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Como opera a cultura. A cultura condiciona a visão de mundo do homem. Ruth Benedict escreveu em seu livro O crisântemo e a espada que a cultura é como uma lente através da qual o homem vê o mundo. Exemplo: Floresta Amazônica na visão de um antropólogo e de um Índio Tupi. P.67.
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A cultura condiciona a visão de mundo do homem • Ruth Benedict escreveu em seu livro O crisântemo e a espada que a cultura é como uma lente através da qual o homem vê o mundo. • Exemplo: Floresta Amazônica na visão de um antropólogo e de um Índio Tupi. P.67. • A nossa herança cultural, desenvolvida através de inúmeras gerações, sempre nos condicionou a reagir depreciativamente em relação ao comportamento daqueles que agem fora dos padrões aceitos pela maioria da comunidade. Por isso discriminamos o comportamento desviante. • Exemplo: homossexualismo e prostituição. P.67 e 68. • Mesmo exercícios de atividades consideradas como parte da fisiologia humana podem refletir diferenças de cultura. • Exemplo: Riso p.69
Resumindo, todos os homens são dotados do mesmo equipamento anatômico, mas a utilização do mesmo, ao invés que determinado geneticamente, depende de um aprendizado e este consiste na cópia de padrões que fazem parte da herança cultural do grupo. • Exemplo: p. 70, 71, 72 e 73. • Parto: em pé, deitada sobre as costas, cócoras, e parto sem dor ou humanizado. • Alimentação: formas de comer (mãos, talheres, arroto, prece, educação) e o que comer. • Etnocentrismo: a crença de que seu grupo é o centro da humanidade, ou mesmo a sua única expressão. • Exemplo: p.73 e 74 • Chamar seu grupo de “o povo” ou “os homens” . Os australianos chamavam as roupas de “peles de fantasmas”, pois não acreditavam que os ingleses fossem da humanidade. • A chegada de um estranho em uma determinada comunidade pode ser considerada como quebra da ordem social ou sobrenatural
A cultura interfere no plano biológico • Apatia: no lugar da superestima dos valores de sua própria sociedade, numa dada situação de crise os membros de uma cultura abandonam a crença nesses valores e, consequentemente, perdem a motivação que os mantém unidos e vivos. • Exemplo: Escravos africanos e indígenas com suas terras invadidas. P.75 e 76. • Doenças psicossomáticas: • Crença de que se ver fantasma logo morrerá. • Mortes causadas por feitiçaria. • Mal estar devido a combinação de alimentos. • Sensação de fome. • Cura
Os indivíduos participam diferentemente de sua cultura • Nenhuma pessoa é capaz de participar de todos os elementos de sua cultura. Tanto nas sociedades complexas com um alto grau de especialização, quanto nas simples, onde a especialização refere-se as diferenças de sexo e idade. • Sexo • Idade: força física e acúmulo de experiências; e idade fisiológica e desempenho individual; Idade estabelecida para todos . • Deve existir um mínimo de participação do indivíduo na pauta de conhecimento da cultura a fim de permitir a sua articulação com os demais membros da sociedade
A cultura tem uma lógica própria • Um trabalho fundamental para a compreensão deste problema é o livro de Claude Lévi Strauss, O pensamento selvagem, que refuta a abordagem evolucionista de que as sociedades simples dispõem de um pensamento mágico que antecede o científico e que, portanto, lhe é inferior. • O pensamento mágico forma um sistema bem articulado, independente deste outro sistema que constituíra a ciência, salvo a analogia formal que as aproxima e que faz do primeiro uma expressão metafórica do segundo. • Assim, ao invés de um contínuo magia-religião-ciênica, temos de fato sistemas simultâneos e não-sucessivos na história da humanidade. • Exemplos: p.88,89, 90, 91 e 92