina.

  3. Jesus e seus discípulos eram constantemente procurados e interrogados por agentes oficiais. A pressão sobre eles era grande e Jesus retirou-se para Naim (próxima ao Monte Tabor) e nesta cidade Jesus foi convidado por Simão – homem rico, rabi fariseu, para participar de uma ceia na casa dele.

  4. Qual deveria ser a intenção de Simão ?

  5. Sabedor da fama de Jesus, dos seus atributos verbais com os fariseus e cumprindo as instruções do Sinédrio, Simão convidou varias pessoas importantes de Naim e com indiscutível idoneidade.

  6. Sabendo, também, de que Jesus não tinha formalidades e rigor quanto aos ritos de purificação pessoal, deu ordem aos escravos que, a todos os convidados oferecessem água para as abluções usuais, menos a Jesus. Em seguida, mandou apresentar-lhe os pãezinhos de costume, envoltos em pano alvo de linho, e todos se escandalizaram por ver Jesus parti-los, sem lavar as mãos, ou reclamar contra essa falta da hospedagem.

  7. “Não é o que entra pela boca que faz dano, mas o que dela sai”.

  8. Maria de Magdala

  9. Adentrou ao local da ceia uma jovem e bela mulher, vestida de panos de cores diferentes e olhando em torno buscou Jesus, reconhecendo-o atirou-se a seus pés, chorando. Logo foi identificada como Myriam (Maria), natural de Magdala, onde possuía uma casa grande e rica. Era a prostituta mais famosa e influente de toda a Palestina e contavam-se às centenas seus admiradores da classe alta, inclusive filhos dos príncipes dos sacerdotes em Jerusalém.

  10. Vendo ela que os pés de Jesus estavam sujos de pó e detritos dos caminhos, sem terem sido lavados, compreendeu logo o que se passava, e, abrindo um frasco de óleo perfumado derramou o perfume nos pés do rabi, e, em seguida, limpou-os com seus bastos e perfumados cabelos arruivados.

  11. “Ele se diz profeta e no entanto não sabe que está sendo homenageado por uma prostituta”.

  12. “Um homem tinha dois devedores de quantias diferentes e a ambos perdoou. Qual dos dois lhe deveria ser mais grato?” “Naturalmente o que devia maior quantia”.

  13. Certamente. Agora, então pondera comigo: tu me convidaste a esta ceia, com o propósito oculto de verificar a minha conduta e as minhas palavras, e convidaste amigos teus para testemunhos do que fosse dito ou feito, comprometendo-me.

  14. Mesmo assim aceitei teu convite; vim à tua casa e tu não me mandaste dar água para lavar as mãos e os pés, como é de costume e como fizeste com os demais convidados. Com isto, obrigaste-me a partir o pão sem lavar as mãos, como também é de praxe, e nada reclamei.

  15. E vem agora esta mulher e me lava os pés com suas lágrimas, unge-os com perfume, enxuga-os com seus cabelos. Apesar de sabê-la pecadora, aceitei também a sua homenagem. Ambos são dois devedores e a ambos, como vês perdoei. Qual dos dois, pois, demonstrou maior gratidão?”

  16. A decepção do rabi fariseu foi tamanha que ficou mudo, o mesmo sucedendo a todos os demais, enquanto Jesus, dirigindo-se à pecadora, disse-lhe: "Levanta-te, filha, teus pecados te são perdoados. Vai em paz". E em seguida retirou-se da casa de Simão, indo hospedar-se na casa do publicano Jochanan, amigo de Levi, onde foi acompanhado pela multidão que estava na rua e que, levantando lanternas nas mãos, manifestava sua alegria dizendo: "teu lugar, rabi, não é entre os teus inimigos, mas entre o povo que te ama e de ti espera a salvação e socorro para suas necessidades.

  17. Após permanecer ali alguns dias, Jesus voltou para Caná e Nazaré, onde ficou algum tempo e depois novamente para Cafarnaum, continuando suas pregações. Mas seus discípulos eram constrangidos a responder perguntas insistentes feitas por fariseus da cidade, que lhes punham questões nestes termos: Não compreendemos o vosso rabi: Ele conhece profundamente a Lei e os profetas; diz, que não veio para destruí-las, mas para confirmá-las, no entanto, transgride a lei a cada passo, desencaminhando o povo. Que dizeis? Ele sabe o que faz, respondiam os discípulos, e obra sempre para o bem de todos. Além disso, é um grande profeta e opera milagres. Sim, retrucavam os interrogantes, mas seus atos destroem suas palavras, e quanto aos seus milagres, não os negamos, mas julgamos que são inspirados por Satã.

  18. Outras vezes interrogavam em outros termos: Vosso rabi não para; anda por toda parte, pregando e curando e falando no reino que não é deste mundo. Que tem ele em vista? Transgride a Lei e os costumes; prega contra a Tora e os sacerdotes do Templo ... porventura quer levantar o povo? - Nada disso. Ele prega a purificação, o arrependimento dos pecados e a redenção pelo amor ao próximo, pois somos todos irmãos, filhos do mesmo Pai Celeste, respondiam os discípulos. - Porventura então acha que os judeus são irmãos dos samaritanos heréticos e dos pagãos impuros? E assim tentavam confundir e comprometer também os discípulos, que acabavam por fugir deles, para não comprometerem ainda mais o seu rabi.

  19. Os fariseus espalhavam pela cidade a versão de que Jesus era inspirado pelo Satan, e, por isso é que fazia curas e milagres que os sacerdotes não podiam fazer. Assim os ânimos de inúmeros moradores foram se acirrando contra Jesus. Muitos discípulos se mostravam atemorizados e alguns começaram a perder a fé no seu rabi.

  20. Após estes fatos delegados do Sinédrio efetuaram uma investigação e chegaram a conclusões de que Jesus era um transgressor da Lei e dos Costumes de Israel principalmente por: Não respeitar o Sábado; Sentar-se à mesa e repartir o pão com pessoas impuras; Blasfemar contra Deus, perdoando pecados. Estas acusações afastaram de vez de muitos discípulos menores.

  21. Maria ao tomar conhecimento destas acusações dirigiu-se a Cafarnaum acompanhada de alguns filhos na esperança de convencê-lo a voltar para casa, pelo menos por um tempo, e não se expor desta maneira ao Sinédrio. Jesus estava na casa da Sogra de Pedro e uma multidão se espremia à porta quando Maria chegou, não havendo como ela entrar o povo transmitiu ao interior da casa a notícia de que Maria estava do lado de fora.

  22. O Divino Mestre penetrando no pensamento de sua Mãe e de seus Irmãos (que discordavam de suas atitudes) respondeu: “Minha mãe e meus irmãos são aqueles que fazem a vontade de meu Pai, que crêem em mim e seguem os meus ensinamentos”

  23. As únicas ligações verdadeiras e permanentes são as que ligam as almas entre si e não os corpos físicos.

  24. Você, se tivesse oportunidade faria como Maria de Magdala ? Como podemos fazer um canal que nos ligue diretamente ao Cristo ? Prece e Trabalho A renuncia dos valores individuais para seguir o Evangelho Explanar sobre a rejeição ao Evangelho Pelo pensamento, palavras e preconceitos. Temos dificuldade em exemplificarmos o Evangelho? Demonstramos sempre o amor fraterno e o perdão dos pecados?

  25. Bibliografia: O Redentor - Cap. 28 a 30 - Edgard Armond - Ed. Aliança Boa Nova - Cap. 20 - Humberto de Campos / Chico Xavier - FEB Maria de Nazaré - Roque Jacintho - Ed. Luz no Lar

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