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LINGUÍSTICA II

LINGUÍSTICA II. PROFª. Rose Cléa Universidade Castelo branco. LINGUÍSTICA DO TEXTO. Também chamada de Gramática do texto, observa as relações textuais em seus vários matizes e interseções (Mariangela Rios – UFF)

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LINGUÍSTICA II

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Presentation Transcript


  1. LINGUÍSTICA II PROFª. Rose Cléa Universidade Castelo branco

  2. LINGUÍSTICA DO TEXTO • Também chamada de Gramática do texto, observa as relações textuais em seus vários matizes e interseções (Mariangela Rios – UFF) • Preocupa-se com o tratamento linguístico em unidades maiores do que a palavra, a frase ou o período. • Estuda as relações entre a forma e o sentido que um enunciado produz.

  3. TEXTO Texto ou discurso é uma ocorrência linguística de qualquer extensão, dotada de unidade sociocomunicativa, semântica e formal. (Val,1999) Texto é ocorrência comunicativa que apresenta os sete padrões de textualidade. (Beaugrand e Dressler, 1983) Uma unidade linguística de sentido e forma, falada ou escrita, de extensão variável, dotada de “textualidade’ (...)texto é a unidade comunicativa básica, aquilo que as pessoas têm a declarar umas às outras (Fávero e Koch, 1994)

  4. TEXTUALIDADE Conjunto de características que fazem com que um texto seja considerado um texto, e não apenas uma sequência de frases. (Val, 1999) É a propriedade de um texto semanticamente integrado. A textualidade é formada por fatores: Linguísticos: coesão e coerência Extralinguísticos(ou pragmáticos): intencionalidade, aceitabilidade, informatividade, Situacionalidade e intertextualidade.

  5. Fatores extralinguísticos INTENCIONALIDADE – tarefa do emissor; os meios que utiliza para alcançar seus objetivos; ACEITABILIDADE – tarefa do receptor, refere-se a sua capacidade de atribuir sentido ao que lê ou ouve; SITUACIONALIDADE – refere-se aos elementos responsáveis pela pertinência e relevância do texto ao contexto em que ocorre; Ex.: Maria teve uma indigestão embora o relógio estivesse estragado. (Só fará sentido se para quem sabe do problema de Maria)

  6. Fatores extralinguísticos INFORMATIVIDADE – refere-se ao fato de as ocorrências do texto serem conhecidas ou não; se oferece pouca informação nova ou se for inusitado poderá ser rejeitado. INTERTEXTUALIDADE – muitas vezes um texto tem seu entendimento ligado ao conhecimento de outro texto. Qual a importância da intertextualidade na interpretação dessa publicidade?

  7. Intertextualidade e interpretação em Dom Casmurro (...) Nos quatro cantos do tecto as figuras das estações, e ao centro das paredes os medalhões de César, Augusto, Nero e Massinissa, com os nomes por baixo... Não alcanço a razão de tais personagens. Quando fomos para a casa de Mata-cavalos, já ela estava assim decorada; vinha do decênio anterior. Naturalmente era gosto do tempo meter sabor clássico e figuras antigas em pinturas americanas. O mais é também análogo e parecido. Tenho chacrinha, flores, legume, uma casuarina, um poço e lavadouro. Uso louça velha e mobília velha. (...) (...) Foi então que os bustos pintados nas paredes entraram a falar-me e a dizer-me que, uma vez que eles não alcançavam reconstituir-me os tempos idos, pegasse da pena e contasse alguns. (...) Fiquei tão alegre com esta idéia, que ainda agora me treme a pena na mão. Sim, Nero, Augusto, Massinissa, e tu, grande César, que me incitas a fazer os meus comentários, agradeço-vos o conselho, e vou deitar ao papel as reminiscências que me vierem vindo. Deste modo, viverei o que vivi... (Dom Casmurro. Capítulo II)

  8. Fatores linguísticos COESÃO (forma) - É a manifestação linguística da coerência, constrói-se por meio dos mecanismos gramaticais e lexicais. Elementos coesivos gramaticais: os pronomes anafóricos ou catafóricos, os artigos, a elipse, a concordância, a relação, a correlação entre tempos verbais, as conjunções. Elementos coesivos lexicais – faz-se por meio da reiteração, substituição ou pela associação.

  9. Elementos coesivos gramaticais e lexicais 1)Tudo aconteceu numa terra distante, no tempo em que os bichos falavam... Os urubus, aves por natureza becadas, mas sem grandes dotes para o canto, decidiram que, mesmo contra a natureza, eles haveriam de se tornar grandes cantores. E paraisto, fundaram escolas e importaram professores, gargarejaram dó-ré-mi-fá, mandaram imprimir diplomas, e fizeram competições entre si, para ver quais deles seriam os mais importantes e teriam a permissão de mandar nos outros. 2) E no restaurante, após o jantar, garçons e garçonetes cantaram parabéns para minha mãe. Bolo, velinha e muito balão completaram o cenário.

  10. Coerência Considerada fator fundamental da textualidade, é responsável pelo sentido do texto, envolve aspectos lógicos, semânticos e cognitivos. Quatro meta-regras da coerência: Continuidade – retomada de elementos no decorrer do texto (retomada de conceitos e ideias) Progressão – novas informações que se relacionam ao que já foi dito, novos comentários, transformação dos comentários em novos tópicos.

  11. Coerência • Não-contradição – refere-se ao texto respeitar princípios lógicos elementares, como não fazer generalizações, por exemplo. • Contradição interna – o emissor se contradiz dentro do próprio texto. • Ex.: O homem é fruto do meio. Somos todos iguais e temos consciência disso. • 2) Contradição externa – o texto não pode contradizer o mundo. • Ex.: Todo menino de rua é o bandido do futuro.

  12. Coerência • Articulação - a forma como os fatos e conceitos se encadeiam no texto, relações lógicas de presença e pertinência (causa/consequencia; afirmação/explicação). • Ex.: Fomos ao cinema, por isso não gostamos do filme. • Desde as ciências técnicas quanto às humanas... • Os problemas de articulação podem se dar devido a • Incompletude associativa; • Articulação não pertinente; • Repetição redundante.

  13. Problemas de articulação Incompletude associativa: “Pedro estava andando pela rua, ele não via sua mãe há anos.” Articulação não pertinente: “Não irei ao cinema embora eu estivesse doente” Repetição redundante: “Maria viu Pedro e depois Maria chamou-o e Maria disse a Pedro que estava com saudades dele.”

  14. ANÁLISE DA CONVERSAÇÃO A- Olha , Bete, eu estava pensando... Daí lembrei da festa de amanhã, certo? B-Sim. A- Eu acho que, por exemplo, se eu for cedo vai ficar chato, né, mas também pode ser legal, entende? B- Será? A- Então acho que vou chegar bem tarde, tá? B- Nada disso! Acho que você deve ficar no meio termo, nem cedo nem tarde, entende?

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