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Estratégias para o desenvolvimento de hábitos alimentares saudáveis em escola Elza Daniel de Mello

Estratégias para o desenvolvimento de hábitos alimentares saudáveis em escola Elza Daniel de Mello. Encontro Anual de Coordenadores SESC – Sorrindo para o Futuro Porto Alegre, 05 de março de 2009. O que são hábitos alimentares saudáveis?. Estratégias. O que é saúde?.

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Estratégias para o desenvolvimento de hábitos alimentares saudáveis em escola Elza Daniel de Mello

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Presentation Transcript


  1. Estratégias para o desenvolvimento de hábitos alimentares saudáveis em escolaElza Daniel de Mello Encontro Anual de Coordenadores SESC – Sorrindo para o Futuro Porto Alegre, 05 de março de 2009

  2. O que são hábitos alimentares saudáveis? Estratégias

  3. O que é saúde? Saúde é um estado de completo bem estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doença. O que são hábitos alimentares saudáveis?

  4. As necessidades nutricionais variam de acordo com • idade • sexo • peso • estatura • atividade física • estado fisiológico • presença de doença • clima

  5. NUTRIÇÃO X PREVENÇÃO • Câncer • Hipertensão arterial sistêmica • Diabete mélito • Osteoporose • Ateriosclerose • Acidente vascular cerebral • Obesidade • Doença dental e oral

  6. À medida que as pessoas envelhecem, o corpo acumula impactos originados de suas escolhas. • Existe a escolha (que pode ser orientada) entre uma vida saudável ou uma provável incapacidade crônica.

  7. Doenças degenerativas: - suscetibilidade hereditária + doença precedente – não controláveis. - escolhas da vida diária (nutrição, fumo, exercício, abuso álcool) – controláveis.

  8. Fatores de risco para doença aterosclerótica Fatores de risco modificáveis: - dislipidemia - tabagismo - sedentarismo - diabete mélito - obesidade - hipertensão arterial A L I M E N T A R H Á B I T O

  9. GUIA ALIMENTAR • Consuma uma variedade de alimentos • Equilibre os alimentos que você consome com atividade física - mantenha ou melhore seu peso • Escolha uma dieta pobre em gordura, gordura saturada, trans e colesterol

  10. GUIA ALIMENTAR • Escolha uma dieta rica em produtos de grãos, vegetais e frutas • Escolha uma dieta moderada em açúcares • Escolha uma dieta moderada em sal e sódio • Beba muita água

  11. Pirâmide Alimentar Pré-Escolares Guia Alimentar para a população brasileira – Ministério da Saúde do Brasil

  12. PIRÂMIDE ALIMENTAR • VARIEDADE • MODERAÇÃO • PROPORCIONALIDADE

  13. Importância da alimentação no primeiro ano de vida

  14. OS DEZ PASSOS PARA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL PARA CRIANÇAS MENORES DE 2 ANOS (Ministério da Saúde, 2002) • PASSO 1 – Dar somente leite materno até os seis meses, sem oferecer água, chás ou qualquer outro alimento. • PASSO 2 – A partir dos seis meses, oferecer de forma lenta e gradual outros alimentos, mantendo o leite materno até os dois anos de idade ou mais. • PASSO 3 – A partir dos seis meses, dar alimentos complementares (cereais, tubérculos, carnes, frutas e legumes) três vezes ao dia se a criança receber leite materno e cinco vezes ao dia se estiver desmamada.

  15. OS DEZ PASSOS PARA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL PARA CRIANÇAS MENORES DE 2 ANOS (Ministério da Saúde, 2002) • PASSO 4 – A alimentação complementar deve ser oferecida sem rigidez de horários, respeitando-se sempre a vontade da criança. • PASSO 5 – A alimentação complementar deve ser espessa desde o início e oferecida de colher; começar com consistência pastosa (papas / purês), e gradativamente aumentar a sua consistência até chegar à alimentação da família.

  16. OS DEZ PASSOS PARA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL PARA CRIANÇAS MENORES DE 2 ANOS (Ministério da Saúde, 2002) • PASSO 6 – Oferecer à criança diferentes alimentos ao dia. Uma alimentação variada é uma alimentação colorida. • PASSO 7 – Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições. • PASSO 8 – Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e outras guloseimas nos primeiros anos de vida. Usar sal com moderação.

  17. OS DEZ PASSOS PARA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL PARA CRIANÇAS MENORES DE 2 ANOS (Ministério da Saúde, 2002) • PASSO 9 – Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos; garantir o seu armazenamento e conservação adequados. • PASSO 10 – Estimular a criança doente e convalescente a se alimentar, oferecendo sua alimentação habitual e seus alimentos preferidos, respeitando a sua aceitação.

  18. ALIMENTAÇÃO NA IDADE PRÉ-ESCOLAR 3 – 6 anos • Desaceleração do crescimento ponderal e estatural que diminuem naturalmente as necessidades de ingestão de alimentos pela criança • Diminuição do valor conferido às refeições lácteas e aumentam o valor atribuído às refeições de sal

  19. ALIMENTAÇÃO NA IDADE PRÉ-ESCOLAR - 3 – 6 anos • Diminuição do apetite particularmente para alimentos oferecidos no almoço e jantar • Ter local definido para refeição • Não fazer “negociações” com a refeição

  20. ALIMENTAÇÃO NO ESCOLAR 7 – 9 ANOS • Adequar a alimentação ao rápido crescimento do início da puberdade até o final da adolescência. • A alimentação variada, incluindo todos os grupos alimentares, evitando-se o consumo de refrigerantes, balas e outras guloseimas.

  21. ALIMENTAÇÃO NO ESCOLAR 7 – 9 ANOS • Orientar o consumo diário e variado de frutas, verduras e legumes. • Controlar a ingestão de sal para prevenção de hipertensão arterial. • Consumir cálcio para formação adequada da massa óssea e profilaxia da osteoporose na vida adulta.

  22. ALIMENTAÇÃO NO ESCOLAR 7 – 9 ANOS • Consumir de forma restrita gorduras saturadas e trans para profilaxia de aterosclerose e doença coronariana na vida adulta. • Controlar ganho excessivo de peso pela adequação da ingestão de alimentos e gasto energético. • Desenvolver atividade física regular.

  23. ALIMENTAÇÃO NO ADOLESCENTE • Ingestão excessiva de açúcares, sódio e gorduras saturadas. • Observa-se deficiência de ingestão de frutas, grãos, fibras e produtos lácteos. • Ausência café da manhã.

  24. FERRO Bife bovino/60g (2,85mg) Carne moída/60g - 4 col.sopa (1,89mg) Peito frango grelhado/60g (0,68mg) Sobre coxa frango assado (1,34mg) Feijão (concha) (2mg) 0-6 m: 0,27 (AI) 7-12 m: 11 1-3 a: 7 3-5 a: 10 9-13 a: 8 14-18 fem: 15 14-18 masc: 11 7 a 15 mg/dia (DRI/RDA 2002) J Am Dietetic Assoc, 2003; 102(11).

  25. CÁLCIO 200ml de leite (240mg) 2 fatias de queijo prato/40g (336mg) 1 ½ fatia de queijo minas/50g (342,5mg) 1 ½ colher de requeijão/45g (67,95mg) 1 pote de iogurte 120ml (200mg) 0-6 m: 210 7-12 m: 270 1-3 a: 500 4-8 a: 800 9-18 a: 1300 270 a 1300 mg/dia(DRI/AI 2002) J Am Dietetic Assoc, 2003; 102(11).

  26. Energia (kcal/dia) EER, 2002

  27. Energia (kcal/dia) Meninos ≠ Meninas ≈ 100 kcal aos 3-6 anos ≈ 150 kcal aos 11 anos ≈ 600 kcal aos 16 anos ≈ 800 kcal aos 18 anos EER, 2002

  28. Como alterar o hábito alimentar? Prestar atenção ao que se mastiga: isso faz bem à saúde a ainda alimenta ao espírito! Comer comendo: saboreando o alimento com gosto e atenção

  29. Como alterar o hábito alimentar? Quem come sem perceber o que está ingerindo, acaba engolindo mais do que precisa, não mastiga direito os alimentos a tem mais dificuldade de digerir! Comer inclui todos os sentidos, não somente o sabor!

  30. DICAS PARA UMA EDUCAÇÃO ALIMENTAR SAUDÁVEL • Tenha disciplina de horários para as refeições • Não torne as guloseimas um hábito • Ofereça as refeições à mesa e com toda a família • Os pais/professores devem dar o exemplo de uma alimentação saudável para as crianças

  31. DICAS PARA UMA EDUCAÇÃO ALIMENTAR SAUDÁVEL • Não substitua uma refeição por um copo de leite • Ofereça os alimentos à criança de forma estimulante • Ofereça uma grande variedade de alimentos • Respeite alguma aversão alimentar

  32. Prevenção primordial - INFÂNCIA • Aproximadamente 50% das crianças obesas têm outros fatores de risco cardiovasculares • Obesidade é mais comum nos primeiros anos de vida, associada com desmame • precoce, práticas dietéticas incorretas • tidas como “normais”, estímulo à • superalimentação

  33. Prevenção primordial - INFÂNCIA • Crianças com padrão precoce de • sedentarismo • Recomendação: estímulo ao hábito e • interesse pela atividade física

  34. Estratégias! • Cientificamente comprovadas? • Difícil grupo controle • Depende da “comunidade” • Não existe um “padrão ouro”

  35. Estratégias! • Sabe-se: essencial uma ação! • É muito difícil ou mesmo frustrante • Sucesso de mudança de hábito de 10% já é considerado excelente!

  36. Estratégia: Educação Nutricional • Variedade de experiências planejadas para facilitar a adoção voluntária de hábitos alimentares ou de qualquer comportamento relacionado à alimentação que conduza à saúde e ao bem-estar.

  37. Planejamento de intervenções • 1) Diagnóstico • 2) Formulação de objetivos • 3) Elaboração de conteúdos programáticos • 4) Definição de métodos e estratégias • 5) Elaboração da avaliação

  38. Planejamento de intervenções • 1) Diagnóstico: analisar situação nutricional do grupo, dados de saúde, segurança alimentar local, comportamentos, recursos humanos, materiais e financeiros

  39. Planejamento de intervenções • 2) Objetivos: expressar mudanças pretendidas, quando realistas mais fácil de serem alcançados (interesse da população alvo, características sócio-econômica-cultural, recursos materiais e humanos disponíveis, embasamento científico dos comportamentos esperados, possibilidade de avaliação posterior.

  40. Planejamento de intervenções • 3) Conteúdo programáticos: necessários para que os objetivos sejam alcançados, não excessivos – informações em excesso comprometem o sucesso da intervenção

  41. Planejamento de intervenções • 4) Metodologia e estratégias: definidas segundo características do conteúdo programático e do público alvo

  42. Planejamento de intervenções • 5) Elaboração da avaliação: instrumento indispensável para assegurar o cumprimento do que foi planejado e reestruturar as atividades, caso necessário.

  43. Planejamento de intervenções • 5) Elaboração da avaliação: avaliar significa efetuar análise crítica, objetiva e sistemática das realizações e resultados de um projeto ou atividade em relação aos objetivos propostos, às estratégias utilizadas e aos recursos alocados.

  44. Planejamento de intervenções • 5) Elaboração da avaliação: deve responder: • Os objetivos foram alcançados? • A implementação da intervenção satisfez às expectativas das diversas pessoas envolvidas e, principalmente, do grupo alvo?

  45. São efetivos os programas que utilizam múltiplas experiências de aprendizagem para facilitar a adoção voluntária de comportamentos relacionados à alimentação e nutrição, e que poderão conduzir à saúde e ao bem-estar.

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