400 likes | 883 Views
Introdução a Kant. Immanuel Kant (1724–1804). Principais obras. Crítica da razão pura – 1781 (1ª ed) Prolegômenos – 1783 Crítica da razão pura – 1787 (2ª ed) Crítica da razão prática – 1788 Crítica da faculdade de julgar – 1790. Introdução.
E N D
Principais obras • Crítica da razão pura – 1781 (1ª ed) • Prolegômenos – 1783 • Crítica da razão pura – 1787 (2ª ed) • Crítica da razão prática – 1788 • Crítica da faculdade de julgar – 1790
Introdução • A filosofia de Kant está a meio caminho entre o empirismo e o racionalismo. • Hume o “despertou de seu sono dogmático”.
Introdução • Não há conhecimento fora do âmbito da experiência possível, como sustentavam os empiristas. • Mas esse conhecimento é revestido de necessidade, como queriam os racionalistas.
Vocabulário kantiano • Conhecer vs. pensar. • Transcendente vs. transcendental. • Puro vs. empírico. • Analítico vs. sintético. • A priori vs. a posteriori. • Fenômeno vs. númeno.
Conhecer e pensar • Conhecer é formular juízos decidíveis, o que, segundo Kant, só pode ocorrer dentro dos limites da experiência possível.
Conhecer e pensar • Mas podemos pensar sobre muitas coisas que não podemos conhecer. • Isso ocorre com as doutrinas metafísicas tradicionais, que pretendem transcender os limites da experiência possível.
Teoria dos juízos • O que é um juízo? • É uma frase, uma proposição.
Juízos • Para Kant, os juízos se dividiam em dois grandes grupos: • Analíticos • Sintéticos
Juízos analíticos vs. sintéticos • Juízos analíticos: são juízos explicativos, que apenas desdobram uma noção já dada em um conceito. • Ex.: “Nenhum solteiro é casado.”
Juízos analíticos vs. sintéticos • Juízos analíticos: são a priori, isto é, podem ser feitos independentemente da experiência. • Precisam apenas seguir o princípio da não-contradição.
Juízos analíticos vs. sintéticos • Juízos sintéticos: são juízos ampliativos, que associam duas noções que não estão contidas uma na outra, e aumentam nosso conhecimento sobre algo. • Ex.: “Alguns corpos são pesados.”, “O fogo queima.”
Juízos analíticos vs. sintéticos • Juízos sintéticos: são tradicionalmente considerados a posteriori, isto é, só podem ser feitos com base na experiência. • Seguem outros princípios além do princípio da não-contradição.
Juízos analíticos vs. sintéticos • O ponto mais polêmico da filosofia de Kant é sustentar que há juízos sintéticos a priori!
Alguns oftalmologistas são mal-humorados.
Como é possível o conhecimento? • Temos certos módulos mentais, que são formas (ou mesmo “fôrmas”!) de perceber as coisas. • A experiência preenche essas “fôrmas”, produzindo o conhecimento.
Módulos mentais Conhecimento! (juízos decidíveis) Experiência
Faculdades • Esse processo envolve, segundo Kant, três faculdades.
Faculdades sensibilidade entendimento razão Intelecto
Faculdades formas puras da intuição sensibilidade entendimento razão conceitos e princípios puros idéias
Funções das faculdades percepção de objetos sensibilidade entendimento razão compreensão de certos conceitos regulamentação do entendimento
fenômenos Hierarquia das faculdades razão (A razão organiza o entendimento.) (O entendimento organiza a experiência.) entendimento sensibilidade
Sensibilidade • Como percebemos os objetos? • Concebemos os objetos como estando localizados no tempo e no espaço. • Não conseguimos conceber algo que não esteja no tempo e no espaço.
Sensibilidade • Tempo e espaço são as formas puras da sensibilidade. • Posso imaginar um espaço sem objetos, mas não um objeto sem espaço!
Resumo • Segundo Kant, conhecer é formular juízosdecidíveis. • Juízos são frases, e podem ser analíticos ou sintéticos. • Os juízos analíticos são explicativos.
Resumo • Os juízos sintéticos são ampliativos. • Segundo Kant, podemos fazer juízos sintéticos independentemente da experiência. • Como? Discursando sobre as faculdades de nosso intelecto.
Resumo • Há, segundo Kant, três faculdades: sensibilidade, entendimento e razão. • A sensibilidade é a faculdade relacionada à percepção. • Ela tem duas formas puras: espaço e tempo.