1 / 25

Clamidiose em Aves

Clamidiose em Aves. Chlamydophila psittaci. Grupo: Eliane Sanches Karina Calciolari Thais Assumpção. Doenças dos Animais Selvagens Prof: Karin Werther. Introdução e Histórico. Comum em aves silvestres 460 espécies de 30 ordens como:

Download Presentation

Clamidiose em Aves

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Clamidiose em Aves Chlamydophila psittaci Grupo: Eliane Sanches Karina Calciolari Thais Assumpção • Doenças dos Animais Selvagens • Prof: Karin Werther

  2. Introdução e Histórico • Comum em aves silvestres • 460 espécies de 30 ordens como: • Psittaciformes, Columbiformes, Galliformes, Passeriformes, Anserifomes, Falconiformes. • 1874 - Europa- Juergensen descreveu 1º caso em papagaios • 1879 - Ritter – descreveu a doença no humano. • 1895 - Nomeada Psitacose

  3. 1929-30 – Europa e EUA – Epidemia de psitacose humana - 300 óbitos – incentivou estudos. • Atribuído a papagaios - gênero Amazona-Importados da Am. Sul • 1966 – Agrupada ao gênero Chlamydia • 1999 o Gênero Chlamydia foi dividido - 2 gênero: • Chlamydophila • Chlamydia • C. psittaci foi agrupada ao gênero Chlamydophila

  4. Etiologia • Bacteria Gram Negativa • Ordem: Chlamydiales • Familia : Chlamydiaceae • Gênero: Chlamydophila • Espécie: Chlamydophilapsittaci

  5. Etiologia • Parasita intracelular obrigatório • Ciclo de desenvolvimento bifásico • CE • CR • Ciclo de desenvolvimento – 48hrs • Parasita energético • Carência de nutrientes → Estado Letárgico • Sorotipos A,B,C,D,E,F.

  6. Epidemiologia • Transmissão • Inalação • Ingestão • Contato direto – secreções ou excreções • Vertical – ovo: embora rara tem sido relatada em galinhas, perus, patos, gansos, gaivotas e alguns psittaciformes • Período de Incubação – de dias a semanas podendo durar anos • Infecção: • Manejo • Susceptibilidade do hospedeiro

  7. Epidemiologia • Aves jovens são mais susceptíveis – eliminam o agente com maior freqüência e maior quantidade. • Aves clinicamente doentes apresentam maior índice de eliminação do agente • Taxa de morbidade - geralmente elevada • Taxa de mortalidade - variável

  8. Sinais Clínicos • Variam com: • Espécie, idade • Estado imunológico • Via de transmissão • Virulência do sorotipo • Infecções concomitantes – • As lesões causadas por infecções bacterianas, virais ou fungicas podem confundir o diagnostico clinico

  9. Sinais Clínicos • 4 Formas: • Superaguda • Aguda • Crônica • Latente

  10. Superagudo • Óbito em poucas horas • Sem sinais clínicos • Aves jovens

  11. Aguda • Comum em psitacídeos • Ara e Amazona e jovens são considerados como mais susceptíveis a infecção aguda. • Manifestações clinicas e inespecíficas • Apatia, sonolência, anorexia, asas pendentes, desidratação, blefarite, conjuntivite, rinite, sinusite, dispnéia,diarréia amarelo esverdeada, poliúria, infertilidade, mortalidade embrionária, e tremores e convulsões nos estágios terminais

  12. Crônica • Sinais clínicos discretos • Emagrecimento progressivo • Conjuntivite • Discretas alterações respiratórias

  13. Inaparente • Sem sinais clínicos • Aves adultas: portadoras • Principal forma • Sorotipos de media e baixa virulência • Alterações Inaparentes: Perda de peso, deficiencia no empenamento, infecção bactéria oportunista • Elimina o microorganismo nas excreções por um longo período de tempo de forma intermitente.

  14. No estado de portador inaparente: • Fatores de estresse como: • Superpopulação • Higiene precária • Má alimentação • Alterações ambientais • Transporte • Infecção concomitante • Levam ao aumento da eliminação dos microorganismo e a susceptibilidade a doença clínica

  15. Alterações Anatomopatológicas • Fígado: • Hepatomegalia, friável, amarelada ou esverdeado, pequenos focos necróticos, • Baço: • Esplenomegalia,consistência mole, focos necróticos esbranquiçados ou petéquias na superfície. • Cavidade Celomática: • Exsudato fibrinoso • Saco Pericárdico • Reação inflamatória evidente

  16. Alterações Anatomopatológicas • Sistema respiratório • Pulmões – Congestos • Sacos Aéreos – Membranas espessadas e opacas, alguns casos com exsudato fibrinopurulento, Aerossaculite • Sinusite • Trato intestinal –congestão - superfície serosa • Conjuntivite

  17. Alterações Histopatologicas • Hepatite necrótica granulomatosa • Hiperplasia de ducto biliar- infecção crônica • Grave infiltrado inflamatório • predominantemente mononuclear • Presença de células gigantes • Infiltrado granulocítico • Hiperplasia das células do SMFag

  18. Diagnóstico • Exame Clínico • Exames complementares* • RX • Hematológico (Leucocitose - heterofilia, basófilia e monocitose) (anemia) • Bioquímicos - ↑AST, ↑ LHD, ↑ CK Obs- Não há alterações patognomonicas sendo apenas sugestíveis da doença Hepatomegalia- um dos sintomas de Clamidiose

  19. Diagnóstico Definitivo • A eliminação intermitente - resultados falsos negativos • Colher amostras subseqüentes em um período de 3 a 5 dias- amostras de diferentes fontes- cloaca traqueia e/ou conjuntiva • Isolamento e/ou detecção agente etiológico: • Laboratórios Especializados • A partir de amostras de: • Conjuntiva, orofaringe,cloaca, fezes ou tecidos das aves suspeitas • Observa-se inclusões intracitoplasmáticas de C. psittaci • a partir de colorações (Gimenez, Macchiavello e Stamp)

  20. Diagnóstico Definitivo • Citologia de esfregaços de tecidos da necropsia • Imunoflorescência Direta • Anticorpos Anti-Chlamydia- corados com substancia fluorescente • Amostras de cloaca, conjuntiva, coana, fezes ou esfregaços de tecidos de aves • Testes Imunoenzimáticos (ELISA- Ag) • Quanto teste é negativo- fazer confirmação por outros testes laboratoriais • Obs- podem ocorrer falsos positivos devido reação cruzada com outros microorganismos

  21. Diagnóstico Definitivo • PCR • Capaz de detectar pequenas quantidades de DNA presentes na amostra • Amostras de swabs e tecidos. • Diagnóstico Sorológico: • Presença de anticorpos anti-Chlamydia • Reação de Fixação de Complemento – Técnica padrão • Imunoflorescência • Microimunoflorescencia • ELISA- Ac • Resultados negativos: infecções iniciais, aves jovens ou imunodeprimidas

  22. Tratamento • Clortetraciclina • Doxiciclina* • 25 a 50 mg /kg – via oral • 75 a 100mg/kg - IM • Oxitetraciclina • Tratamento de suporte • Administrado na ração, via oral ou injetável • As aves devem ser monitoradas durante todo o tratamento e a dose reduzida ou suspensa caso seja detectado hepatotoxicidade. • Evitar dieta com ↑ Ca durante o tratamento

  23. Tratamento • A antibioticoterapia inibe a eliminação do agente pela ave • Não tem ação sobre o CE • Dificil e nem sempre eficaz • Preconizado por 45 dias

  24. Prevenção e Controle • Medidas de limpeza e desinfecção do ambiente e utensílios (sensíveis a agentes que destroem componentes lipídicos da parede celular) • Isolamento e tratamento de infectados • Quarentena • Manejo nutricional e sanitário adequado • Descarte adequado de carcaças e desejos • Vazio sanitário em criados e abatedouros

  25. Referências: • RASO T.F. - Tratado de animais Selvagens- Capitulo 47 • RASO T.F.- Chlamydophila psittaci em psitacídeos de vida livre e cativeiro e suas implicações a saúde publica • RASO T.F.- Detecção de infecção por Chlamydia Psittaci em papagaios do gênero Amazona mantidos em cativeiro • RUPLEY - Manual de Clinica Aviaria – Capitulo 9 • PUZONE G.L. - Clamidiose em Psitacideos • OLIVEIRA Y.T.E www.lorosite.com.br/index/saudeexibe/id/41 acesso dia 12/04/2010

More Related