381 likes | 1.05k Views
Clamidiose em Aves. Chlamydophila psittaci. Grupo: Eliane Sanches Karina Calciolari Thais Assumpção. Doenças dos Animais Selvagens Prof: Karin Werther. Introdução e Histórico. Comum em aves silvestres 460 espécies de 30 ordens como:
E N D
Clamidiose em Aves Chlamydophila psittaci Grupo: Eliane Sanches Karina Calciolari Thais Assumpção • Doenças dos Animais Selvagens • Prof: Karin Werther
Introdução e Histórico • Comum em aves silvestres • 460 espécies de 30 ordens como: • Psittaciformes, Columbiformes, Galliformes, Passeriformes, Anserifomes, Falconiformes. • 1874 - Europa- Juergensen descreveu 1º caso em papagaios • 1879 - Ritter – descreveu a doença no humano. • 1895 - Nomeada Psitacose
1929-30 – Europa e EUA – Epidemia de psitacose humana - 300 óbitos – incentivou estudos. • Atribuído a papagaios - gênero Amazona-Importados da Am. Sul • 1966 – Agrupada ao gênero Chlamydia • 1999 o Gênero Chlamydia foi dividido - 2 gênero: • Chlamydophila • Chlamydia • C. psittaci foi agrupada ao gênero Chlamydophila
Etiologia • Bacteria Gram Negativa • Ordem: Chlamydiales • Familia : Chlamydiaceae • Gênero: Chlamydophila • Espécie: Chlamydophilapsittaci
Etiologia • Parasita intracelular obrigatório • Ciclo de desenvolvimento bifásico • CE • CR • Ciclo de desenvolvimento – 48hrs • Parasita energético • Carência de nutrientes → Estado Letárgico • Sorotipos A,B,C,D,E,F.
Epidemiologia • Transmissão • Inalação • Ingestão • Contato direto – secreções ou excreções • Vertical – ovo: embora rara tem sido relatada em galinhas, perus, patos, gansos, gaivotas e alguns psittaciformes • Período de Incubação – de dias a semanas podendo durar anos • Infecção: • Manejo • Susceptibilidade do hospedeiro
Epidemiologia • Aves jovens são mais susceptíveis – eliminam o agente com maior freqüência e maior quantidade. • Aves clinicamente doentes apresentam maior índice de eliminação do agente • Taxa de morbidade - geralmente elevada • Taxa de mortalidade - variável
Sinais Clínicos • Variam com: • Espécie, idade • Estado imunológico • Via de transmissão • Virulência do sorotipo • Infecções concomitantes – • As lesões causadas por infecções bacterianas, virais ou fungicas podem confundir o diagnostico clinico
Sinais Clínicos • 4 Formas: • Superaguda • Aguda • Crônica • Latente
Superagudo • Óbito em poucas horas • Sem sinais clínicos • Aves jovens
Aguda • Comum em psitacídeos • Ara e Amazona e jovens são considerados como mais susceptíveis a infecção aguda. • Manifestações clinicas e inespecíficas • Apatia, sonolência, anorexia, asas pendentes, desidratação, blefarite, conjuntivite, rinite, sinusite, dispnéia,diarréia amarelo esverdeada, poliúria, infertilidade, mortalidade embrionária, e tremores e convulsões nos estágios terminais
Crônica • Sinais clínicos discretos • Emagrecimento progressivo • Conjuntivite • Discretas alterações respiratórias
Inaparente • Sem sinais clínicos • Aves adultas: portadoras • Principal forma • Sorotipos de media e baixa virulência • Alterações Inaparentes: Perda de peso, deficiencia no empenamento, infecção bactéria oportunista • Elimina o microorganismo nas excreções por um longo período de tempo de forma intermitente.
No estado de portador inaparente: • Fatores de estresse como: • Superpopulação • Higiene precária • Má alimentação • Alterações ambientais • Transporte • Infecção concomitante • Levam ao aumento da eliminação dos microorganismo e a susceptibilidade a doença clínica
Alterações Anatomopatológicas • Fígado: • Hepatomegalia, friável, amarelada ou esverdeado, pequenos focos necróticos, • Baço: • Esplenomegalia,consistência mole, focos necróticos esbranquiçados ou petéquias na superfície. • Cavidade Celomática: • Exsudato fibrinoso • Saco Pericárdico • Reação inflamatória evidente
Alterações Anatomopatológicas • Sistema respiratório • Pulmões – Congestos • Sacos Aéreos – Membranas espessadas e opacas, alguns casos com exsudato fibrinopurulento, Aerossaculite • Sinusite • Trato intestinal –congestão - superfície serosa • Conjuntivite
Alterações Histopatologicas • Hepatite necrótica granulomatosa • Hiperplasia de ducto biliar- infecção crônica • Grave infiltrado inflamatório • predominantemente mononuclear • Presença de células gigantes • Infiltrado granulocítico • Hiperplasia das células do SMFag
Diagnóstico • Exame Clínico • Exames complementares* • RX • Hematológico (Leucocitose - heterofilia, basófilia e monocitose) (anemia) • Bioquímicos - ↑AST, ↑ LHD, ↑ CK Obs- Não há alterações patognomonicas sendo apenas sugestíveis da doença Hepatomegalia- um dos sintomas de Clamidiose
Diagnóstico Definitivo • A eliminação intermitente - resultados falsos negativos • Colher amostras subseqüentes em um período de 3 a 5 dias- amostras de diferentes fontes- cloaca traqueia e/ou conjuntiva • Isolamento e/ou detecção agente etiológico: • Laboratórios Especializados • A partir de amostras de: • Conjuntiva, orofaringe,cloaca, fezes ou tecidos das aves suspeitas • Observa-se inclusões intracitoplasmáticas de C. psittaci • a partir de colorações (Gimenez, Macchiavello e Stamp)
Diagnóstico Definitivo • Citologia de esfregaços de tecidos da necropsia • Imunoflorescência Direta • Anticorpos Anti-Chlamydia- corados com substancia fluorescente • Amostras de cloaca, conjuntiva, coana, fezes ou esfregaços de tecidos de aves • Testes Imunoenzimáticos (ELISA- Ag) • Quanto teste é negativo- fazer confirmação por outros testes laboratoriais • Obs- podem ocorrer falsos positivos devido reação cruzada com outros microorganismos
Diagnóstico Definitivo • PCR • Capaz de detectar pequenas quantidades de DNA presentes na amostra • Amostras de swabs e tecidos. • Diagnóstico Sorológico: • Presença de anticorpos anti-Chlamydia • Reação de Fixação de Complemento – Técnica padrão • Imunoflorescência • Microimunoflorescencia • ELISA- Ac • Resultados negativos: infecções iniciais, aves jovens ou imunodeprimidas
Tratamento • Clortetraciclina • Doxiciclina* • 25 a 50 mg /kg – via oral • 75 a 100mg/kg - IM • Oxitetraciclina • Tratamento de suporte • Administrado na ração, via oral ou injetável • As aves devem ser monitoradas durante todo o tratamento e a dose reduzida ou suspensa caso seja detectado hepatotoxicidade. • Evitar dieta com ↑ Ca durante o tratamento
Tratamento • A antibioticoterapia inibe a eliminação do agente pela ave • Não tem ação sobre o CE • Dificil e nem sempre eficaz • Preconizado por 45 dias
Prevenção e Controle • Medidas de limpeza e desinfecção do ambiente e utensílios (sensíveis a agentes que destroem componentes lipídicos da parede celular) • Isolamento e tratamento de infectados • Quarentena • Manejo nutricional e sanitário adequado • Descarte adequado de carcaças e desejos • Vazio sanitário em criados e abatedouros
Referências: • RASO T.F. - Tratado de animais Selvagens- Capitulo 47 • RASO T.F.- Chlamydophila psittaci em psitacídeos de vida livre e cativeiro e suas implicações a saúde publica • RASO T.F.- Detecção de infecção por Chlamydia Psittaci em papagaios do gênero Amazona mantidos em cativeiro • RUPLEY - Manual de Clinica Aviaria – Capitulo 9 • PUZONE G.L. - Clamidiose em Psitacideos • OLIVEIRA Y.T.E www.lorosite.com.br/index/saudeexibe/id/41 acesso dia 12/04/2010