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Winnicott: A mãe suficientemente boa O ambiente suficientemente bom O desenvolvimento emocional primitivo. Profª Alba Lúcia Dezan Brasília , outubro /2011. O desenvolvimento emocional primitivo.
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Winnicott:A mãe suficientemente boaO ambiente suficientemente bomO desenvolvimento emocional primitivo Profª Alba Lúcia Dezan Brasília, outubro/2011
O desenvolvimento emocional primitivo • Para que ocorra o desenvolvimento emocional satisfatório, é necessário a coexistência de dois fatores primordiais: • Um ambiente que seja favorável ao desenvolvimento (ambiente suficientemente bom), representado pela mãe. • O impulso interno para o desenvolvimento (forças no sentido da vida, da integração e da independência).
A mãe suficientemente boa • A criança vai da dependência absoluta à independência de forma gradativa a provisão ambiental vai de absoluta no princípio a relativa em estágios posteriores do desenvolvimento da criança. • A mãe devotada comum se identifica com o bebê em seus primórdios para depois, gradualmente, se desidentificar... • A mãe suficientemente boa se mantém viva...
A mãe suficientemente boa • A mãe suficientemente boa mantém uma monotonia... • A mãe suficientemente boa sobrevive aos impulsos do bebê... • A mãe suficientemente boa se afasta apenas o tempo necessário... • A mãe suficientemente boa é confiável...
A mãe suficientemente boa • No princípio, a mãe suficientemente boa satisfaz as necessidades do bebê. O desejo fica para depois... • A mãe devotada comum adoece... • A mãe suficientemente boa permite a continuidade do ser... • As falhas maternas nesta fase são sentidas como ameaças de aniquilamento do ser.
A mãe suficientemente boa “A mãe que desenvolve esse estado ao qual chamei de ‘preocupação materna primária’ fornece um contexto para que a constituição da criança comece a se manifestar, para que as tendências ao desenvolvimento comecem a desdobrar-se, e para que o bebê comece a experimentar movimentos espontâneos e se torne dono das sensações correspondentes a essa etapa inicial da vida.” (1956)
O desenvolvimento emocional primitivo “O eu individual tem como início um somatório de experiências tranquilas motilidade espontânea e sensações, retornos da atividade à quietude, e o estabelecimento da capacidade de esperar que haja recuperação depois das aniquilações; aniquilações resultantes das reações contra as intrusões do ambiente.” (1956)
O desenvolvimento emocional primitivo • Existe um período em que o bebê não reconhece a si nem aos outros enquanto pessoas inteiras, não há um reconhecimento do EU, nem do NÃO-EU. Não-integração primária Integração • A desintegração é posterior à integração.
O desenvolvimento emocional primitivo • A integração é possível: • Pelo holding (de fora para dentro) • Pela vivência pulsional (de dentro para fora) • A integração é um estado precário.
O desenvolvimento emocional primitivo • Personalização: integração psique soma. • Questões psicossomáticas • Realização: a possibilidade de reconhecimento do não-eu.